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Senadora Damares e oposição leva condenação de Carla Zambelli a CIDH

15 parlamentares, incluindo o filho do ex-presidente Bolsonaro, assinaram o relatório que define a parlamentar como “Presa política”

Por: Redação

16/10/202517h47Atualizado

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Parlamentares da oposição acionaram na quarta-feira (15) uma petição a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que integra a Organização dos Estados Americanos (OEA), contra a sentença da deputada licenciada Carla Zambelli (PL) que foi condenada há 15 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foi presa na Itália em julho.

A ação é liderada pela senadora e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Damares Alves, e reuniu mais 14 parlamentares dos Partidos: Liberal, Novo, Republicanos, Podemos e Progressista. A petição tem o intuito de indicar ao CIDH que a deputada é uma “presa política” e que recomende ao Estado o cumprimento dos tratados internacionais dos quais assume compromisso.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais da senadora, ao lado do filho da acusada, João Zambelli, Damares Alves ressalta que no relatório está contido o que foi visto na prisão quando ela visitou, no dia 19 de setembro, juntamente com o deputado federal Flávio Bolsonaro, Magno Malta e o senador Eduardo Girão.

O relatório enviado a CIDH é formado por sete senadores: Damares Alves (Republicanos-DF); Jorge Seif (PL-SC); Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Izalci Lucas (PL-DF); Eduardo Girão (Novo-CE); Rogério Marinho (PL-RN); Magno Malta (PL-ES). E oito deputados federais: Carlos Jordy (PL-RJ); Bia Kicis (PL-DF); Daniela Reinehr (PL-SC); Evair de Melo (PP-ES); Cabo Gilberto Silva (PL-PB); Júlia Zanatta (PL-SC); Maurício Marcon (Podemos-RS); Coronel Fernanda (PL-MT).

A intenção é mudar a situação de Carla Zambelli, que foi sentenciada seguindo todos os trâmites do processo, por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),  inserção de documentos falsos em 2023 e condenada por porte ilegal de arma. Em maio de 2025, para escapar da condenação, ela deixou o Brasil e foi para a Itália por possuir dupla cidadania. 

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