A Prefeitura de Ilh&eacute;us est&aacute; gerando controv&eacute;rsia ao anunciar que vai destinar R$ 14.123.190,00 para a compra de materiais gr&aacute;ficos e itens promocionais, como calend&aacute;rios, chaveiros e agendas. O preg&atilde;o, aberto recentemente pela gest&atilde;o municipal, prev&ecirc; a contrata&ccedil;&atilde;o de uma empresa para fornecer 79 tipos de servi&ccedil;os gr&aacute;ficos e 34 itens de comunica&ccedil;&atilde;o visual, com um contrato de um ano.
Entre os itens inclu&iacute;dos na lista, destacam-se 50 mil calend&aacute;rios, 12 mil chaveiros personalizados, 3 mil agendas de capa dura e 10 mil canecas pl&aacute;sticas. O valor total, superior a R$ 14 milh&otilde;es, tem gerado questionamentos sobre a prioridade de tais aquisi&ccedil;&otilde;es em um momento de escassez de recursos p&uacute;blicos para &aacute;reas fundamentais, como sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e infraestrutura.
A escolha de destinar uma quantia t&atilde;o significativa para itens que, &agrave; primeira vista, parecem ser voltados para propaganda e marketing tem gerado forte rea&ccedil;&atilde;o entre a popula&ccedil;&atilde;o e especialistas em gest&atilde;o p&uacute;blica. &Eacute; um gasto excessivo em materiais promocionais quando a cidade enfrenta s&eacute;rias dificuldades em &aacute;reas essenciais. Esse tipo de despesa n&atilde;o faz sentido, especialmente quando h&aacute; outras prioridades urgentes, como investimentos em sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e saneamento b&aacute;sico.
A cr&iacute;tica &eacute; ainda mais contundente quando se considera o impacto dessas aquisi&ccedil;&otilde;es no or&ccedil;amento da cidade. A prefeitura de Ilh&eacute;us j&aacute; enfrenta desafios financeiros em diversas frentes, com aumento de custos e limita&ccedil;&otilde;es em recursos para projetos mais estruturais. O dinheiro destinado a itens promocionais, muitas vezes utilizados em a&ccedil;&otilde;es de marketing institucional, poderia ser investido de forma mais eficaz em &aacute;reas que afetam diretamente o bem-estar da popula&ccedil;&atilde;o.
A justificativa para a aquisi&ccedil;&atilde;o dos materiais gr&aacute;ficos &eacute;, em grande parte, a necessidade de disseminar informa&ccedil;&otilde;es e fortalecer a comunica&ccedil;&atilde;o com os cidad&atilde;os. No entanto, o volume de itens solicitados como 50 mil calend&aacute;rios e 12 mil chaveiros, levanta d&uacute;vidas sobre a real necessidade desses objetos, especialmente quando a cidade j&aacute; enfrenta car&ecirc;ncias em setores fundamentais.
Para muitos, a compra de produtos como chaveiros personalizados e canecas pl&aacute;sticas parece um claro exemplo de desperd&iacute;cio de dinheiro p&uacute;blico, em vez de um investimento estrat&eacute;gico. O questionamento &eacute;: at&eacute; que ponto esse tipo de "presente" realmente contribui para a melhoria da qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o?
Enquanto a prefeitura investe milh&otilde;es em itens promocionais, moradores de Ilh&eacute;us continuam a sofrer com problemas estruturais, como ruas mal-conservadas, falta de atendimento m&eacute;dico em postos de sa&uacute;de e escolas p&uacute;blicas com infraestrutura prec&aacute;ria. 
A gest&atilde;o de recursos p&uacute;blicos deve ser voltada para atender as necessidades mais urgentes da popula&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o para agradar um p&uacute;blico-alvo restrito com objetos promocionais. A escolha por gastar uma quantia t&atilde;o alta com materiais que pouco agregam ao bem-estar da comunidade est&aacute;, sem d&uacute;vida, gerando mais questionamentos do que elogios.
Em tempos de crise fiscal e de crescente exig&ecirc;ncia por transpar&ecirc;ncia na administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, o papel da fiscaliza&ccedil;&atilde;o e do controle social se torna ainda mais relevante. A popula&ccedil;&atilde;o de Ilh&eacute;us e os &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis pela fiscaliza&ccedil;&atilde;o precisam questionar o uso dos recursos p&uacute;blicos e exigir uma gest&atilde;o mais respons&aacute;vel e alinhada com as reais necessidades da cidade.

Em uma opera&ccedil;&atilde;o de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o e ao desvio de recursos p&uacute;blicos, a Pol&iacute;cia Civil da Bahia prendeu, nesta ter&ccedil;a-feira (17), uma ex-servidora da Funda&ccedil;&atilde;o de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba). Ela &eacute; acusada de desviar mais de R$ 500 mil destinados ao atendimento da sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o baiana. A a&ccedil;&atilde;o que contou com a participa&ccedil;&atilde;o da Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab), &eacute; sem d&uacute;vida, um exemplo de como o controle e a vigil&acirc;ncia na administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica podem ajudar a identificar fraudes e combater crimes de desvio de recursos.
De acordo com as investiga&ccedil;&otilde;es, a ex-servidora teria se beneficiado de fraudes em pagamentos realizados por meio do sistema interno da Hemoba. A movimenta&ccedil;&atilde;o dos valores suspeitos foi rastreada, revelando que todos os pagamentos il&iacute;citos foram feitos por um &uacute;nico usu&aacute;rio vinculado diretamente &agrave; ex-servidora.
Al&eacute;m do desvio de recursos, a investiga&ccedil;&atilde;o aponta que houve inser&ccedil;&atilde;o de dados falsos no sistema da Hemoba e uma poss&iacute;vel tentativa de lavagem de dinheiro, com movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras suspeitas em contas banc&aacute;rias de terceiros pr&oacute;ximos &agrave; acusada. Esses ind&iacute;cios tornam o caso ainda mais complexo, e a Pol&iacute;cia Civil j&aacute; cumpre um mandado de busca e apreens&atilde;o em um endere&ccedil;o ligado &agrave; ex-servidora, que se encontra &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.
As investiga&ccedil;&otilde;es foram conduzidas com o apoio de informa&ccedil;&otilde;es compartilhadas pela Sesab, que tem intensificado as a&ccedil;&otilde;es de fiscaliza&ccedil;&atilde;o dentro das suas institui&ccedil;&otilde;es. A pris&atilde;o preventiva foi solicitada devido &agrave; gravidade dos crimes cometidos e &agrave; possibilidade de a ex-servidora tentar prejudicar a continuidade das investiga&ccedil;&otilde;es.
A Secretaria da Sa&uacute;de da Bahia, por meio de suas unidades de controle interno, tem sido essencial para a descoberta do esquema fraudulento. A Sesab n&atilde;o apenas contribuiu com as investiga&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m tem se destacado por suas iniciativas de preven&ccedil;&atilde;o e fiscaliza&ccedil;&atilde;o para garantir que os recursos destinados &agrave; sa&uacute;de sejam utilizados de maneira respons&aacute;vel.
Os recursos desviados eram destinados a a&ccedil;&otilde;es essenciais para a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o baiana, e o preju&iacute;zo pode ter afetado diretamente o atendimento m&eacute;dico de milhares de cidad&atilde;os. A descoberta do esquema de fraudes &eacute; um alerta para a import&acirc;ncia da transpar&ecirc;ncia e controle interno em &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, principalmente em um setor t&atilde;o sens&iacute;vel quanto o da sa&uacute;de.
Agora, com a ex-servidora sob cust&oacute;dia, a Pol&iacute;cia Civil dar&aacute; continuidade &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es para identificar outros poss&iacute;veis envolvidos e garantir a repara&ccedil;&atilde;o dos danos causados aos cofres p&uacute;blicos. A a&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m busca impedir que fraudes semelhantes ocorram em outras &aacute;reas da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.

A chamada PEC da Blindagem, aprovada nesta ter&ccedil;a-feira (16) pela C&acirc;mara dos Deputados com apoio de 22 parlamentares da bancada baiana, j&aacute; encontra forte resist&ecirc;ncia no Senado. O alerta partiu do senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ), que foi direto: &ldquo;Essa PEC n&atilde;o passa no Senado de jeito nenhum.&rdquo;
A proposta, que exige autoriza&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via do Congresso para abertura de a&ccedil;&otilde;es penais contra parlamentares, torna secreto o voto sobre pris&otilde;es de deputados e senadores e ainda expande o foro privilegiado para presidentes de partidos, &eacute; vista como uma tentativa expl&iacute;cita de blindar pol&iacute;ticos contra investiga&ccedil;&otilde;es da Justi&ccedil;a, especialmente em tempos de alta desconfian&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; classe pol&iacute;tica. 
Otto Alencar foi taxativo ao afirmar que a mat&eacute;ria n&atilde;o alcan&ccedil;ar&aacute; os 49 votos necess&aacute;rios para ser aprovada no Senado. Para se tratar de uma proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC), s&atilde;o exigidos tr&ecirc;s quintos dos votos em dois turnos. Segundo ele, n&atilde;o h&aacute; clima pol&iacute;tico nem respaldo popular para uma medida que coloca um escudo institucional em torno de parlamentares.
"Al&eacute;m de impopular, essa PEC enfrentou forte resist&ecirc;ncia no Senado, principalmente em um ano pr&eacute;-eleitoral. Em 2026, dois ter&ccedil;os dos senadores buscar&atilde;o a reelei&ccedil;&atilde;o. Ningu&eacute;m quer carregar esse contato com o eleitorado", afirmou o senador baiano.
Diferente da C&acirc;mara, onde a admissibilidade &eacute; o primeiro passo, no Senado a CCJ avalia tanto a constitucionalidade quanto o m&eacute;rito da proposta, o que eleva a press&atilde;o sobre o texto e deve dificultar ainda mais sua tramita&ccedil;&atilde;o. A PEC gerou uma onda de cr&iacute;ticas de juristas, organiza&ccedil;&otilde;es civis e movimentos anticorrup&ccedil;&atilde;o, que apontam grave retrocesso institucional.
A proposta foi aprovada na C&acirc;mara com o apoio de 22 deputados baianos, enquanto 14 votaram contra. O voto dos parlamentares da Bahia teve repercuss&atilde;o negativa nas redes sociais, especialmente diante da escalada de esc&acirc;ndalos pol&iacute;ticos que ainda assombram o Congresso Nacional.
A tend&ecirc;ncia agora &eacute; que a press&atilde;o popular sobre os senadores aumente, principalmente sobre aqueles que disputar&atilde;o a reelei&ccedil;&atilde;o em 2026. A PEC, ao que tudo indica, sofreu sua primeira grande reviravolta com a resist&ecirc;ncia da CCJ do Senado, mas os bastidores de Bras&iacute;lia ainda prometem articula&ccedil;&otilde;es do Centr&atilde;o para tentar salvar a proposta.

A C&acirc;mara dos Deputados aprovou nesta ter&ccedil;a-feira (16) a chamada PEC da Blindagem, proposta que imp&otilde;e novos obst&aacute;culos para que parlamentares e presidentes de partidos sejam investigados ou processados judicialmente. O texto, agora encaminhado ao Senado, exige autoriza&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via da pr&oacute;pria C&acirc;mara ou do Senado para que membros do Congresso possam ser processados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida &eacute; criticada por entidades do Judici&aacute;rio, especialistas em direito constitucional e organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade civil por representar um retrocesso no combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o e na responsabiliza&ccedil;&atilde;o de autoridades p&uacute;blicas.
Durante os anos em que propostas similares estiveram em vigor no pa&iacute;s, o Congresso barrou ou arquivou ao menos 253 pedidos do STF para processar parlamentares, segundo dados hist&oacute;ricos do pr&oacute;prio Supremo.
A vota&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m evidenciou uma divis&atilde;o entre os deputados da Bahia. Dos 39 parlamentares que comp&otilde;em a bancada baiana na C&acirc;mara, 22 votaram a favor da PEC, enquanto 14 se posicionaram contra. Tr&ecirc;s deputados estiveram ausentes ou se abstiveram.
Entre os deputados da bancada baiana, 22 votaram a favor do projeto de emenda constitucional. Outros 14 deputados baianos votaram contra o projeto.
Parlamentares que votaram a favor: 
Adolfo Viana (PSDB-BA); Arthur Maia (Uni&atilde;o-BA); Bacelar (PV-BA); Capit&atilde;o Alden (PL-BA); Claudio Cajado (PP-BA); Dal Barreto (Uni&atilde;o-BA); Diego Coronel (PSD-BA); Elmar Nascimento (Uni&atilde;o-BA); F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr (PDT-BA); Gabriel Nunes (PSD-BA); Jos&eacute; Rocha (Uni&atilde;o-BA); Leo Prates (PDT-BA); Leur Lomanto Jr. (Uni&atilde;o-BA); M&aacute;rcio Marinho (Republicanos-BA); M&aacute;rio Negromonte Jr (PP-BA); Neto Carletto (Avante-BA); Paulo Azi (Uni&atilde;o-BA); Paulo Magalh&atilde;es (PSD-BA); Raimundo Costa (Podemos-BA); Ricardo Maia (MDB-BA); Roberta Roma (PL-BA); Rog&eacute;ria Santos (Republicanos-BA). 
Parlamentares que votaram contra: 
Alice Portugal (PCdoB-BA); Antonio Brito (PSD-BA); Charles Fernandes (PSD-BA); Daniel Almeida (PCdoB-BA); Ivoneide Caetano (PT-BA); Jorge Solla (PT-BA); Joseildo Ramos (PT-BA); Josias Gomes (PT-BA); L&iacute;dice da Mata (PSB-BA); Otto Alencar Filho (PSD-BA); Pastor Isid&oacute;rio (Avante-BA); Valmir Assun&ccedil;&atilde;o (PT-BA); Waldenor Pereira (PT-BA); Z&eacute; Neto (PT-BA).
Caso tamb&eacute;m seja aprovada no Senado, a PEC alterar&aacute; o rito de investiga&ccedil;&otilde;es contra congressistas e presidentes de partidos. A partir de ent&atilde;o, qualquer pedido de abertura de processo no STF depender&aacute; de anu&ecirc;ncia da respectiva Casa legislativa, ou seja, do pr&oacute;prio grupo pol&iacute;tico ao qual o investigado pertence.
A aprova&ccedil;&atilde;o da proposta gerou forte rea&ccedil;&atilde;o de entidades como a Transpar&ecirc;ncia Internacional, a Associa&ccedil;&atilde;o dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que consideram a PEC um ataque &agrave; independ&ecirc;ncia do Judici&aacute;rio.
Nas redes sociais, diversos parlamentares que votaram contra a proposta afirmaram que a medida "fere o princ&iacute;pio da igualdade perante a lei" e pode abrir espa&ccedil;o para impunidade. J&aacute; os defensores da PEC argumentam que ela protege o Parlamento de persegui&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas e garante o equil&iacute;brio entre os Poderes.
A proposta segue agora para o Senado Federal, onde precisar&aacute; passar por duas vota&ccedil;&otilde;es com aprova&ccedil;&atilde;o de ao menos 49 senadores para ser promulgada. A expectativa &eacute; de que o tema gere novo embate entre os Poderes, principalmente com o STF.
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A recente decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os repasses de emendas via PIX para nove munic&iacute;pios, incluindo Cama&ccedil;ari, exp&otilde;e mais uma vez o potencial de corrup&ccedil;&atilde;o e o descontrole na gest&atilde;o de recursos p&uacute;blicos no Brasil. A medida, determinada pelo ministro Fl&aacute;vio Dino, veio &agrave; tona ap&oacute;s a Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU) apontar irregularidades no contrato n&ordm; 320/2022, assinado durante a gest&atilde;o do ex-prefeito Elinaldo Ara&uacute;jo (Uni&atilde;o Brasil).
O relat&oacute;rio da CGU, que serviu de base para a a&ccedil;&atilde;o judicial, identificou sinais claros de desvios de recursos. A suspeita &eacute; de que as emendas destinadas a &aacute;reas espec&iacute;ficas foram direcionadas para finalidades completamente diferentes das originalmente previstas, configurando um uso indevido do dinheiro p&uacute;blico. O que parecia ser um processo simples de repasses foi transformado em um caldo de desconfian&ccedil;a e poss&iacute;veis crimes como peculato, corrup&ccedil;&atilde;o, prevarica&ccedil;&atilde;o e uso irregular de verbas p&uacute;blicas.
Embora o valor exato destinado a Cama&ccedil;ari n&atilde;o tenha sido divulgado, a simples possibilidade de desvios j&aacute; &eacute; preocupante. O uso de meios modernos de transfer&ecirc;ncia, como o PIX, tem sido um avan&ccedil;o nas transa&ccedil;&otilde;es financeiras, mas, como visto neste caso, tamb&eacute;m oferece um campo f&eacute;rtil para a manipula&ccedil;&atilde;o de recursos p&uacute;blicos. A rapidez e praticidade do sistema, em muitos casos, s&atilde;o vantajosas. No entanto, quando se trata de dinheiro p&uacute;blico, esses mesmos atributos podem facilitar a oculta&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas il&iacute;citas, como lavagem de dinheiro ou redirecionamento de verbas para fins pessoais.
Em um contexto em que a impunidade muitas vezes prevalece, a falta de resposta de figuras pol&iacute;ticas n&atilde;o &eacute; surpresa. A sociedade brasileira j&aacute; est&aacute; acostumada a esc&acirc;ndalos de corrup&ccedil;&atilde;o que ficam impunes, com poucas consequ&ecirc;ncias para os envolvidos. No entanto, &eacute; necess&aacute;rio um movimento coletivo para que tais pr&aacute;ticas n&atilde;o sejam mais toleradas, e que as investiga&ccedil;&otilde;es sigam at&eacute; suas &uacute;ltimas consequ&ecirc;ncias.
Agora, com o encaminhamento do caso para a Pol&iacute;cia Federal, fica a expectativa de que as investiga&ccedil;&otilde;es revelem mais detalhes sobre os poss&iacute;veis envolvidos e as formas de desvio. Se confirmados os ind&iacute;cios, Elinaldo Ara&uacute;jo poder&aacute; responder por diversos crimes, e o munic&iacute;pio de Cama&ccedil;ari, mais uma vez, ficar&aacute; marcado por um esc&acirc;ndalo de corrup&ccedil;&atilde;o.
A hist&oacute;ria do munic&iacute;pio, que j&aacute; passou por outros epis&oacute;dios controversos, agora se v&ecirc; diante de uma nova oportunidade para fortalecer as institui&ccedil;&otilde;es que zelam pela transpar&ecirc;ncia e pelo controle social. O caso n&atilde;o &eacute; isolado, e precisa servir de alerta para a necessidade de reformas profundas nas formas de gest&atilde;o p&uacute;blica.

O Governo da Bahia deu um passo importante na valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais da educa&ccedil;&atilde;o com o envio &agrave; Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) de um projeto de lei que destina recursos dos precat&oacute;rios do Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza&ccedil;&atilde;o do Magist&eacute;rio (Fundef) para o pagamento de um abono extraordin&aacute;rio aos professores da rede estadual de ensino.
O projeto, que foi publicado no Di&aacute;rio Oficial da ALBA nesta ter&ccedil;a-feira (16), prev&ecirc; o rateio de 20% do valor total dos precat&oacute;rios no montante de R$ 1,731 bilh&atilde;o entre os educadores do Estado. O pagamento, que ocorrer&aacute; exclusivamente em 2025, ser&aacute; realizado de forma proporcional &agrave; carga hor&aacute;ria de cada profissional, beneficiando tanto os professores ativos quanto os aposentados, afastados ou contratados.
Essa iniciativa &eacute; uma resposta direta ao compromisso do governo estadual com a valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais do magist&eacute;rio. O pagamento do abono visa reconhecer o esfor&ccedil;o incans&aacute;vel dos professores e profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, que s&atilde;o pe&ccedil;as fundamentais no processo de constru&ccedil;&atilde;o de uma sociedade mais justa e igualit&aacute;ria.
"Os professores s&atilde;o os pilares do desenvolvimento educacional e, com essa medida, estamos reafirmando nosso compromisso com a valoriza&ccedil;&atilde;o da classe. A educa&ccedil;&atilde;o &eacute; uma prioridade para o nosso governo, e n&atilde;o mediremos esfor&ccedil;os para garantir que nossos educadores sejam devidamente reconhecidos e respeitados", afirmou Jer&ocirc;nimo Rodrigues.
Al&eacute;m disso, a distribui&ccedil;&atilde;o do valor ser&aacute; feita de maneira justa, levando em conta a carga hor&aacute;ria de cada profissional. Isso significa que aqueles que atuam em tempo integral, com maior carga de trabalho, receber&atilde;o um valor proporcionalmente maior, o que reflete uma pol&iacute;tica de valoriza&ccedil;&atilde;o equ&acirc;nime.
O projeto abrange todos os profissionais de magist&eacute;rio, tanto os ativos, efetivos, como os comissionados e contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). A inclus&atilde;o dos servidores aposentados e em afastamento remunerado, desde que constem na folha de pagamento da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o (SEC) em agosto de 2025, amplia o alcance da medida, garantindo que um n&uacute;mero significativo de educadores se beneficie do pagamento.
Vale ressaltar que o abono ser&aacute; classificado como "indenizat&oacute;rio", o que significa que ele n&atilde;o ser&aacute; incorporado ao sal&aacute;rio, aposentadoria ou pens&atilde;o dos benefici&aacute;rios, sendo um pagamento extraordin&aacute;rio e pontual, com o objetivo de recompensar os professores pelo trabalho cont&iacute;nuo em prol da educa&ccedil;&atilde;o.
Com essa medida, o Governo da Bahia reafirma sua confian&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o como motor de transforma&ccedil;&atilde;o social e econ&ocirc;mica. A a&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m refor&ccedil;a o compromisso do Estado com o bem-estar dos profissionais de educa&ccedil;&atilde;o, reconhecendo a import&acirc;ncia da sua contribui&ccedil;&atilde;o para a forma&ccedil;&atilde;o de um futuro melhor para todos os baianos.
A expectativa &eacute; que, com essa inje&ccedil;&atilde;o de recursos, os professores se sintam ainda mais motivados a seguir com o trabalho de excel&ecirc;ncia nas escolas estaduais. Al&eacute;m disso, a a&ccedil;&atilde;o reflete uma pol&iacute;tica p&uacute;blica que visa a justi&ccedil;a social, promovendo a equidade entre os profissionais, independentemente da sua fun&ccedil;&atilde;o ou tempo de servi&ccedil;o.
O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues tamb&eacute;m destacou a import&acirc;ncia de que os deputados estaduais analisem a proposta com urg&ecirc;ncia, para que o pagamento possa ser realizado ainda neste m&ecirc;s, garantindo a celeridade necess&aacute;ria para que os educadores recebam a compensa&ccedil;&atilde;o devida.
Este projeto de lei representa uma vit&oacute;ria para os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o da Bahia, que agora veem o governo estadual reconhecendo e recompensando seus esfor&ccedil;os. Em um momento de desafios para o setor educacional, essa a&ccedil;&atilde;o demonstra a sensibilidade e o compromisso do Governo da Bahia com a qualidade do ensino e com a valoriza&ccedil;&atilde;o de seus principais agentes: os professores.
Com essa medida, o Estado se consolida como exemplo de pol&iacute;tica p&uacute;blica voltada para a valoriza&ccedil;&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o, destacando a import&acirc;ncia da educa&ccedil;&atilde;o como um pilar para o desenvolvimento social e econ&ocirc;mico da Bahia.

A C&acirc;mara Municipal de Salvador viveu mais um epis&oacute;dio de tens&atilde;o com a gest&atilde;o do prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil), ap&oacute;s a aus&ecirc;ncia n&atilde;o justificada do secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o, Thiago Dantas, na reuni&atilde;o marcada para a &uacute;ltima segunda-feira (15). A sess&atilde;o tinha como pauta o Projeto de Lei Complementar que visa regulamentar o acordo firmado entre a Prefeitura e a APLB Sindicato, ap&oacute;s a greve dos servidores da educa&ccedil;&atilde;o municipal.
A expectativa era de que o secret&aacute;rio prestasse esclarecimentos sobre pontos sens&iacute;veis do projeto, que prop&otilde;e mudan&ccedil;as significativas no Plano de Carreira do Magist&eacute;rio, no Fundo Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o e no Programa Dinheiro Direto na Escola. No entanto, a cadeira reservada ao chefe da pasta ficou vazia, sem qualquer justificativa formal encaminhada &agrave; C&acirc;mara.
O epis&oacute;dio gerou forte rea&ccedil;&atilde;o dentro da Casa. O presidente da C&acirc;mara, Carlos Muniz (PSDB), foi direto ao criticar a postura do secret&aacute;rio e do governo municipal. "Se o secret&aacute;rio n&atilde;o poderia vir, deveria ter adiado. Ele n&atilde;o participou das negocia&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o esteve presente nos momentos de crise, quando a C&acirc;mara foi ocupada pelos profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, e agora, ao ser convidado, simplesmente n&atilde;o aparece nem d&aacute; satisfa&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; um desgaste, e o maior prejudicado &eacute; o governo", afirmou.
O mal-estar foi ampliado pela divis&atilde;o entre os vereadores: enquanto uma ala defendia manter a sess&atilde;o e deliberar mesmo sem a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio, outra parte pressionava pelo adiamento, alegando falta de condi&ccedil;&otilde;es para debater com responsabilidade sem os devidos esclarecimentos t&eacute;cnicos.
No fim, prevaleceu o entendimento pelo adiamento da reuni&atilde;o para a pr&oacute;xima segunda-feira, 22 de setembro. O clima, no entanto, &eacute; de frustra&ccedil;&atilde;o e de alerta sobre a forma como o Executivo tem conduzido o di&aacute;logo com o Legislativo, especialmente em pautas delicadas como a da educa&ccedil;&atilde;o, que j&aacute; foi palco de greves, ocupa&ccedil;&otilde;es e desgaste pol&iacute;tico nos &uacute;ltimos meses.
A aus&ecirc;ncia de Dantas n&atilde;o &eacute; um caso isolado. Sua baixa participa&ccedil;&atilde;o durante a greve dos educadores e a falta de envolvimento nas negocia&ccedil;&otilde;es com a categoria v&ecirc;m sendo criticadas por parlamentares e lideran&ccedil;as sindicais. Agora, ao n&atilde;o comparecer a uma sess&atilde;o crucial, o secret&aacute;rio refor&ccedil;a a percep&ccedil;&atilde;o de distanciamento, falta de compromisso institucional e desorganiza&ccedil;&atilde;o dentro da gest&atilde;o Bruno Reis.
Para uma prefeitura que tenta recuperar a imagem ap&oacute;s sucessivos embates com servidores e categorias essenciais, epis&oacute;dios como esse colocam em xeque a capacidade de articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e de gest&atilde;o do pr&oacute;prio prefeito que, at&eacute; o momento, n&atilde;o se pronunciou sobre a aus&ecirc;ncia do secret&aacute;rio.

Nesta segunda-feira (15), a Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA) recebeu a visita da diretora de Gest&atilde;o do Fundo Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (FNSP), Camila Pintarelli, em um encontro que refor&ccedil;a a parceria entre o Governo Federal e o Estado da Bahia. A visita foi realizada no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia da SSP-BA e teve como principal objetivo avaliar a aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos recebidos pela secretaria, al&eacute;m de apresentar as tecnologias, equipamentos e viaturas adquiridos com esses investimentos.
Durante o encontro, o secret&aacute;rio da SSP-BA, Marcelo Werner, detalhou as a&ccedil;&otilde;es implementadas com os recursos da Secretaria Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SENASP). Equipamentos modernos e viaturas especializadas t&ecirc;m sido fundamentais para fortalecer a seguran&ccedil;a p&uacute;blica no estado, e o encontro permitiu uma vis&atilde;o mais aprofundada das inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas aplicadas &agrave; gest&atilde;o da seguran&ccedil;a.
A visita t&eacute;cnica atende a uma exig&ecirc;ncia do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) e visa, al&eacute;m de avaliar a correta aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos, melhorar os processos de repasse e compras p&uacute;blicas. A comitiva da SENASP foi composta por representantes de diversas coordenadorias, como a Coordenadoria-Geral de Transfer&ecirc;ncias Fundo a Fundo, a Coordenadoria-Geral de Conv&ecirc;nios e Contratos de Repasse, a Coordenadoria de Log&iacute;stica e a Coordenadoria-Geral de Licita&ccedil;&otilde;es e Contratos. Cada grupo tem um papel essencial na avalia&ccedil;&atilde;o da capacidade operacional do Fundo Estadual, no apoio &agrave; execu&ccedil;&atilde;o de conv&ecirc;nios e contratos e no aperfei&ccedil;oamento da gest&atilde;o patrimonial.
O secret&aacute;rio Marcelo Werner, destacou a import&acirc;ncia do encontro. "Este &eacute; um momento crucial para fortalecer ainda mais a integra&ccedil;&atilde;o entre o Governo Federal e o Estado da Bahia. Atrav&eacute;s desta visita, conseguimos demonstrar como os recursos repassados pela SENASP est&atilde;o sendo aplicados na melhoria das condi&ccedil;&otilde;es de trabalho das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a e na promo&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a p&uacute;blica em nosso estado", afirmou.
Al&eacute;m da apresenta&ccedil;&atilde;o dos equipamentos, o encontro tamb&eacute;m foi uma oportunidade para o acompanhamento do andamento das a&ccedil;&otilde;es pactuadas entre a SSP-BA e a SENASP. Durante a visita, foram oferecidas orienta&ccedil;&otilde;es sobre a correta aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos, e uma oficina de presta&ccedil;&atilde;o de contas foi realizada para capacitar a equipe da SSP-BA na elabora&ccedil;&atilde;o do Relat&oacute;rio de Gest&atilde;o, garantindo mais transpar&ecirc;ncia e efici&ecirc;ncia na utiliza&ccedil;&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos.
A parceria entre o Governo da Bahia e o Governo Federal tem sido um dos pilares para o fortalecimento da seguran&ccedil;a p&uacute;blica no estado. A presen&ccedil;a dos representantes da SENASP e o comprometimento da SSP-BA com a aplica&ccedil;&atilde;o eficiente dos recursos reafirmam o compromisso de Marcelo Werner e sua equipe em proporcionar &agrave; popula&ccedil;&atilde;o baiana uma seguran&ccedil;a mais robusta e bem estruturada.
Com investimentos cada vez mais focados na moderniza&ccedil;&atilde;o das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a, a SSP-BA segue avan&ccedil;ando na implementa&ccedil;&atilde;o de solu&ccedil;&otilde;es inovadoras, consolidando-se como refer&ecirc;ncia na gest&atilde;o p&uacute;blica de seguran&ccedil;a. O encontro desta segunda-feira simboliza um passo importante para o fortalecimento cont&iacute;nuo da seguran&ccedil;a p&uacute;blica na Bahia.

Com o objetivo de fortalecer o di&aacute;logo entre o Governo da Bahia e os territ&oacute;rios do interior do estado, a Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais (Serin) realizou, neste s&aacute;bado (13), a primeira edi&ccedil;&atilde;o do projeto Serin Itinerante, no munic&iacute;pio de Ibipitanga. A iniciativa, que j&aacute; se destaca como uma importante ferramenta de escuta ativa e aproxima&ccedil;&atilde;o com a popula&ccedil;&atilde;o, reuniu mais de 500 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas, juventudes e representantes de movimentos sociais.
&Agrave; frente do projeto, o secret&aacute;rio Adolpho Loyola comandou os trabalhos com firmeza e sensibilidade, demonstrando o compromisso da Serin com uma gest&atilde;o democr&aacute;tica, participativa e territorializada. &ldquo;Este evento refor&ccedil;a o compromisso do Governo Jer&ocirc;nimo com a escuta ativa e a constru&ccedil;&atilde;o coletiva de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Nossa presen&ccedil;a aqui tem o prop&oacute;sito de ouvir, dialogar e construir junto com quem vive a realidade do territ&oacute;rio&rdquo;, destacou Loyola.
Durante o encontro, as coordena&ccedil;&otilde;es da Serin de Articula&ccedil;&atilde;o Social, Assuntos Federativos, Assuntos Legislativos e de Pol&iacute;ticas para Juventudes, estiveram dispon&iacute;veis para acolher demandas e construir encaminhamentos concretos. A escuta ativa e o di&aacute;logo aberto marcaram o tom da atividade, valorizando o protagonismo local e o papel das institui&ccedil;&otilde;es municipais no fortalecimento das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas estaduais.
O prefeito de Ibipitanga, Beto, destacou a import&acirc;ncia da iniciativa: &ldquo;Ficamos muito felizes com a escolha de Ibipitanga como sede desta primeira edi&ccedil;&atilde;o. Essa escuta promovida pela Serin &eacute; fundamental para que os investimentos e a&ccedil;&otilde;es do Governo do Estado cheguem de forma mais assertiva &agrave; nossa popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
A for&ccedil;a pol&iacute;tica do evento foi refor&ccedil;ada com a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio de Infraestrutura da Bahia, S&eacute;rgio Brito, do deputado estadual Marquinhos Viana, al&eacute;m de prefeitos de Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos, Rio do Pires, Caturama, Jussiape, Novo Horizonte, Paramirim, Dom Bas&iacute;lio, Boquira, Tanque Novo, &Eacute;rico Cardoso e Aba&iacute;ra.
Com o Serin Itinerante, Adolpho Loyola consolida sua atua&ccedil;&atilde;o como uma das principais lideran&ccedil;as do governo estadual na articula&ccedil;&atilde;o entre o Executivo e os munic&iacute;pios, promovendo um di&aacute;logo qualificado, republicano e comprometido com os interesses da Bahia profunda. A iniciativa &eacute; parte da estrat&eacute;gia da Serin de interiorizar suas a&ccedil;&otilde;es e assegurar que todas as regi&otilde;es do estado sejam ouvidas e valorizadas.

Uma opera&ccedil;&atilde;o conjunta entre a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA) e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB) foi realizada neste fim de semana na orla de Lauro de Freitas com o objetivo de coibir a circula&ccedil;&atilde;o irregular de ciclomotores e motocicletas em &aacute;reas destinadas a pedestres e banhistas.
A a&ccedil;&atilde;o aconteceu entre as 10h e 13h deste domingo (14) e resultou no recolhimento de cinco motocicletas irregulares para o p&aacute;tio do Departamento Estadual de Tr&acirc;nsito (Detran), al&eacute;m da aplica&ccedil;&atilde;o de mais de 25 autua&ccedil;&otilde;es por infra&ccedil;&otilde;es de tr&acirc;nsito.
A fiscaliza&ccedil;&atilde;o integra uma estrat&eacute;gia conjunta dos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a e mobilidade urbana para garantir o ordenamento do espa&ccedil;o p&uacute;blico e a seguran&ccedil;a vi&aacute;ria, principalmente em &aacute;reas de grande fluxo de pessoas nos fins de semana.
A opera&ccedil;&atilde;o teve car&aacute;ter n&atilde;o apenas punitivo, mas tamb&eacute;m educativo. A presen&ccedil;a dos agentes busca conscientizar os condutores sobre a import&acirc;ncia de respeitar as normas de tr&acirc;nsito e preservar as &aacute;reas de conviv&ecirc;ncia da orla, garantindo a integridade de todos.
As a&ccedil;&otilde;es foram realizadas no s&aacute;bado (13) e no domingo (14), e devem continuar nos pr&oacute;ximos fins de semana em outros pontos estrat&eacute;gicos do munic&iacute;pio. O foco &eacute; ampliar a presen&ccedil;a do poder p&uacute;blico em &aacute;reas de lazer e combater pr&aacute;ticas que representam risco &agrave; seguran&ccedil;a de moradores e visitantes.
Com a atua&ccedil;&atilde;o integrada entre for&ccedil;as estaduais e municipais, a gest&atilde;o de Lauro de Freitas refor&ccedil;a o compromisso com a seguran&ccedil;a p&uacute;blica e o ordenamento urbano, destacando que o enfrentamento &agrave;s irregularidades no tr&acirc;nsito &eacute; uma das prioridades da administra&ccedil;&atilde;o.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu na noite desta quinta-feira (11), o julgamento da A&ccedil;&atilde;o Penal (AP) 2.668, determinando as penas para os r&eacute;us envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023. O julgamento, que envolveu oito figuras proeminentes da pol&iacute;tica e das For&ccedil;as Armadas, culminou com penas severas, refletindo a gravidade dos crimes cometidos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi o principal r&eacute;u da a&ccedil;&atilde;o, sendo condenado a 27 anos e tr&ecirc;s meses de pris&atilde;o, a pena mais alta entre os envolvidos. O STF o considerou l&iacute;der de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que tentou desestabilizar a ordem democr&aacute;tica do pa&iacute;s. Al&eacute;m da pena privativa de liberdade, Bolsonaro tamb&eacute;m recebeu a imposi&ccedil;&atilde;o de 124 dias-multa, com valor correspondente a dois sal&aacute;rios-m&iacute;nimos cada, al&eacute;m da indeniza&ccedil;&atilde;o coletiva de R$ 30 milh&otilde;es, determinada a todos os r&eacute;us.
Outros ex-integrantes do governo Bolsonaro e das For&ccedil;as Armadas tamb&eacute;m receberam penas elevadas. Entre eles, destacam-se: Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, condenado a 26 anos de pris&atilde;o; Anderson Torres, ex-ministro da Justi&ccedil;a e ex-secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do DF, com 24 anos de pena; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, tamb&eacute;m com 24 anos de pris&atilde;o.
J&aacute; os r&eacute;us com penas mais baixas incluem Alexandre Ramagem, ex-diretor da Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia (Abin), condenado a 16 anos, um m&ecirc;s e 15 dias de pris&atilde;o.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teve uma pena reduzida a dois anos de reclus&atilde;o em regime aberto, em virtude de seu acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada. Ele tamb&eacute;m teve benef&iacute;cios estendidos a seus familiares e garantias de seguran&ccedil;a por parte da Pol&iacute;cia Federal.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, destacou que as penas foram estabelecidas com o objetivo de desencorajar novas tentativas de subvers&atilde;o da ordem democr&aacute;tica no pa&iacute;s. Ele afirmou que a san&ccedil;&atilde;o deve ser proporcional &agrave; gravidade dos atos e servir como um alerta contra a ideia de que &eacute; poss&iacute;vel romper com o Estado de Direito impunemente.
O julgamento sublinha a determina&ccedil;&atilde;o do STF em proteger a democracia e garantir que a&ccedil;&otilde;es que ameacem a estabilidade institucional do Brasil n&atilde;o passem sem puni&ccedil;&atilde;o severa.
Al&eacute;m da pena de pris&atilde;o, os r&eacute;us sofrer&atilde;o outras consequ&ecirc;ncias jur&iacute;dicas e pol&iacute;ticas significativas. A perda de mandatos e a inelegibilidade por oito anos ap&oacute;s o cumprimento das penas foram determinadas para todos os envolvidos. O STF tamb&eacute;m decidiu que o Superior Tribunal Militar (STM) dever&aacute; avaliar a possibilidade de expuls&atilde;o de militares, incluindo Bolsonaro e outros ex-integrantes das For&ccedil;as Armadas, com base na Declara&ccedil;&atilde;o de Indignidade para o Oficialato.
A decis&atilde;o do STF visa n&atilde;o apenas punir os respons&aacute;veis pela tentativa de golpe, mas tamb&eacute;m refor&ccedil;ar a mensagem de que o Brasil continuar&aacute; a zelar por sua democracia. A tentativa de subverter o processo eleitoral e a ordem constitucional enfrentou uma resposta dura da Justi&ccedil;a, sinalizando que qualquer amea&ccedil;a &agrave; estabilidade democr&aacute;tica ser&aacute; tratada com seriedade.
O caso tamb&eacute;m reabre discuss&otilde;es sobre os limites da liberdade pol&iacute;tica, o papel das For&ccedil;as Armadas e da Justi&ccedil;a na manuten&ccedil;&atilde;o da ordem p&uacute;blica, e o futuro da pol&iacute;tica nacional p&oacute;s-crise. Com a aplica&ccedil;&atilde;o dessas penas, o STF deixa claro que o pa&iacute;s n&atilde;o tolerar&aacute; a&ccedil;&otilde;es que desafiem os princ&iacute;pios democr&aacute;ticos e a vontade popular expressa nas urnas.

Adolpho Loyola, secret&aacute;rio estadual de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, foi agraciado na noite desta quinta-feira (11), com o T&iacute;tulo de Cidad&atilde;o Soteropolitano, uma das honrarias mais significativas concedidas pela C&acirc;mara Municipal de Salvador. A solenidade, realizada no Plen&aacute;rio Cosme de Farias, foi um reconhecimento merecido ao trabalho e &agrave; trajet&oacute;ria de um dos principais articuladores pol&iacute;ticos da Bahia, cuja dedica&ccedil;&atilde;o e empenho t&ecirc;m impactado diretamente o desenvolvimento de Salvador e da Bahia.
Natural de Itanh&eacute;m, munic&iacute;pio localizado no Extremo Sul da Bahia, Loyola sempre se destacou pelo seu compromisso com a luta por melhorias sociais e pelo fortalecimento da democracia. Sua hist&oacute;ria come&ccedil;a no movimento estudantil dos anos 1990, onde se fez presente em momentos emblem&aacute;ticos da hist&oacute;ria do pa&iacute;s, como a Revolta do Buzu. Esse engajamento inicial moldou sua trajet&oacute;ria pol&iacute;tica, e foi assim que Adolpho Loyola passou a ser reconhecido n&atilde;o apenas como um ativista, mas como um l&iacute;der comprometido com o bem-estar da sociedade.
Com o passar dos anos, Loyola se consolidou como uma figura central na pol&iacute;tica baiana, passando por diversos cargos de responsabilidade. Sua experi&ecirc;ncia inclui passagens pela Prefeitura de Belmonte, pela C&acirc;mara dos Deputados, pelo Minist&eacute;rio das Comunica&ccedil;&otilde;es e por importantes &oacute;rg&atilde;os federais. Por&eacute;m, foi em sua volta &agrave; Bahia, onde assumiu a Coordena&ccedil;&atilde;o Executiva da Secretaria de Justi&ccedil;a, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, que sua trajet&oacute;ria come&ccedil;ou a se entrela&ccedil;ar ainda mais diretamente com o desenvolvimento de Salvador.
Atualmente, &agrave; frente da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais (Serin), Adolpho Loyola tem se destacado como um dos principais articuladores do governo estadual. Sua miss&atilde;o &eacute; fundamental: estreitar a rela&ccedil;&atilde;o entre o Executivo, o Legislativo e a sociedade civil, visando sempre o bem-estar da popula&ccedil;&atilde;o soteropolitana e baiana.
S&atilde;o v&aacute;rias as a&ccedil;&otilde;es que comprovam o comprometimento de Loyola com o desenvolvimento de Salvador. Projetos como a revitaliza&ccedil;&atilde;o do Centro Hist&oacute;rico, a constru&ccedil;&atilde;o da Via Expressa e da Avenida 29 de Mar&ccedil;o, al&eacute;m da amplia&ccedil;&atilde;o da rede p&uacute;blica de sa&uacute;de, s&atilde;o apenas algumas das iniciativas que trazem o nome de Loyola &agrave; tona. Al&eacute;m disso, sua participa&ccedil;&atilde;o direta na constru&ccedil;&atilde;o de cinco maternidades estaduais, em &aacute;reas como Escada e Narandiba, refor&ccedil;a seu compromisso com a melhoria dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos essenciais para a cidade.
Sua habilidade em articular grandes investimentos para a cidade e a capacidade de transitar com facilidade entre diferentes grupos pol&iacute;ticos s&atilde;o elementos que marcam seu trabalho como secret&aacute;rio. Mais do que um pol&iacute;tico, Loyola &eacute; um verdadeiro elo de liga&ccedil;&atilde;o entre as diversas esferas de poder, algo que tem sido crucial para destravar pautas que impactam positivamente a vida de todos os cidad&atilde;os de Salvador.
Na solenidade de entrega do t&iacute;tulo de Cidad&atilde;o Soteropolitano, Adolpho Loyola, visivelmente emocionado, fez quest&atilde;o de destacar a import&acirc;ncia da homenagem, n&atilde;o apenas para si, mas para todos que caminharam ao seu lado ao longo de sua trajet&oacute;ria. A presen&ccedil;a de sua m&atilde;e e esposa no plen&aacute;rio foi um momento especial, que refletiu o apoio de sua fam&iacute;lia, fundamental em sua jornada.
Em seu discurso, Loyola ressaltou que o t&iacute;tulo n&atilde;o &eacute; apenas um reconhecimento individual, mas sim um s&iacute;mbolo das lutas e conquistas coletivas, de pessoas com quem ele dividiu sonhos e projetos. Ele se referiu ao momento como a &ldquo;consagra&ccedil;&atilde;o de um caminho trilhado com dedica&ccedil;&atilde;o &agrave; Bahia e a Salvador&rdquo;, o que reflete a grandeza de seu trabalho.
O T&iacute;tulo de Cidad&atilde;o Soteropolitano &eacute; apenas o reflexo de um trabalho &aacute;rduo e dedicado, que n&atilde;o busca reconhecimento pessoal, mas sim o progresso e a melhoria da qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o. Ao longo dos anos, Adolpho Loyola tem mostrado que &eacute; poss&iacute;vel fazer pol&iacute;tica com compromisso e responsabilidade, sempre ouvindo as demandas da sociedade e buscando solu&ccedil;&otilde;es concretas para os problemas que enfrentam.
Seja no campo das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, seja na constru&ccedil;&atilde;o de uma agenda de desenvolvimento que une governo e sociedade, o trabalho de Loyola tem sido um exemplo de como a pol&iacute;tica pode ser um ve&iacute;culo para mudan&ccedil;as positivas. Sua capacidade de agir de forma estrat&eacute;gica, garantindo que Salvador e a Bahia avancem em &aacute;reas chave como sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, mobilidade urbana e seguran&ccedil;a, &eacute; um legado que se estender&aacute; por muitos anos.
Adolpho Loyola, com sua trajet&oacute;ria de vida e de trabalho, se tornou um verdadeiro filho de Salvador, n&atilde;o apenas por sua contribui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, mas pela maneira como se entregou ao desafio de melhorar a vida das pessoas que aqui vivem. O T&iacute;tulo de Cidad&atilde;o Soteropolitano &eacute; mais do que merecido e simboliza um reconhecimento a um homem que, desde o in&iacute;cio de sua jornada, sempre se dedicou a servir &agrave; sua terra e &agrave; sua gente.
O trabalho de Loyola n&atilde;o termina aqui. Ele &eacute;, sem d&uacute;vida, uma das grandes figuras pol&iacute;ticas da atualidade na Bahia, e sua trajet&oacute;ria promete continuar a inspirar e a transformar Salvador e a Bahia por muitos anos.

Ap&oacute;s o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros r&eacute;us, o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), se manifestou nas redes sociais nesta quinta-feira (11). O petista considerou a decis&atilde;o um "marco" e destacou que a condena&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a a import&acirc;ncia do Estado de Direito no Brasil.
Em sua publica&ccedil;&atilde;o, Jer&ocirc;nimo afirmou que a senten&ccedil;a do STF "reafirma que ningu&eacute;m est&aacute; acima da lei" e lembrou que as institui&ccedil;&otilde;es brasileiras seguem firmes na defesa da democracia. &ldquo;Essa decis&atilde;o &eacute; um marco em nossa hist&oacute;ria e reafirma que ningu&eacute;m est&aacute; acima da lei. O Brasil mostra ao mundo que as institui&ccedil;&otilde;es est&atilde;o vivas e que n&atilde;o h&aacute; impunidade para quem atenta contra o Estado Democr&aacute;tico de Direito", escreveu o governador.
O petista tamb&eacute;m se comprometeu, como chefe do executivo baiano, a continuar defendendo a Constitui&ccedil;&atilde;o e os princ&iacute;pios democr&aacute;ticos. "Como governador da Bahia, sigo comprometido com a defesa da Constitui&ccedil;&atilde;o, da soberania nacional e do nosso povo. &Eacute; com democracia, justi&ccedil;a e respeito que continuaremos construindo o futuro do Brasil", finalizou.
A condena&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro no STF, que ocorre em meio a uma s&eacute;rie de processos envolvendo o ex-presidente, tem gerado ampla repercuss&atilde;o no cen&aacute;rio pol&iacute;tico nacional. A decis&atilde;o da Corte foi vista por muitos como uma sinaliza&ccedil;&atilde;o de que a justi&ccedil;a, independentemente de figuras pol&iacute;ticas, est&aacute; funcionando, e de que a impunidade n&atilde;o ser&aacute; tolerada.
A manifesta&ccedil;&atilde;o de Jer&ocirc;nimo Rodrigues vem em um momento de grande polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica no Brasil. A condena&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro foi rapidamente comentada por aliados e advers&aacute;rios pol&iacute;ticos, gerando rea&ccedil;&otilde;es divididas em diferentes setores da sociedade.
Enquanto opositores do ex-presidente celebram a decis&atilde;o, considerando-a um triunfo da democracia, aliados de Bolsonaro contestam a imparcialidade das decis&otilde;es do STF, que t&ecirc;m sido alvo de cr&iacute;ticas desde a &uacute;ltima gest&atilde;o.
Com a postura firme de Jer&ocirc;nimo, fica evidente que o governador da Bahia se posiciona, n&atilde;o s&oacute; em defesa das institui&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m como uma figura-chave no apoio &agrave; democracia e aos processos judiciais que visam garantir os direitos fundamentais dos cidad&atilde;os brasileiros.

Mais uma a&ccedil;&atilde;o eficaz da Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria e Ressocializa&ccedil;&atilde;o da Bahia (SEAP) resultou na apreens&atilde;o de material il&iacute;cito e refor&ccedil;ou o compromisso do Governo do Estado com a seguran&ccedil;a do sistema prisional. Na manh&atilde; desta quarta-feira (10), uma mulher foi flagrada tentando entrar no Conjunto Penal de Itabuna com aproximadamente 180 gramas de uma subst&acirc;ncia an&aacute;loga &agrave; maconha escondida junto ao corpo.
A detec&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao uso do BodyScan, tecnologia de escaneamento corporal implantada pela SEAP como parte das pol&iacute;ticas de moderniza&ccedil;&atilde;o e controle no sistema penitenci&aacute;rio. O equipamento identificou um volume suspeito na regi&atilde;o abdominal da visitante, levando &agrave; imediata atua&ccedil;&atilde;o da equipe da Pol&iacute;cia Penal da Bahia.
<img src="https://gestor-epolitica.nvgo.app/assets/0bd7f6ab-3535-4afb-9cee-9de2c8577b98.jpeg?width=477&amp;height=581" alt="">
Ap&oacute;s ser informada sobre as imagens geradas pelo esc&acirc;ner, a mulher confessou a tentativa de introdu&ccedil;&atilde;o da droga e entregou, espontaneamente, o material. Posteriormente, ela passou mal, foi atendida pela equipe de sa&uacute;de da unidade e encaminhada &agrave; Delegacia Territorial de Itabuna, onde foram adotadas as medidas legais cab&iacute;veis.
A a&ccedil;&atilde;o reitera os avan&ccedil;os obtidos sob a gest&atilde;o do secret&aacute;rio Jos&eacute; Castro &agrave; frente da SEAP, que tem priorizado o fortalecimento das estruturas de seguran&ccedil;a, a valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais do sistema prisional e a repress&atilde;o qualificada ao ingresso de materiais il&iacute;citos nas unidades prisionais da Bahia.

A gest&atilde;o do prefeito Bruno Reis em Salvador est&aacute; novamente sob press&atilde;o, desta vez devido a graves irregularidades ambientais no Aterro Metropolitano Centro (AMC). A den&uacute;ncia, formalizada pela Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Munic&iacute;pios e Meio Ambiente (Anamma), aponta que a Prefeitura de Salvador, em parceria com a empresa Bahia Transfer&ecirc;ncia e Tratamento de Res&iacute;duos (Battre), estaria colocando em risco a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental e a sa&uacute;de p&uacute;blica ao expandir ilegalmente a &aacute;rea do aterro sanit&aacute;rio.
De acordo com a den&uacute;ncia, a amplia&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas 8 e 9 do AMC avan&ccedil;a sobre uma &Aacute;rea de Preserva&ccedil;&atilde;o Permanente (APP) de mais de 13 hectares, sem a devida autoriza&ccedil;&atilde;o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama) e sem a realiza&ccedil;&atilde;o de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), que &eacute; exigido por lei para projetos com esse potencial de impacto. O parecer t&eacute;cnico do Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema) tamb&eacute;m j&aacute; havia alertado sobre o risco de supress&atilde;o de vegeta&ccedil;&atilde;o protegida, contamina&ccedil;&atilde;o de cursos d'&aacute;gua e danos ao len&ccedil;ol fre&aacute;tico.
A falta de transpar&ecirc;ncia da gest&atilde;o municipal, que prorroga contratos com empresas sem o devido processo de fiscaliza&ccedil;&atilde;o e licenciamento ambiental, tem gerado s&eacute;rias preocupa&ccedil;&otilde;es entre ambientalistas e cidad&atilde;os da capital baiana. A amplia&ccedil;&atilde;o do aterro, que j&aacute; est&aacute; afetando o ecossistema local, inclui a destrui&ccedil;&atilde;o de um rio na regi&atilde;o, que foi transformado em um dep&oacute;sito de res&iacute;duos. Para agravar ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o, a Prefeitura de Salvador n&atilde;o cumpriu as normas da ABNT, que exigem uma dist&acirc;ncia m&iacute;nima de 200 metros entre aterros e corpos h&iacute;dricos, colocando em risco a qualidade da &aacute;gua consumida pela popula&ccedil;&atilde;o e a biodiversidade da regi&atilde;o.
A prorroga&ccedil;&atilde;o do contrato com a Battre por mais 20 anos, sem um plano claro de mitiga&ccedil;&atilde;o dos impactos ambientais, n&atilde;o apenas coloca em risco a fauna e a flora da &aacute;rea, mas tamb&eacute;m exp&otilde;e os moradores das comunidades vizinhas a um potencial aumento da polui&ccedil;&atilde;o e contamina&ccedil;&atilde;o. A falta de a&ccedil;&atilde;o efetiva por parte da gest&atilde;o de Bruno Reis diante das in&uacute;meras den&uacute;ncias e alertas de especialistas e organiza&ccedil;&otilde;es ambientais revela uma clara desconex&atilde;o entre o discurso de sustentabilidade e a pr&aacute;tica da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.
O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) j&aacute; foi acionado, com pedidos para que um inqu&eacute;rito civil seja aberto e que o contrato aditivo com a Battre seja suspenso. A esperan&ccedil;a &eacute; que a press&atilde;o da sociedade e das entidades ambientais possa resultar em uma revis&atilde;o urgente das decis&otilde;es tomadas pela Prefeitura e em medidas que realmente protejam o meio ambiente e a sa&uacute;de dos cidad&atilde;os.
A crise no Aterro Metropolitano Centro n&atilde;o &eacute; um caso isolado dentro da gest&atilde;o de Bruno Reis. A falta de um planejamento ambiental robusto e de fiscaliza&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas que afetam diretamente o meio ambiente tem sido uma constante. A recente situa&ccedil;&atilde;o envolvendo o aterro &eacute; apenas um reflexo de uma administra&ccedil;&atilde;o que falha em cumprir com a legisla&ccedil;&atilde;o e em priorizar o bem-estar coletivo em favor de interesses privados.
Os moradores de Salvador, principalmente das &aacute;reas pr&oacute;ximas ao aterro metropolitano, est&atilde;o cada vez mais conscientes da amea&ccedil;a que a gest&atilde;o atual representa para o futuro da cidade. Mais do que nunca, &eacute; necess&aacute;rio um compromisso real com a sustentabilidade e com o respeito &agrave;s normas ambientais, n&atilde;o como uma a&ccedil;&atilde;o pontual, mas como parte de uma pol&iacute;tica p&uacute;blica cont&iacute;nua.
Se a Prefeitura de Salvador e a gest&atilde;o de Bruno Reis n&atilde;o se comprometerem a reverter o quadro atual, a cidade poder&aacute; ver s&eacute;rios danos irrepar&aacute;veis ao meio ambiente e &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica. Espera-se que o MPF atue com firmeza e que a popula&ccedil;&atilde;o baiana, pressione as autoridades a tomar as atitudes necess&aacute;rias para preservar o que ainda resta dos nossos recursos naturais.

O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, refor&ccedil;ou seu compromisso com a moderniza&ccedil;&atilde;o e a melhoria da infraestrutura do estado, ao anunciar, nesta ter&ccedil;a-feira (9), a cria&ccedil;&atilde;o da Secretaria Estadual para Assuntos do Sistema Rodovi&aacute;rio e da Ponte Salvador-Itaparica (Seponte). A decis&atilde;o foi formalizada durante uma reuni&atilde;o com deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e visa atender a demandas hist&oacute;ricas de mobilidade e conectividade.
A Seponte ser&aacute; a respons&aacute;vel por coordenar projetos estrat&eacute;gicos essenciais para o desenvolvimento do transporte no estado, com destaque para a constru&ccedil;&atilde;o da t&atilde;o aguardada Ponte Salvador-Itaparica, a expans&atilde;o do metr&ocirc; de Salvador, a implementa&ccedil;&atilde;o do VLT (Ve&iacute;culo Leve sobre Trilhos) e a constru&ccedil;&atilde;o de uma nova rodovi&aacute;ria para a capital baiana. A cria&ccedil;&atilde;o da secretaria reflete a prioridade do governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues em transformar a infraestrutura baiana para um futuro mais integrado e acess&iacute;vel.
"Estamos falando de projetos que v&atilde;o mudar a realidade de milh&otilde;es de baianas e baianos. A Ponte Salvador-Itaparica, a expans&atilde;o do metr&ocirc;, o VLT e a nova rodovi&aacute;ria n&atilde;o s&atilde;o apenas obras de mobilidade, s&atilde;o investimentos que v&atilde;o melhorar a qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o, criando mais rapidez, conforto e integra&ccedil;&atilde;o", afirmou Jer&ocirc;nimo durante o an&uacute;ncio.
Al&eacute;m da Seponte, o governador tamb&eacute;m sancionou a cria&ccedil;&atilde;o do N&uacute;cleo de Atendimento ao Cidad&atilde;o e Transpar&ecirc;ncia, uma medida que visa aumentar a acessibilidade da popula&ccedil;&atilde;o aos servi&ccedil;os p&uacute;blicos e garantir maior transpar&ecirc;ncia na administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. O n&uacute;cleo tem como objetivo facilitar o acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o, melhorar o atendimento ao cidad&atilde;o e refor&ccedil;ar a confian&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o nas a&ccedil;&otilde;es do governo.
Essas iniciativas fazem parte de um plano mais amplo do governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues de modernizar e impulsionar a Bahia, tornando-a mais conectada e eficiente em termos de infraestrutura, e tamb&eacute;m mais transparente e acess&iacute;vel ao seu povo.
A cria&ccedil;&atilde;o da Seponte representa um avan&ccedil;o significativo para o estado, um passo importante para garantir que a Bahia acompanhe o ritmo de moderniza&ccedil;&atilde;o das grandes capitais brasileiras. Com a implanta&ccedil;&atilde;o de obras como a Ponte Salvador-Itaparica, a mobilidade entre a capital e a Ilha de Itaparica ser&aacute; revolucionada, com benef&iacute;cios diretos para o fluxo de pessoas e mercadorias.
Al&eacute;m disso, a expans&atilde;o do metr&ocirc; e o projeto do VLT s&atilde;o fundamentais para tornar o transporte p&uacute;blico mais eficiente e sustent&aacute;vel, al&eacute;m de reduzir o impacto do tr&acirc;nsito e da polui&ccedil;&atilde;o na cidade de Salvador.
"O que estamos fazendo &eacute; mais do que construir obras. Estamos criando condi&ccedil;&otilde;es para que a nossa popula&ccedil;&atilde;o tenha mais qualidade de vida, mais acesso e mais oportunidades", completou o governador.
Com essas a&ccedil;&otilde;es, Jer&ocirc;nimo Rodrigues refor&ccedil;a seu compromisso em liderar o estado rumo a um futuro mais conectado, sustent&aacute;vel e justo para todos os baianos.
Esses projetos fazem parte de um compromisso firme de Jer&ocirc;nimo Rodrigues com a moderniza&ccedil;&atilde;o da Bahia, trazendo mais conforto, efici&ecirc;ncia e integra&ccedil;&atilde;o para o dia a dia dos cidad&atilde;os. &Agrave; medida que as obras avan&ccedil;am, a popula&ccedil;&atilde;o baiana ver&aacute; de perto os resultados de um governo dedicado a transformar a realidade do estado.

O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), anunciou nesta segunda-feira (8) que realizar&aacute; um encontro com a prefeita de Lauro de Freitas, D&eacute;bora Regis (Uni&atilde;o Brasil), at&eacute; o m&ecirc;s de outubro. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante um evento no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia (COI), em Salvador, e reflete a import&acirc;ncia dada pelo governo estadual ao di&aacute;logo com os gestores municipais.
Em sua fala, Jer&ocirc;nimo destacou que, embora tenha se esfor&ccedil;ado para se reunir com todos os prefeitos, ainda n&atilde;o conseguiu atender a todas as solicita&ccedil;&otilde;es. A reuni&atilde;o com a prefeita de Lauro de Freitas, segundo o governador, ser&aacute; uma oportunidade para discutir temas priorit&aacute;rios para a cidade, como mobilidade, sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Tenho feito um esfor&ccedil;o grande para n&atilde;o deixar nenhum prefeito sem ser recebido. Lauro de Freitas &eacute; um munic&iacute;pio importante, e quero discutir solu&ccedil;&otilde;es que possam melhorar a qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o, tanto na &aacute;rea de mobilidade quanto em sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o. Minha expectativa &eacute; que possamos realizar esse encontro ainda em setembro ou, no mais tardar, em outubro&rdquo;, afirmou Jer&ocirc;nimo.
O governador tamb&eacute;m ressaltou a intensa agenda de visitas que tem cumprido pelo interior da Bahia, j&aacute; tendo passado por 352 munic&iacute;pios. A disposi&ccedil;&atilde;o de Jer&ocirc;nimo para o di&aacute;logo com as administra&ccedil;&otilde;es municipais &eacute; um reflexo do compromisso da sua gest&atilde;o com a descentraliza&ccedil;&atilde;o e o atendimento &agrave;s demandas locais.
O encontro com D&eacute;bora Regis &eacute; aguardado com expectativa, uma vez que Lauro de Freitas, localizada na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, enfrenta desafios em diversas &aacute;reas que impactam diretamente seus habitantes. A prefeita, por sua vez, tem se mostrado aberta a parcerias que possam beneficiar a cidade, especialmente em quest&otilde;es como o transporte p&uacute;blico e os servi&ccedil;os de sa&uacute;de.

A Bahia segue apresentando resultados positivos no combate &agrave; viol&ecirc;ncia. O Estado registrou uma redu&ccedil;&atilde;o de 8,3% no n&uacute;mero de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em 2024, em compara&ccedil;&atilde;o a 2023. Esse resultado n&atilde;o &eacute; um fen&ocirc;meno isolado: desde 2022, a queda tem sido constante, sinalizando uma trajet&oacute;ria de progresso na seguran&ccedil;a p&uacute;blica do estado. Entre 2021 e 2024, os registros de CVLI ca&iacute;ram 20,5%, o que representa uma diminui&ccedil;&atilde;o significativa no n&uacute;mero de vidas perdidas para a viol&ecirc;ncia.
Os n&uacute;meros s&atilde;o apresentados no primeiro anu&aacute;rio do Instituto de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Estat&iacute;stica e Pesquisa Criminal (ISPE), lan&ccedil;ado em julho de 2025. O anu&aacute;rio, fruto de um trabalho colaborativo entre o ISPE e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), re&uacute;ne dados detalhados sobre a criminalidade no estado, servindo como uma poderosa ferramenta de monitoramento e planejamento para as autoridades de seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
A publica&ccedil;&atilde;o do anu&aacute;rio representa um marco importante para a Pol&iacute;cia Civil da Bahia. A partir deste ano, os dados de seguran&ccedil;a p&uacute;blica est&atilde;o sendo disponibilizados de forma mais acess&iacute;vel e transparente para a sociedade. A equipe do ISPE, formada por profissionais de diversas &aacute;reas, como economistas, soci&oacute;logos e estat&iacute;sticos, tem trabalhado para fornecer uma vis&atilde;o clara e precisa dos &iacute;ndices de criminalidade.
O delegado Omar Andrade Leal, diretor do ISPE, destaca que a utiliza&ccedil;&atilde;o dos dados j&aacute; tem gerado impactos positivos. Recentemente, a prefeitura de Juazeiro solicitou informa&ccedil;&otilde;es sobre os &iacute;ndices de seguran&ccedil;a para planejar a&ccedil;&otilde;es conjuntas com a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP) para reduzir a criminalidade local. &ldquo;Esses dados s&atilde;o ferramentas poderosas para a constru&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas mais eficazes&rdquo;, explica Leal.
Al&eacute;m disso, o anu&aacute;rio reafirma o compromisso da Pol&iacute;cia Civil com a transpar&ecirc;ncia, permitindo que a sociedade e a academia possam acompanhar os avan&ccedil;os na seguran&ccedil;a p&uacute;blica e contribuir com estudos e solu&ccedil;&otilde;es para os problemas enfrentados.
Apesar da redu&ccedil;&atilde;o nos homic&iacute;dios, o anu&aacute;rio alerta para o aumento de outros tipos de crimes. O n&uacute;mero de estelionatos, por exemplo, subiu 13%, superando os furtos como o crime patrimonial mais recorrente em 2024. A crescente criminalidade digital, com golpes mais sofisticados, tamb&eacute;m est&aacute; entre os principais desafios. &ldquo;A criminalidade se transformou, e os criminosos agora atuam com mais sofistica&ccedil;&atilde;o, especialmente no meio digital&rdquo;, destaca Leal.
Al&eacute;m disso, o aumento de crimes como les&atilde;o corporal seguida de morte (19,8%) e latroc&iacute;nios (8,7%) demonstra que a viol&ecirc;ncia continua a se manifestar de formas diversas, exigindo uma resposta ainda mais estrat&eacute;gica das autoridades.
Outro ponto importante &eacute; a interioriza&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia, com uma queda menor de CVLIs nas cidades do interior do estado, quando comparado &agrave; capital e Regi&atilde;o Metropolitana. A maior concentra&ccedil;&atilde;o de crimes em &aacute;reas perif&eacute;ricas e a presen&ccedil;a de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas na regi&atilde;o s&atilde;o fatores que desafiam o trabalho das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a, que precisam adaptar suas estrat&eacute;gias para enfrentar as especificidades locais.
Para o delegado-geral Andr&eacute; Viana, os n&uacute;meros positivos n&atilde;o devem ser motivo de complac&ecirc;ncia. &ldquo;Ainda h&aacute; muito a ser feito. A seguran&ccedil;a p&uacute;blica &eacute; um desafio cont&iacute;nuo, e precisamos continuar trabalhando para fortalecer o sistema de seguran&ccedil;a&rdquo;, afirma Viana.
O anu&aacute;rio tamb&eacute;m enfatiza que a solu&ccedil;&atilde;o para a viol&ecirc;ncia na Bahia vai al&eacute;m da atua&ccedil;&atilde;o policial. A viol&ecirc;ncia &eacute; um fen&ocirc;meno multidimensional, relacionado diretamente a fatores como desigualdade social, pobreza e falta de acesso a oportunidades. Nesse sentido, o fortalecimento de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas nas &aacute;reas de sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia social, bem como a implementa&ccedil;&atilde;o de uma rede de prote&ccedil;&atilde;o social, especialmente para mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia, s&atilde;o essenciais.
Al&eacute;m disso, o fortalecimento das pr&aacute;ticas interinstitucionais e o compromisso com a escuta ativa da popula&ccedil;&atilde;o s&atilde;o apontados como caminhos fundamentais para a constru&ccedil;&atilde;o de uma seguran&ccedil;a mais eficaz e inclusiva. O trabalho conjunto entre as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a, a sociedade e as diferentes esferas do governo ser&aacute;, sem d&uacute;vida, o grande diferencial para uma Bahia mais segura.
A Bahia est&aacute; avan&ccedil;ando na seguran&ccedil;a p&uacute;blica, e a redu&ccedil;&atilde;o dos Crimes Violentos Letais Intencionais &eacute; um reflexo do esfor&ccedil;o cont&iacute;nuo das autoridades e da sociedade. Contudo, a verdadeira transforma&ccedil;&atilde;o passa pela ado&ccedil;&atilde;o de uma abordagem hol&iacute;stica, que envolva todos os aspectos da vida social e que seja centrada no respeito aos direitos humanos e na dignidade das pessoas.
Com a publica&ccedil;&atilde;o do anu&aacute;rio do ISPE, o estado d&aacute; um passo importante na dire&ccedil;&atilde;o da transpar&ecirc;ncia e do uso inteligente dos dados. A luta contra a viol&ecirc;ncia &eacute; complexa, mas, com informa&ccedil;&otilde;es de qualidade e a&ccedil;&otilde;es integradas, a Bahia est&aacute; mais preparada para enfrentar os desafios e caminhar rumo a um futuro mais seguro para todos.

A Prefeitura de Lauro de Freitas deu in&iacute;cio, nesta segunda-feira (8), &agrave; 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do programa Lauro Fila Zero, que, desta vez, atende &agrave; popula&ccedil;&atilde;o do bairro de Port&atilde;o. Com o objetivo de zerar as filas de consultas e exames, o programa tem se tornado um modelo de atendimento r&aacute;pido, eficiente e humanizado, impactando positivamente a vida de milhares de moradores.
Durante a cerim&ocirc;nia de abertura, a prefeita D&eacute;bora Regis comemorou os avan&ccedil;os do projeto e destacou a import&acirc;ncia do Fila Zero para a cidade. "J&aacute; conseguimos atingir aproximadamente 107 mil procedimentos realizados, entre consultas e exames, em toda Lauro de Freitas. E, a partir de agora, vamos continuar o Fila Zero para atender as comunidades do Jambeiro, Areia Branca e Capel&atilde;o. Por &uacute;ltimo, iremos para o Quingoma, garantindo que todas as regi&otilde;es do munic&iacute;pio sejam atendidas", afirmou a prefeita.
A iniciativa &eacute; uma resposta direta &agrave; demanda reprimida por servi&ccedil;os de sa&uacute;de no munic&iacute;pio, oferecendo &agrave; popula&ccedil;&atilde;o acesso r&aacute;pido e sem burocracia para a realiza&ccedil;&atilde;o de exames e consultas m&eacute;dicas. A partir do momento em que o paciente chega ao local de atendimento, o processo &eacute; &aacute;gil: ap&oacute;s uma triagem inicial, as consultas e exames s&atilde;o realizados, e, caso algum procedimento n&atilde;o seja poss&iacute;vel no momento, j&aacute; sai com agendamento marcado.

Enfrentar uma situa&ccedil;&atilde;o dif&iacute;cil requer coragem, firmeza, esclarecimento e uma boa dose de positividade. Mas o que falar sobre enfrentar uma doen&ccedil;a como o c&acirc;ncer? Ainda t&atilde;o estigmatizada pela possibilidade de morte? E talvez em uma cidade do Interior do Estado, sem acesso a atendimento e tratamento adequados, sem recursos e, muitas vezes: sozinho(a)?
Foi pensando nisso que, em 1995, um grupo de pacientes do m&eacute;dico oncologista Dr Francisco Dantas, no Hospital Santa Isabel em Salvador, criou a ASGAP &ndash; Associa&ccedil;&atilde;o Solidariedade Grupo de Apoio ao Paciente Portador de C&acirc;ncer. 
A associa&ccedil;&atilde;o funciona com o apoio de volunt&aacute;rios e amigos que unem for&ccedil;as e a&ccedil;&otilde;es para o trabalho continuar, com hospedagem e acolhimento aos que v&ecirc;m do Interior para tratamento e n&atilde;o t&ecirc;m onde ficar. N&atilde;o recebe nenhuma ajuda financeira de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos e n&atilde;o possui conv&ecirc;nio com nenhum munic&iacute;pio. O portador de c&acirc;ncer e seu acompanhante s&atilde;o recebidos sem nenhum custo, com todo amor e carinho que o momento exige.
A partir dessa iniciativa e ap&oacute;s muita luta, campanhas e eventos beneficentes, a associa&ccedil;&atilde;o completa neste ano, 30 anos de exist&ecirc;ncia, com sede pr&oacute;pria no bairro de Cidade Nova. Um trabalho volunt&aacute;rio de acolhimento, assist&ecirc;ncia social e psicol&oacute;gica. Quer conhecer? Agende uma visita @asgap.oficial ou 71 987938327.
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A Promessa
Em 2021, o vereador Andr&eacute; Fraga (PV) criou o Projeto&nbsp;de Lei n&ordm; 85/2021, que propunha que 10% da receita arrecadada fosse destinada para mobilidade ativa, infraestrutura, sinaliza&ccedil;&atilde;o e educa&ccedil;&atilde;o para os ciclistas.
O projeto de lei foi aprovado em 2022, pela C&acirc;mara dos Vereadores, e teve parecer favor&aacute;vel da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a e reda&ccedil;&atilde;o final antes de seguir para o Executivo.
Em 2023, o PL n&ordm; 85/2021 voltou a ser discutido e foi completamente vetado pelo executivo municipal, o veto foi inclu&iacute;do na ordem do dia e a C&acirc;mara deliberou sobre ele na sess&atilde;o registrada em 26/04/2023 a pauta aparece com Veto n&ordm; 06/23.
SITUA&Ccedil;&Atilde;O ATUAL
&nbsp;Em 2025, n&atilde;o existem atualiza&ccedil;&otilde;es sobre o Projeto de Lei n&ordm; 85/2021 de autoria do vereador que foi aprovado, e acabou tendo o texto vetado pelo Executivo Municipal.
REFLEX&Atilde;O
Quando uma proposta aprovada&nbsp;na C&acirc;mara &eacute; vetada e n&atilde;o recebe implementa&ccedil;&atilde;o pelo Executivo,&nbsp;o resultado &eacute; o mesmo:&nbsp;os ciclistas e a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o&nbsp;recebem o benef&iacute;cio esperado.
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A mobilidade &eacute; um direito de todos&nbsp;os cidad&atilde;os e as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas precisam de planejamento e execu&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o s&oacute; de discursos.
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O uso do Bodyscan foi novamente decisivo para garantir a seguran&ccedil;a no sistema prisional baiano, nesta ter&ccedil;a-feira (2), a tecnologia de escaneamento corporal impediu a entrada de il&iacute;citos no Conjunto Penal de Barreiras, durante revista em duas visitantes.
O equipamento detectou altera&ccedil;&otilde;es suspeitas, e as mulheres foram encaminhadas ao Hospital do Oeste sob acompanhamento da Coordena&ccedil;&atilde;o de Seguran&ccedil;a e Vigil&acirc;ncia, com apoio da Pol&iacute;cia Militar. Os exames confirmaram a presen&ccedil;a de objeto estranho no corpo de uma das visitantes.
Na revista inicial, tamb&eacute;m foram apreendidos um celular iPhone 11, que estava oculto em uma sacola, e quatro comprimidos cuja subst&acirc;ncia ainda ser&aacute; comprovada. Todo o procedimento foi conduzido por policiais penais femininas, dentro das normas legais.
<img src="https://gestor-epolitica.nvgo.app/assets/c07b87fa-942c-480b-a181-f9b10d16b80b.jpeg?width=1030&amp;height=492" alt="">
Ap&oacute;s atendimento m&eacute;dico, as visitantes foram levadas &agrave; Delegacia de Pol&iacute;cia de Barreiras, onde a ocorr&ecirc;ncia foi registrada.
A a&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a o compromisso de gest&atilde;o atual com a disciplina, a seguran&ccedil;a e o combate &agrave; criminalidade dentro das unidades prisionais. O secret&aacute;rio Jos&eacute; Castro destacou que a tecnologia e os demais investimentos do Governo do Estado t&ecirc;m sido prioridades nesta gest&atilde;o.&nbsp; 
"O epis&oacute;dio evidenciou como o Bodyscan representa um avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico no sistema prisional. Mais do que coibir a entrada de il&iacute;citos, ele simboliza a moderniza&ccedil;&atilde;o da gest&atilde;o, o fortalecimento da intelig&ecirc;ncia e a garantia de mais seguran&ccedil;a para servidores e custodiados. Al&eacute;m disso, refor&ccedil;a o compromisso do Estado em adotar solu&ccedil;&otilde;es inovadoras que previnam riscos, preservem vidas e assegurem a ordem dentro das unidades."
Com a atua&ccedil;&atilde;o firme da Seap, a Bahia mant&eacute;m o fortalecimento da pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a penitenci&aacute;ria, garantindo o cumprimento da lei e a prote&ccedil;&atilde;o da sociedade.

Um caso que gera indigna&ccedil;&atilde;o, a secret&aacute;ria da Fazenda de Salvador, Giovanna Guiotti Testa Victer, autorizou para si mesma, o custeio de um doutorado profissional em Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica no valor de R$ 183.194,76, em uma universidade privada. O montante ser&aacute; pago com recursos da Prefeitura de Salvador em parcelas mensais, conforme contrato firmado com a Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas (FGV) e publicado no Di&aacute;rio Oficial do Munic&iacute;pio.
O aspecto mais pol&ecirc;mico &eacute; que a pr&oacute;pria secret&aacute;ria, benefici&aacute;ria direta do curso, foi quem assinou a autoriza&ccedil;&atilde;o da despesa. O contrato foi celebrado via inexigibilidade de licita&ccedil;&atilde;o, mecanismo usado em situa&ccedil;&otilde;es de inviabilidade de competi&ccedil;&atilde;o, o que levanta questionamentos sobre transpar&ecirc;ncia e favorecimento. Mesmo que exista respaldo formal, a pr&aacute;tica fere princ&iacute;pios b&aacute;sicos de moralidade, &eacute;tica e impessoalidade previstos na Constitui&ccedil;&atilde;o.
Em nota, a Secretaria Municipal da Fazenda afirmou que a medida integra a pol&iacute;tica de capacita&ccedil;&atilde;o de servidores e que todo o processo ocorreu de forma &ldquo;legal e transparente&rdquo;. A pasta refor&ccedil;ou o curr&iacute;culo da secret&aacute;ria, que j&aacute; possui mestrado pela London School of Economics e &eacute; servidora federal cedida ao munic&iacute;pio.
O epis&oacute;dio repercute de forma negativa na capital baiana e deve provocar cobran&ccedil;as no Minist&eacute;rio P&uacute;blico e na C&acirc;mara de Vereadores. Afinal, um contrato em benef&iacute;cio pr&oacute;prio, sem licita&ccedil;&atilde;o e custeado com dinheiro do contribuinte, fere princ&iacute;pios de moralidade e impessoalidade na administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.

Na manh&atilde; desta quinta-feira (4), o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, entregou 120 novas viaturas para refor&ccedil;ar a frota da Pol&iacute;cia Militar em Salvador, na regi&atilde;o metropolitana e nos munic&iacute;pios do interior do estado. O evento, que contou com a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio Marcelo Werner, &eacute; parte de um conjunto de a&ccedil;&otilde;es do governo estadual para modernizar e aumentar a capacidade de opera&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia em diversas localidades da Bahia.
Durante a cerim&ocirc;nia, o secret&aacute;rio pontuou que vem investindo muito na seguran&ccedil;a p&uacute;blica. N&atilde;o s&oacute; com a entrega de viaturas, mas tamb&eacute;m com a melhoria das instala&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, como novos batalh&otilde;es e pelot&otilde;es, al&eacute;m da contrata&ccedil;&atilde;o de mais de 6 mil novos profissionais de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. &ldquo;O objetivo &eacute; proporcionar melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho para os nossos policiais e, ao mesmo tempo, refor&ccedil;ar a seguran&ccedil;a para a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou.
O trabalho incans&aacute;vel de Werner, tem sido fundamental para transformar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica na Bahia em 2025. Sob sua lideran&ccedil;a, o estado tem registrado avan&ccedil;os significativos no fortalecimento das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a, com destaque para a entrega de novas viaturas, a renova&ccedil;&atilde;o da infraestrutura das unidades policiais e a amplia&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de profissionais contratados.
A entrega de viaturas n&atilde;o &eacute; uma a&ccedil;&atilde;o isolada. Al&eacute;m das viaturas entregues em Salvador e cidades da regi&atilde;o metropolitana, Paulo Afonso, no interior, tamb&eacute;m recebeu novas unidades para aprimorar o policiamento ostensivo.
Outro ponto de destaque no trabalho do secret&aacute;rio &eacute; o aumento no n&uacute;mero de policiais militares. Com a contrata&ccedil;&atilde;o de mais de 6 mil profissionais, a Bahia agora conta com um efetivo mais robusto para atuar em diversas frentes da seguran&ccedil;a p&uacute;blica, desde o policiamento ostensivo nas ruas at&eacute; o combate ao crime organizado.
Al&eacute;m disso, o governo tem investido na melhoria de equipamentos de seguran&ccedil;a, como armas, coletes &agrave; prova de balas e tecnologia de monitoramento. Tais investimentos n&atilde;o s&oacute; garantem melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho para os policiais, mas tamb&eacute;m contribuem para a redu&ccedil;&atilde;o da criminalidade e o aumento da sensa&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a para a popula&ccedil;&atilde;o.
A vis&atilde;o estrat&eacute;gica de Werner para a seguran&ccedil;a p&uacute;blica n&atilde;o se resume apenas a n&uacute;meros. Ele tem se destacado por sua abordagem focada em fortalecer as rela&ccedil;&otilde;es entre a pol&iacute;cia e a popula&ccedil;&atilde;o. O objetivo &eacute; criar uma atmosfera de confian&ccedil;a m&uacute;tua, onde as comunidades se sintam protegidas e, ao mesmo tempo, colaboradoras nas a&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
Ainda de acordo com o secret&aacute;rio, o aumento da frota e do efetivo &eacute; essencial para combater os &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia, mas precisamos tamb&eacute;m garantir que a pol&iacute;cia tenha uma rela&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a com a popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Estamos investindo no policiamento comunit&aacute;rio e em a&ccedil;&otilde;es de proximidade, para que as pessoas se sintam mais seguras e apoiem nosso trabalho&rdquo;, pontou.
O trabalho de Werner tem sido amplamente reconhecido por diversas autoridades e pela sociedade baiana. A renova&ccedil;&atilde;o da frota de viaturas, o aumento no n&uacute;mero de profissionais e os investimentos em infraestrutura s&atilde;o medidas concretas que est&atilde;o impactando positivamente a seguran&ccedil;a no estado.
Com a continuidade desses investimentos, Werner reafirma o compromisso do governo da Bahia em melhorar ainda mais a seguran&ccedil;a p&uacute;blica no estado. Para o futuro, a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica j&aacute; planeja novos projetos para integrar ainda mais as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a e aprimorar a tecnologia usada no combate ao crime.
Com a&ccedil;&otilde;es consistentes e um olhar estrat&eacute;gico para o futuro, o secret&aacute;rio tem se destacado como um dos principais respons&aacute;veis pelos avan&ccedil;os na seguran&ccedil;a p&uacute;blica da Bahia, e seu trabalho continua a ser um exemplo de dedica&ccedil;&atilde;o e compromisso com a sociedade baiana.

A Prefeitura de Salvador firmou recentemente um contrato de R$ 17,6 milh&otilde;es com a Construtora Baiana de Saneamento (CBS) para a requalifica&ccedil;&atilde;o urbana do Cais da Gamboa e a constru&ccedil;&atilde;o de um novo p&iacute;er no Centro da cidade. A obra, or&ccedil;ada em mais de 17 milh&otilde;es de reais, promete melhorar a infraestrutura local, com prazo de execu&ccedil;&atilde;o de 425 dias a partir da emiss&atilde;o da primeira ordem de servi&ccedil;o.
Enquanto o valor do contrato e o escopo da obra s&atilde;o de grande magnitude, o projeto levanta quest&otilde;es cruciais sobre a efic&aacute;cia dos investimentos p&uacute;blicos em &aacute;reas historicamente negligenciadas. A requalifica&ccedil;&atilde;o do Cais da Gamboa, embora vista como uma oportunidade para revitalizar a regi&atilde;o e atrair mais turistas, &eacute; tamb&eacute;m um reflexo de uma realidade que muitos moradores e especialistas questionam: ser&aacute; que mais uma obra de grande porte ser&aacute;, de fato, capaz de solucionar os problemas estruturais e sociais que afetam a regi&atilde;o?
O Cais da Gamboa, localizado no cora&ccedil;&atilde;o de Salvador, tem um valor hist&oacute;rico imensur&aacute;vel. A &aacute;rea, marcada pela presen&ccedil;a de antigos armaz&eacute;ns portu&aacute;rios e pela proximidade com o Pelourinho, &eacute; um ponto estrat&eacute;gico para a cidade. No entanto, tamb&eacute;m &eacute; um local com grandes desafios em termos de infraestrutura e qualidade de vida para seus habitantes. Al&eacute;m disso, o cais tem sido constantemente alvo de projetos que prometem transform&aacute;-lo, mas que, no final, n&atilde;o entregam os benef&iacute;cios esperados para os moradores locais.
A recente assinatura do contrato, que promete modernizar o espa&ccedil;o e construir um novo p&iacute;er, traz &agrave; tona um velho debate sobre a efic&aacute;cia dos investimentos em grandes obras p&uacute;blicas, especialmente em &aacute;reas perif&eacute;ricas. Afinal, Salvador j&aacute; foi palco de diversas requalifica&ccedil;&otilde;es e projetos de revitaliza&ccedil;&atilde;o que, ao longo dos anos, n&atilde;o conseguiram alterar a realidade socioecon&ocirc;mica das comunidades.
Por um lado, a requalifica&ccedil;&atilde;o do Cais da Gamboa pode representar uma oportunidade de modernizar a regi&atilde;o, potencializando o turismo e promovendo um desenvolvimento mais equilibrado da cidade. A constru&ccedil;&atilde;o de um novo p&iacute;er poderia fortalecer o com&eacute;rcio local, criando novos empregos e trazendo visitantes para uma &aacute;rea que ainda &eacute; pouco explorada.
Por outro lado, existem riscos de gentrifica&ccedil;&atilde;o, ou seja, a transforma&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea em um ponto tur&iacute;stico de alto padr&atilde;o, o que poderia resultar no afastamento dos moradores originais, al&eacute;m de aumentar os pre&ccedil;os de im&oacute;veis e alugu&eacute;is, tornando a regi&atilde;o inacess&iacute;vel para quem sempre morou l&aacute;. Esse fen&ocirc;meno tem ocorrido em outras partes da cidade, e h&aacute; receios de que, mais uma vez, a requalifica&ccedil;&atilde;o sirva mais aos interesses do mercado imobili&aacute;rio do que &agrave; popula&ccedil;&atilde;o local.
Outro ponto cr&iacute;tico do projeto &eacute; a transpar&ecirc;ncia, o valor de R$ 17,6 milh&otilde;es chama aten&ccedil;&atilde;o, e muitas vezes, obras desse porte podem ser marcadas por desvios de recursos, ou falta de fiscaliza&ccedil;&atilde;o adequada. Para que a requalifica&ccedil;&atilde;o do Cais da Gamboa seja bem-sucedida e beneficie a todos, &eacute; essencial que haja um acompanhamento rigoroso dos gastos e uma maior participa&ccedil;&atilde;o da sociedade nas decis&otilde;es sobre o projeto.
Em Salvador, os exemplos de projetos de grande escala que n&atilde;o entregaram os resultados prometidos s&atilde;o numerosos. Portanto, a popula&ccedil;&atilde;o e as entidades civis precisam estar atentas para que, dessa vez, a obra realmente atenda &agrave;s necessidades da cidade e n&atilde;o apenas sirva para engordar os cofres de grandes construtoras.
O projeto de requalifica&ccedil;&atilde;o do Cais da Gamboa tem um grande potencial para transformar a &aacute;rea, mas tamb&eacute;m traz riscos que n&atilde;o podem ser ignorados. A moderniza&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o, com a constru&ccedil;&atilde;o de um novo p&iacute;er e a melhoria da infraestrutura, pode ser o primeiro passo para um Salvador mais integrada e din&acirc;mica. No entanto, a execu&ccedil;&atilde;o do projeto precisa ser acompanhada de perto, com um olhar cr&iacute;tico e atento aos interesses de quem realmente vive na regi&atilde;o, para que n&atilde;o se repitam os erros do passado e a requalifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se torne apenas mais uma promessa n&atilde;o cumprida.

Uma semana ap&oacute;s o encontro entre o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, a prefeita de Lauro de Freitas, D&eacute;bora Regis, anunciou na &uacute;ltima segunda-feira (1&ordm;), que tamb&eacute;m ter&aacute; uma reuni&atilde;o com o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, em um encontro aguardado para a pr&oacute;xima semana. Embora a data ainda n&atilde;o tenha sido oficialmente confirmada, a reuni&atilde;o promete ser um marco para fortalecer o di&aacute;logo entre o munic&iacute;pio e o governo estadual.
Em sua declara&ccedil;&atilde;o, D&eacute;bora Regis destacou a import&acirc;ncia de sua visita ao governador, enfatizando que a sua fun&ccedil;&atilde;o &eacute; atender e defender todos os habitantes da cidade, sejam aqueles que a apoiaram nas urnas ou n&atilde;o. &ldquo;Estarei sim conversando com Jer&ocirc;nimo, porque ele, at&eacute; o fim de 2026, &eacute; o governador da Bahia e eu a prefeita do munic&iacute;pio de Lauro de Freitas&rdquo;, afirmou a gestora, ressaltando o compromisso com a popula&ccedil;&atilde;o.
O encontro representa mais um passo na busca por parcerias entre os munic&iacute;pios da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) e o Governo do Estado. D&eacute;bora Regis, que assume a lideran&ccedil;a de Lauro de Freitas com um olhar atento &agrave;s necessidades da cidade, est&aacute; em busca de solu&ccedil;&otilde;es e investimentos que possam garantir mais infraestrutura, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e seguran&ccedil;a para os cidad&atilde;os.
Com uma popula&ccedil;&atilde;o de 217 mil habitantes, Lauro de Freitas enfrenta desafios t&iacute;picos de cidades em crescimento, como a expans&atilde;o de servi&ccedil;os p&uacute;blicos, melhorias no transporte e no sistema de sa&uacute;de. A intera&ccedil;&atilde;o com o governo estadual tem o potencial de gerar projetos conjuntos que atendam essas demandas, fortalecendo a capacidade de resposta das administra&ccedil;&otilde;es locais.
Al&eacute;m disso, a reuni&atilde;o pode abrir portas para o encaminhamento de recursos e a&ccedil;&otilde;es que promovam o desenvolvimento sustent&aacute;vel de Lauro de Freitas, criando uma rela&ccedil;&atilde;o de confian&ccedil;a entre os gestores municipais e o governo estadual. A agenda do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues tem sido marcada por uma s&eacute;rie de encontros com prefeitos de diversas regi&otilde;es da Bahia, no intuito de estreitar la&ccedil;os e alinhar a&ccedil;&otilde;es que beneficiem os cidad&atilde;os baianos.

O deputado estadual Tiago Correia (Uni&atilde;o Brasil) teve uma reuni&atilde;o crucial nesta segunda-feira (01) com Adolpho Loyola, secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Bahia e articulador pol&iacute;tico do governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). O encontro com Loyola, acirra ainda mais os rumores sobre um poss&iacute;vel distanciamento do parlamentar e uma aproxima&ccedil;&atilde;o com o governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), e ocorre em um momento delicado para Correia, que enfrenta um desgaste significativo dentro de seu pr&oacute;prio partido, em meio a uma crise pol&iacute;tica na regi&atilde;o de Vit&oacute;ria da Conquista.
O epis&oacute;dio recente envolvendo o deputado estadual e a prefeita Sheila Lemos (Uni&atilde;o Brasil) &eacute; um retrato claro de como a pol&iacute;tica local est&aacute; longe de ser um jogo de lealdade, e mais perto de um campo minado de acordos que se quebram com a mesma rapidez com que s&atilde;o feitos.
O impasse que se criou ap&oacute;s Sheila lan&ccedil;ar a pr&eacute;-candidatura de seu marido a deputado estadual para as elei&ccedil;&otilde;es de 2026, em flagrante desrespeito a um acordo de apoio a Tiago Correia, coloca em xeque a verdadeira for&ccedil;a do Uni&atilde;o Brasil na Bahia. Este &eacute; um partido que, apesar de ter mostrado um discurso de unidade e for&ccedil;a nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es, agora enfrenta um esgar&ccedil;amento interno. A crise em Vit&oacute;ria da Conquista exp&otilde;e a fragilidade de um projeto pol&iacute;tico que ainda se busca consolidar e define quem &eacute; realmente leal a quem dentro do Uni&atilde;o Brasil.
O parlamentar, por sua vez, se v&ecirc; em um dilema pol&iacute;tico. A decis&atilde;o de n&atilde;o acompanhar o l&iacute;der do seu partido, ACM Neto, e o prefeito de Salvador, Bruno Reis, durante uma visita &agrave; cidade n&atilde;o foi apenas um ato de descontentamento, mas uma manifesta&ccedil;&atilde;o clara de que seu espa&ccedil;o dentro do Uni&atilde;o Brasil est&aacute; sendo minado. Tiago Correia &eacute; um dos maiores nomes do partido no estado, mas sua posi&ccedil;&atilde;o de lideran&ccedil;a pode estar se tornando insustent&aacute;vel diante da falta de apoio pol&iacute;tico, tanto de sua pr&oacute;pria base quanto da c&uacute;pula do Uni&atilde;o Brasil.
No entanto, o movimento mais estrat&eacute;gico de Tiago Correia, ao se reunir com Adolpho Loyola, secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais do governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), n&atilde;o pode ser interpretado apenas como uma tentativa de "cavalo de troia" dentro do Uni&atilde;o Brasil. Ao contr&aacute;rio, ele pode ser uma estrat&eacute;gia leg&iacute;tima de adapta&ccedil;&atilde;o ao novo cen&aacute;rio, onde os antigos aliados, ao que parece, n&atilde;o s&atilde;o mais t&atilde;o confi&aacute;veis. O encontro com Loyola demonstra que Tiago est&aacute; atento &agrave;s novas din&acirc;micas de poder no Estado e disposto a buscar alternativas fora do seu atual partido, considerando uma poss&iacute;vel alian&ccedil;a com o governo estadual.
A d&uacute;vida que se coloca, ent&atilde;o, &eacute; at&eacute; que ponto essa aproxima&ccedil;&atilde;o com o governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues pode representar uma mudan&ccedil;a significativa na pol&iacute;tica baiana? A governabilidade de Jer&ocirc;nimo &eacute; s&oacute;lida, mas marcada por um discurso de uni&atilde;o, o que coloca em evid&ecirc;ncia a necessidade de alian&ccedil;as que transcendam as divis&otilde;es tradicionais. A atitude do parlamentar poderia ser um reflexo de uma pol&iacute;tica mais pragm&aacute;tica, que reconhece que, em tempos de polariza&ccedil;&atilde;o, a sobreviv&ecirc;ncia pol&iacute;tica depende mais das articula&ccedil;&otilde;es corretas do que da lealdade cega a um grupo ou a um nome.
Entretanto, &eacute; preciso questionar: qual o custo dessa mudan&ccedil;a de rota para o deputado? Aliar-se ao governo de Jer&ocirc;nimo pode garantir apoio e visibilidade, mas tamb&eacute;m pode afast&aacute;-lo de sua base eleitoral e comprometer sua identidade pol&iacute;tica, especialmente em um momento em que o eleitorado baiano, historicamente fiel ao PT, ainda apresenta resqu&iacute;cios de resist&ecirc;ncia &agrave; aproxima&ccedil;&atilde;o de figuras do centro-direita com o partido governista.
A pol&iacute;tica, como sempre, &eacute; feita de escolhas e alian&ccedil;as, mas &eacute; importante lembrar que essas escolhas nunca s&atilde;o neutras. A crise de Tiago Correia &eacute;, na verdade, um sintoma de algo maior: a fragilidade das coaliz&otilde;es pol&iacute;ticas que dominam o estado e o risco iminente de que o pragmatismo das alian&ccedil;as sobreponha os princ&iacute;pios que, em algum momento, definiram a trajet&oacute;ria de tantos pol&iacute;ticos na Bahia.
Tiago Correia est&aacute; em um ponto de inflex&atilde;o. O que se desenha para o seu futuro ainda &eacute; uma inc&oacute;gnita, mas uma coisa parece certa: a crise dentro do Uni&atilde;o Brasil e suas poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias pol&iacute;ticas ainda ser&atilde;o um tema central na pol&iacute;tica baiana nos pr&oacute;ximos anos.
Sua habilidade de se reinventar e navegar entre os diferentes polos pol&iacute;ticos da Bahia ser&aacute;, talvez, o maior teste de sua carreira. Mas a pergunta permanece: a quem ele realmente deve fidelidade, ao Uni&atilde;o Brasil, que j&aacute; n&atilde;o parece mais ser um porto seguro, ou ao pragmatismo pol&iacute;tico, que exige flexibilidade e rapidez de decis&otilde;es, sem garantia de que qualquer alian&ccedil;a de hoje ser&aacute; s&oacute;lida amanh&atilde;?&nbsp;
O deputado estadual Tiago Correia foi procurado, mas at&eacute; o fechamento da mat&eacute;ria n&atilde;o deu retorno.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou importantes investimentos para a cidade de Valen&ccedil;a, no Rec&ocirc;ncavo Baiano, em uma entrevista concedida ao programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta 1&ordf; edi&ccedil;&atilde;o, da r&aacute;dio Valen&ccedil;a FM, nesta ter&ccedil;a-feira (2). Entre as novidades, o destaque foi a confirma&ccedil;&atilde;o de obras de macrodrenagem que ir&atilde;o atender &agrave; antiga necessidade da cidade, conhecida por enfrentamentos com alagamentos e problemas relacionados &agrave; drenagem urbana.
As obras de macrodrenagem, inseridas no novo Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento (PAC), v&ecirc;m como resultado de uma s&eacute;rie de conversas entre o prefeito de Valen&ccedil;a, Marcos Medrado, e as lideran&ccedil;as federais, incluindo o pr&oacute;prio presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e o ministro Rui Costa. A macrodrenagem &eacute; uma demanda hist&oacute;rica da cidade e &eacute; vista como um passo importante para melhorar a infraestrutura urbana, aumentando a qualidade de vida e o bem-estar dos moradores.
O prefeito Marcos Medrado celebrou o an&uacute;ncio, destacando que essa conquista trar&aacute; um impacto significativo para Valen&ccedil;a. &ldquo;A macrodrenagem &eacute; uma necessidade antiga da nossa cidade e, com o apoio do presidente Lula e do ministro Rui Costa, vamos poder oferecer mais qualidade de vida &agrave; nossa popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou Medrado.
Al&eacute;m das obras de infraestrutura, Rui Costa tamb&eacute;m destacou a import&acirc;ncia de programas federais como o Minha Casa, Minha Vida, que visa reduzir o d&eacute;ficit habitacional em diversas regi&otilde;es do Brasil, e a crescente &ecirc;nfase do governo na educa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Educa&ccedil;&atilde;o &eacute; ferramenta de transforma&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ressaltou o ministro, incentivando a popula&ccedil;&atilde;o a apoiar a educa&ccedil;&atilde;o de seus filhos e acompanhar a realidade escolar de perto.
Rui Costa tamb&eacute;m trouxe boas not&iacute;cias para o setor de sa&uacute;de. O governo federal destinar&aacute; novos recursos para as policl&iacute;nicas regionais, ampliando a realiza&ccedil;&atilde;o de exames e estendendo os hor&aacute;rios de atendimento, com o objetivo de reduzir as filas de espera por exames e cirurgias. Esse investimento &eacute; uma resposta a uma demanda crescente por servi&ccedil;os de sa&uacute;de mais eficientes e acess&iacute;veis &agrave; popula&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o.
Outro grande projeto mencionado pelo ministro foi a constru&ccedil;&atilde;o da ponte Salvador-Itaparica, que ser&aacute; a maior obra de infraestrutura da Am&eacute;rica do Sul. As obras est&atilde;o previstas para come&ccedil;ar no primeiro semestre de 2026 e t&ecirc;m o potencial de transformar a mobilidade entre as regi&otilde;es de Salvador e o Baixo Sul, al&eacute;m de impulsionar o turismo e atrair novos investimentos para a regi&atilde;o. O projeto visa tamb&eacute;m melhorar o acesso ao litoral e aumentar as op&ccedil;&otilde;es de transporte, fortalecendo a economia local.
O ministro tamb&eacute;m abordou quest&otilde;es de relev&acirc;ncia nacional, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava em andamento na data da entrevista, e a import&acirc;ncia da regulamenta&ccedil;&atilde;o da internet e das redes sociais. Rui Costa enfatizou a necessidade de coibir abusos online e garantir um maior controle sobre o conte&uacute;do que circula nas m&iacute;dias digitais, visando combater crimes virtuais.
Questionado sobre uma poss&iacute;vel candidatura ao Senado nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es, Rui Costa revelou que seu nome est&aacute; sendo cogitado, mas a decis&atilde;o final ser&aacute; tomada apenas em mar&ccedil;o de 2026. O ministro, que tem sido um dos principais articuladores de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para a Bahia e para o Brasil, encerrou a entrevista com um gesto de amizade ao prefeito Marcos Medrado, dizendo que gostaria de participar da inaugura&ccedil;&atilde;o da UPA de Valen&ccedil;a e aproveitar para saborear uma t&iacute;pica moqueca de camar&atilde;o, iguaria da culin&aacute;ria local.
A implementa&ccedil;&atilde;o de programas e obras como as de macrodrenagem, sa&uacute;de, e infraestrutura tem o potencial de transformar a vida de milhares de baianos. As iniciativas n&atilde;o s&oacute; respondem a demandas locais, mas tamb&eacute;m refor&ccedil;am o compromisso do governo federal com a melhoria das condi&ccedil;&otilde;es de vida no estado.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de quatro oficiais generais envolvidos nas tentativas de subvers&atilde;o da ordem democr&aacute;tica marca uma ruptura hist&oacute;rica na forma como o Brasil lida com militares que tentam interferir na pol&iacute;tica. Pela primeira vez, altos oficiais das For&ccedil;as Armadas enfrentam um processo judicial s&eacute;rio por envolvimento em conspira&ccedil;&otilde;es golpistas.
Entre os acusados, est&atilde;o o ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, o ex-ministro da Defesa, Paulo S&eacute;rgio Nogueira, o ex-titular do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o almirante Almir Garnier. Esses oficiais s&atilde;o investigados por suas a&ccedil;&otilde;es durante e ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022, especialmente no que diz respeito &agrave; tentativa de deslegitimar o processo eleitoral e &agrave; articula&ccedil;&atilde;o de um movimento contra a ordem constitucional.
O julgamento representa uma mudan&ccedil;a de paradigma para as For&ccedil;as Armadas e para o pa&iacute;s. At&eacute; hoje, o padr&atilde;o dominante foi o de proteger ou anistiar militares que, ao longo da hist&oacute;ria, se envolveram em tentativas de golpe. Este padr&atilde;o, que se estende desde o golpe que fundou a Rep&uacute;blica em 1889, foi quebrado de forma in&eacute;dita.
Entre os militares acusados, Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, &eacute; apontado como o coordenador de algumas das a&ccedil;&otilde;es mais graves que comprometeram a integridade do processo eleitoral. J&aacute; o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, &eacute; considerado um dos principais respons&aacute;veis pela narrativa que questionava as urnas eletr&ocirc;nicas e, por consequ&ecirc;ncia, a legitimidade das elei&ccedil;&otilde;es.
A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica argumenta que, al&eacute;m de omissos, os generais envolvidos na conspira&ccedil;&atilde;o ajudaram a alimentar um clima de instabilidade, essencial para a tentativa de golpe. O almirante Garnier &eacute; acusado de fornecer apoio material e moral a esses movimentos, enquanto Paulo S&eacute;rgio Nogueira &eacute; visto como um aderente passivo &agrave;s a&ccedil;&otilde;es golpistas.
O julgamento tem o potencial de ser um marco no tratamento das tentativas de subvers&atilde;o da ordem democr&aacute;tica. Contudo, como observam os especialistas, o maior desafio ainda &eacute; a politiza&ccedil;&atilde;o das For&ccedil;as Armadas, um tema que segue gerando debates acirrados no cen&aacute;rio pol&iacute;tico e militar.
O Superior Tribunal Militar (STM), dever&aacute; avaliar a perda do cargo e da patente dos oficiais caso sejam condenados a mais de dois anos de pris&atilde;o, gerando discuss&otilde;es sobre o impacto desse caso nas For&ccedil;as Armadas.
O julgamento de Bolsonaro e dos generais n&atilde;o apenas coloca um ponto final em uma era de impunidade para militares envolvidos em golpes, mas tamb&eacute;m envia uma mensagem clara: as institui&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas brasileiras est&atilde;o mais firmes do que nunca em sua defesa contra qualquer tentativa de subvers&atilde;o.
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Calibri',sans-serif; mso-fareast-font-family: Aptos; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Com o fortalecimento das institui&ccedil;&otilde;es e o amadurecimento da democracia, o Brasil parece estar caminhando para uma nova fase, onde os respons&aacute;veis por tentar romper com a ordem constitucional ser&atilde;o responsabilizados. Resta saber agora como o processo se desdobrar&aacute; e qual ser&aacute; a resposta das For&ccedil;as Armadas, um dos pilares da pol&iacute;tica brasileira.

O governo do estado da Bahia tem sido um grande protagonista na transforma&ccedil;&atilde;o de Ibotirama, munic&iacute;pio localizado no oeste do estado. Em uma s&eacute;rie de entregas realizadas na &uacute;ltima sexta-feira (28), o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues marcou sua gest&atilde;o com investimentos que v&atilde;o desde a educa&ccedil;&atilde;o de ponta at&eacute; a melhoria da infraestrutura urbana e rural. O impacto dessas a&ccedil;&otilde;es j&aacute; &eacute; sentido pela popula&ccedil;&atilde;o local e promete moldar o futuro da cidade e da regi&atilde;o.
O grande destaque das inaugura&ccedil;&otilde;es foi a nova sede do Col&eacute;gio Estadual de Tempo Integral Professora Odontina Laranjeira de Souza, uma obra or&ccedil;ada em R$ 36,7 milh&otilde;es, que representa o maior investimento educacional da hist&oacute;ria de Ibotirama. O moderno complexo educacional &eacute; um verdadeiro marco, oferecendo aos estudantes 24 salas de aula, biblioteca, teatro com 200 lugares, laborat&oacute;rios de ci&ecirc;ncias e inform&aacute;tica, al&eacute;m de uma piscina semiol&iacute;mpica, quadra poliesportiva coberta e at&eacute; um restaurante estudantil com capacidade para 200 alunos.
Em um momento de transforma&ccedil;&atilde;o na educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, a nova escola &eacute; uma refer&ecirc;ncia de qualidade e infraestrutura, com foco no aprendizado e no bem-estar dos estudantes. O governador fez quest&atilde;o de refor&ccedil;ar seu compromisso com as comunidades ind&iacute;genas. A inaugura&ccedil;&atilde;o da amplia&ccedil;&atilde;o do Col&eacute;gio Estadual Ind&iacute;gena de Tempo Integral Marechal Rondon - Aldeia Tux&aacute;, com um investimento de R$ 6,2 milh&otilde;es, &eacute; um exemplo claro dessa valoriza&ccedil;&atilde;o. A obra, que inclui novas salas de aula, quadra poliesportiva e restaurante estudantil, visa atender de forma mais eficaz a comunidade ind&iacute;gena Tux&aacute;, garantindo a educa&ccedil;&atilde;o de qualidade com respeito &agrave; cultura local.
O governador autorizou tamb&eacute;m a constru&ccedil;&atilde;o de um Sistema de Abastecimento de &Aacute;gua para as localidades Tux&aacute;, Tixinha e Morrinhos, al&eacute;m de outras obras de infraestrutura que incluem a pavimenta&ccedil;&atilde;o de 10 km de estrada ligando a BR-242 &agrave; Aldeia Tux&aacute;, facilitando o acesso a servi&ccedil;os essenciais e promovendo mais qualidade de vida para cerca de 27 mil pessoas da regi&atilde;o.
As melhorias na infraestrutura urbana e rural de Ibotirama n&atilde;o param por a&iacute;. O governo do estado entregou pavimenta&ccedil;&atilde;o de ruas em bairros como Santa Rosa e Cantinho, al&eacute;m de repassar equipamentos para o fortalecimento de projetos produtivos, como a F&aacute;brica de Vassouras Ecol&oacute;gicas e a Cozinha Comunit&aacute;ria. A agricultura familiar tamb&eacute;m recebeu apoio com a entrega de microtratores e ro&ccedil;adeiras.
A pavimenta&ccedil;&atilde;o de 10 km de estrada ligando a BR-242 &agrave; Aldeia Tux&aacute; n&atilde;o s&oacute; facilita o deslocamento, mas tamb&eacute;m facilita o escoamento da produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola e pesqueira da regi&atilde;o, promovendo desenvolvimento econ&ocirc;mico e social. A entrega de sistemas de abastecimento de &aacute;gua nas comunidades de Santa Clara, Sangradouro e Alto do Caj&uacute;, com investimentos que somam mais de R$ 1,5 milh&atilde;o, tamb&eacute;m &eacute; um passo crucial para garantir o acesso &agrave; &aacute;gua pot&aacute;vel para as fam&iacute;lias da zona rural.
O trabalho cont&iacute;nuo e estrat&eacute;gico do governo do estado est&aacute; criando um legado de desenvolvimento em Ibotirama. A melhoria da educa&ccedil;&atilde;o, o fortalecimento das comunidades ind&iacute;genas e rurais, e a cria&ccedil;&atilde;o de infraestrutura moderna s&atilde;o a&ccedil;&otilde;es que t&ecirc;m o potencial de transformar a cidade em um polo de crescimento e qualidade de vida para toda a regi&atilde;o.
Com um investimento superior a R$ 70 milh&otilde;es em diversas &aacute;reas, o governo da Bahia tem mostrado que, com planejamento e compromisso, &eacute; poss&iacute;vel transformar realidades e promover um futuro mais inclusivo e pr&oacute;spero para todos.
As obras e investimentos entregues recentemente s&atilde;o apenas o come&ccedil;o de um novo ciclo de desenvolvimento em Ibotirama, que se reflete em cada canto da cidade e das comunidades vizinhas, garantindo um futuro promissor para os pr&oacute;ximos anos.

O Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) marcou uma fase de transforma&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas no turismo da Bahia, e teve em Fausto Franco, ex-secret&aacute;rio de Turismo do estado, um dos seus principais articuladores. Durante sua gest&atilde;o, o Prodetur deixou de ser apenas um conjunto de obras e passou a ser tratado como pol&iacute;tica de Estado, com foco em infraestrutura, interioriza&ccedil;&atilde;o e internacionaliza&ccedil;&atilde;o do setor.
&nbsp;"O Prodetur &eacute; um projeto j&aacute; muito antigo do governo, quando eu assumi, apenas botei pra andar, fui atr&aacute;s das licen&ccedil;as que faltavam e consegui fazer as licita&ccedil;&otilde;es e dar velocidade &agrave;s obras. Deixei, inclusive, elas prontas quando eu sa&iacute;, mas foi esse hiato a&iacute;, de quase quatro anos entre as obras prontas e a licita&ccedil;&atilde;o que s&oacute; agora foi anunciada vencedora", pontua.
Esse legado &eacute; vis&iacute;vel at&eacute; hoje em projetos que ganharam corpo a partir do programa. Um exemplo &eacute; a concess&atilde;o das marinas da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos, recentemente assumida pela empresa Portmar, vencedora de licita&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. A iniciativa integra diretamente as obras financiadas pelo Prodetur, que investiu na revitaliza&ccedil;&atilde;o e moderniza&ccedil;&atilde;o da Ba&iacute;a, preparando o terreno para a explora&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel dos equipamentos tur&iacute;sticos pela iniciativa privada.
Linha do tempo do Prodetur na gest&atilde;o de Fausto Franco:
2019 - Tomada de posse:&nbsp; Fausto Franco assume uma secretaria refor&ccedil;ando a necessidade de ampliar o escopo do Prodetur e articular com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a continuidade de investimentos.
2019/2020 - Requalifica&ccedil;&atilde;o de infraestruturas: Urbaniza&ccedil;&atilde;o de orlas, moderniza&ccedil;&atilde;o de equipamentos de lazer e implanta&ccedil;&atilde;o de sinaliza&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica integrada em polos estrat&eacute;gicos.
2020 - Interioriza&ccedil;&atilde;o do turismo: Expans&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es para Chapada Diamantina, Costa do Descobrimento e Oeste da Bahia, diversificando a matriz tur&iacute;stica do estado.
2020/2021 - Internacionaliza&ccedil;&atilde;o e atra&ccedil;&atilde;o de investimentos: Bahia fortalecida em feiras de turismo internacionais, como a FITUR (Madri), atraindo capital privado para hotelaria, gastronomia e servi&ccedil;os.
2021 - Qualifica&ccedil;&atilde;o profissional: Investimentos em capacita&ccedil;&atilde;o de guias, profissionais de hotelaria e servi&ccedil;os tur&iacute;sticos. O elo com as marinas da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos, uma das maiores do mundo, foi um dos focos do Prodetur durante a gest&atilde;o de Franco. O programa destina recursos para obras de requalifica&ccedil;&atilde;o, acessibilidade e infraestrutura n&aacute;utica, criando condi&ccedil;&otilde;es para que o espa&ccedil;o se torne atrativo para investimentos privados.
Com a vit&oacute;ria de Portmar na licita&ccedil;&atilde;o para administrar quatro marinas da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos, o ciclo iniciado com os recursos do Prodetur se completa: de investimentos p&uacute;blicos em infraestrutura &agrave; explora&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel pela iniciativa privada.
Para Fausto Franco, esse &eacute; um exemplo concreto de como o programa deixou um legado de longo prazo. "O Prodetur preparou a Bahia para se tornar protagonista no turismo n&aacute;utico. A concess&atilde;o das marinas demonstra que o investimento feito l&aacute; atr&aacute;s gera frutos at&eacute; hoje, atraindo empresas s&eacute;rias e consolidando a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos como destino internacional", afirmou.
A entrada da Portmar na gest&atilde;o das marinas simboliza a continuidade de uma pol&iacute;tica iniciada no per&iacute;odo em que Fausto Franco esteve &agrave; frente da Setur. O Prodetur pavimentou o caminho para que a infraestrutura p&uacute;blica se transformasse em ativos tur&iacute;sticos de alto valor, contribuindo para a economia, gera&ccedil;&atilde;o de empregos e a consolida&ccedil;&atilde;o da Bahia como l&iacute;der no turismo n&aacute;utico brasileiro.
Foi nesse contexto que a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos recebeu aten&ccedil;&atilde;o especial. Com recursos do Prodetur, foram realizadas obras de revitaliza&ccedil;&atilde;o, moderniza&ccedil;&atilde;o e acessibilidade em equipamentos n&aacute;uticos, al&eacute;m de projetos de valoriza&ccedil;&atilde;o cultural e ambiental. Esse esfor&ccedil;o preparou o terreno para que, anos depois, a iniciativa privada pudesse assumir a gest&atilde;o dessas estruturas em condi&ccedil;&otilde;es muito mais detalhadas.
A chegada de Portmar simboliza a consolida&ccedil;&atilde;o de uma vis&atilde;o estrat&eacute;gica constru&iacute;da no passado, o Prodetur pavimentou esse caminho. Hoje, a concess&atilde;o das marinas demonstra a for&ccedil;a desse legado.
Gra&ccedil;as ao protagonismo de Fausto Franco e ao fortalecimento do Prodetur, a Bahia se posiciona hoje como l&iacute;der nacional no turismo n&aacute;utico, atraindo investimentos privados, ampliando a gera&ccedil;&atilde;o de empregos e consolidando a imagem do estado como destino tur&iacute;stico de excel&ecirc;ncia.
O ciclo que se inicia com a gest&atilde;o da Portmar representa, assim, a continuidade de uma pol&iacute;tica de Estado que tem no Prodetur e na vis&atilde;o estrat&eacute;gica de Franco os seus alicerces mais s&oacute;lidos.

A Pol&iacute;cia Federal realizou, na manh&atilde; desta sexta-feira (28), uma opera&ccedil;&atilde;o no condom&iacute;nio de alto padr&atilde;o Horto Barcelona, localizado no Horto Florestal, um dos bairros mais nobres de Salvador. A a&ccedil;&atilde;o surpreendeu moradores, que relataram intensa movimenta&ccedil;&atilde;o de viaturas e agentes fortemente armados circulando pela regi&atilde;o desde as primeiras horas do dia.
A opera&ccedil;&atilde;o se concentra em um dos blocos do condom&iacute;nio, onde os agentes permanecem realizando dilig&ecirc;ncias. Apesar do clima de apreens&atilde;o, n&atilde;o houve relatos de confrontos ou resist&ecirc;ncia durante a execu&ccedil;&atilde;o dos mandados.
At&eacute; o momento, a corpora&ccedil;&atilde;o n&atilde;o divulgou informa&ccedil;&otilde;es oficiais sobre os alvos, a motiva&ccedil;&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o ou se foram cumpridos mandados de pris&atilde;o, al&eacute;m dos de busca e apreens&atilde;o. Em nota breve, a PF informou que novas atualiza&ccedil;&otilde;es devem ser divulgadas ao longo do dia, mas que o caso segue sob sigilo.
A presen&ccedil;a da Pol&iacute;cia Federal em bairros de alto padr&atilde;o geralmente est&aacute; relacionada a investiga&ccedil;&otilde;es de crimes como corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro, tr&aacute;fico internacional de drogas ou fraudes empresariais. No entanto, ainda n&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o de que este seja o foco da a&ccedil;&atilde;o deflagrada hoje.
O Horto Barcelona &eacute; conhecido por abrigar empres&aacute;rios, profissionais liberais e pol&iacute;ticos. A presen&ccedil;a de autoridades em condom&iacute;nios como esse costuma chamar aten&ccedil;&atilde;o devido ao hist&oacute;rico de opera&ccedil;&otilde;es da PF que j&aacute; desvendaram esquemas criminosos envolvendo figuras p&uacute;blicas.
A reda&ccedil;&atilde;o segue acompanhando o caso e atualizar&aacute; esta mat&eacute;ria assim que novas informa&ccedil;&otilde;es forem oficialmente divulgadas.

A PROMESSA Em abril de 2025, o vereador H&eacute;lio Ferreira apresentou um projeto de lei que prometia a gratuidade total no Elevador Lacerda, apresentado pelo vereador H&eacute;lio Ferreira (PCdoB), foi rejeitado pela Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da C&acirc;mara Municipal de Salvador. A decis&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial Legislativo em 23 de abril de 2025.&nbsp;
 O relator, vereador J&uacute;lio Santos (Republicanos), alegou que a proposta n&atilde;o acompanhava estimativa de impacto or&ccedil;ament&aacute;rio, exig&ecirc;ncia prevista no artigo 113 do Regimento Interno e que geraria redu&ccedil;&atilde;o importante na arrecada&ccedil;&atilde;o municipal. O vereador autor justificava que a tarifa penalizava trabalhadores que j&aacute; pagam muito pelo sistema de transporte tradicional. E O QUE ACONTECEU COM O PROJETO?&nbsp; A Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da C&acirc;mara de Salvador rejeitou o projeto de lei do vereador H&eacute;lio Ferreira, que propunha tarifa gratuita no Elevador Lacerda para toda a popula&ccedil;&atilde;o. Justificativas:
 &bull; &nbsp; &nbsp;Impacto or&ccedil;ament&aacute;rio negativo; &bull; &nbsp; &nbsp;&Aacute;rea de alta circula&ccedil;&atilde;o; &bull; &nbsp; &nbsp;&ldquo;Inviabilidade t&eacute;cnica&rdquo; segundo a CCJ; &bull; &nbsp; &nbsp;Risco &agrave; sustentabilidade do sistema.
 Resultado: promessa arquivada. STATUS DO PROJETO Situa&ccedil;&atilde;o atual em 2025:
 &bull; &nbsp; &nbsp;Projeto Rejeitado pela CCJ por impacto or&ccedil;ament&aacute;rio e aus&ecirc;ncia de estudo financeiro detalhado; &bull; &nbsp; &nbsp;Tarifa aplicada: reajustada de R$ 0,15 para R$ 1,00 para turistas e uso eventual; &bull; &nbsp; &nbsp;Cr&iacute;ticas generalizadas ao reajuste e &agrave; rejei&ccedil;&atilde;o da tarifa zero como medida de justi&ccedil;a social. REFLEX&Atilde;O A rejei&ccedil;&atilde;o do projeto Tarifa Zero foi alvo de cr&iacute;ticas de diversos setores e evidencia o conflito entre sa&uacute;de fiscal do munic&iacute;pio e direito &agrave; mobilidade acess&iacute;vel. Do ponto de vista t&eacute;cnico, a exig&ecirc;ncia de estimativa or&ccedil;ament&aacute;ria &eacute; leg&iacute;tima. Por outro lado, muitos argumentam que a tarifa, mesmo simb&oacute;lica, pesa no bolso e gera um impacto financeiro para os trabalhadores que utilizam o elevador diariamente.
O projeto foi barrado, mas a vis&atilde;o de uma Salvador mais justa e acess&iacute;vel segue firme.
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Fontes: C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS); Observat&oacute;rio da Mobilidade Urbana (Obmob); Site Vereador Hamilton Assis (PSOL).

&nbsp;A Promessa
&bull; &nbsp; &nbsp;Prometeu a Lei da Tarifa Zero para garantir &ocirc;nibus gratuitos na capital baiana: Transporte 100% gratuito para toda a popula&ccedil;&atilde;o; &bull; &nbsp; &nbsp;Mobilidade como direito b&aacute;sico; &bull; &nbsp; &nbsp;Fim da exclus&atilde;o social por falta de acesso ao &ocirc;nibus. Situa&ccedil;&atilde;o Atual&nbsp; Status em 2025: &bull; &nbsp; &nbsp;Projeto n&atilde;o aprovado; &bull; &nbsp; &nbsp;Nenhuma linha com Tarifa Zero; &bull; &nbsp; &nbsp;Proposta rejeitada pela C&acirc;mara; &bull; &nbsp; &nbsp;Popula&ccedil;&atilde;o ainda paga uma das tarifas mais caras do pa&iacute;s.&nbsp;
A Cr&iacute;tica
Prometer &eacute; f&aacute;cil...&nbsp; Mas sem articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, planejamento financeiro e vontade real, o povo continua pagando caro.&nbsp; Mobilidade &eacute; um direito.
Queremos a&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o s&oacute; discursos!
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Fontes: C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS); Observat&oacute;rio da Mobilidade Urbana (Obmob); Site Vereador Hamilton Assis (PSOL).

A intelig&ecirc;ncia artificial generativa, representada por ferramentas como ChatGPT, Midjourney e Copilot, est&aacute; transformando o modo como profissionais de diversas &aacute;reas trabalham. De acordo com especialistas, o avan&ccedil;o dessas tecnologias representa uma das maiores disrup&ccedil;&otilde;es no mercado de trabalho desde a populariza&ccedil;&atilde;o da internet.
Empresas de tecnologia e startups j&aacute; utilizam IA para automatizar tarefas que v&atilde;o desde a reda&ccedil;&atilde;o de e-mails at&eacute; a cria&ccedil;&atilde;o de c&oacute;digos complexos. Isso tem gerado debates sobre produtividade, &eacute;tica e o futuro de diversas profiss&otilde;es. &ldquo;Ferramentas de IA generativa n&atilde;o substituem talentos, mas ampliam capacidades. O profissional que souber us&aacute;-las sai na frente&rdquo;, afirma Renata Costa, especialista em inova&ccedil;&atilde;o da FGV.
<h3 data-start="1180" data-end="1211">Setores mais impactados</h3>
Segundo levantamento da consultoria McKinsey, &aacute;reas como marketing, atendimento ao cliente, programa&ccedil;&atilde;o e design est&atilde;o entre as mais afetadas. Profissionais dessas &aacute;reas relatam que, com o aux&iacute;lio da IA, conseguem produzir mais em menos tempo.
No setor jur&iacute;dico, por exemplo, escrit&oacute;rios j&aacute; usam IA para revisar contratos e sugerir cl&aacute;usulas com base em bancos de dados jur&iacute;dicos. No jornalismo, reda&ccedil;&otilde;es utilizam algoritmos para redigir notas de mercado ou gerar resumos autom&aacute;ticos.
<h3 data-start="1704" data-end="1745">Oportunidades para quem se adapta</h3>
Apesar do receio de que a IA possa substituir empregos, especialistas refor&ccedil;am que o maior risco est&aacute; na falta de atualiza&ccedil;&atilde;o profissional.

Em mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o de compromisso com o desenvolvimento de Salvador e com a melhoria da qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o, o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, conduziu nesta quarta-feira (27) uma reuni&atilde;o estrat&eacute;gica com o prefeito da capital, Bruno Reis, para discutir projetos estruturantes e solu&ccedil;&otilde;es conjuntas para desafios urbanos.
O encontro, que contou com a participa&ccedil;&atilde;o de secret&aacute;rios estaduais e municipais, teve como foco temas priorit&aacute;rios como mobilidade urbana, seguran&ccedil;a p&uacute;blica, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e o avan&ccedil;o de grandes obras como a Ponte Salvador-Itaparica e o VLT do Sub&uacute;rbio.
Antes da reuni&atilde;o ampliada, Jer&ocirc;nimo e Bruno tiveram uma conversa reservada, demonstrando maturidade pol&iacute;tica e disposi&ccedil;&atilde;o para o di&aacute;logo interinstitucional. O governador ressaltou a import&acirc;ncia de uma atua&ccedil;&atilde;o conjunta entre os entes p&uacute;blicos para garantir entregas eficazes &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
A reuni&atilde;o tamb&eacute;m resultou na cria&ccedil;&atilde;o de grupos de trabalho conjuntos para aprofundar temas que exigem defini&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas mais detalhadas. Essa estrat&eacute;gia visa acelerar decis&otilde;es e garantir que os projetos avancem com responsabilidade e efici&ecirc;ncia.
Entre os pontos discutidos, destacou-se a parceria entre o estado e o munic&iacute;pio para o compartilhamento de imagens das mais de 3.700 c&acirc;meras da prefeitura, integrando-as ao sistema estadual de seguran&ccedil;a, com tecnologia de reconhecimento facial. A iniciativa representa um passo importante no refor&ccedil;o &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica da capital.
Outra frente de atua&ccedil;&atilde;o conjunta ser&aacute; o combate ao furto de cabos, por meio de a&ccedil;&otilde;es integradas entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) e as for&ccedil;as policiais, com foco na fiscaliza&ccedil;&atilde;o de ferro-velhos.
O governador tamb&eacute;m destacou a relev&acirc;ncia da mudan&ccedil;a da rodovi&aacute;ria de Salvador para a regi&atilde;o de &Aacute;guas Claras, medida que, segundo os t&eacute;cnicos do governo, ir&aacute; melhorar significativamente a mobilidade urbana e reduzir gargalos hist&oacute;ricos de tr&aacute;fego na cidade.
Al&eacute;m disso, a reuni&atilde;o tratou do andamento da obra da Ponte Salvador-Itaparica, que segue como uma das prioridades da atual gest&atilde;o estadual por seu potencial transformador n&atilde;o apenas para Salvador, mas para toda a Regi&atilde;o Metropolitana e o Rec&ocirc;ncavo Baiano.
A condu&ccedil;&atilde;o da reuni&atilde;o evidencia o protagonismo do governo estadual na articula&ccedil;&atilde;o de solu&ccedil;&otilde;es que colocam os interesses da popula&ccedil;&atilde;o acima de diferen&ccedil;as pol&iacute;tico-partid&aacute;rias. Sob a lideran&ccedil;a de Jer&ocirc;nimo Rodrigues, o governo da Bahia reafirma seu papel como agente de uni&atilde;o, di&aacute;logo e desenvolvimento.

A Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria e Ressocializa&ccedil;&atilde;o da Bahia (Seap) coordenou, na manh&atilde; desta quinta-feira (28), a Opera&ccedil;&atilde;o &ldquo;Molon Labe&rdquo;, realizada no Conjunto Penal de Itabuna, no sul do estado. A iniciativa teve como foco refor&ccedil;ar o combate ao crime organizado dentro da unidade e reorganizar os procedimentos internos de seguran&ccedil;a e gest&atilde;o prisional.
Comandada por equipes especializadas da Seap, como o Grupamento Especializado de Opera&ccedil;&otilde;es Prisionais (GEOP) e a Coordena&ccedil;&atilde;o de Monitoramento e Avalia&ccedil;&atilde;o do Sistema Prisional (CMASP), a opera&ccedil;&atilde;o envolveu a realiza&ccedil;&atilde;o de uma revista geral em celas, resultando na apreens&atilde;o de materiais il&iacute;citos, incluindo celulares, drogas e objetos perfurocortantes.
A a&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a o papel da Seap como protagonista no controle do sistema prisional e no enfrentamento das organiza&ccedil;&otilde;es criminosas que tentam se articular dentro das unidades.
A opera&ccedil;&atilde;o contou com apoio de diversas institui&ccedil;&otilde;es que atuam de forma integrada no enfrentamento ao crime: Pol&iacute;cia Militar da Bahia, por meio da Rondesp e do Grupamento A&eacute;reo (Graer); Pol&iacute;cia Civil; Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica; Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF); Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia, atrav&eacute;s dos grupos Gaep e Gaeco; For&ccedil;a Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/Ilh&eacute;us).
A Seap tem investido continuamente na moderniza&ccedil;&atilde;o da gest&atilde;o prisional, com a&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas de intelig&ecirc;ncia, capacita&ccedil;&atilde;o das equipes operacionais e integra&ccedil;&atilde;o com os demais &oacute;rg&atilde;os do sistema de justi&ccedil;a e seguran&ccedil;a p&uacute;blica. 
A Opera&ccedil;&atilde;o &ldquo;Molon Labe&rdquo; &eacute; parte de um planejamento mais amplo que inclui monitoramento permanente das unidades prisionais, atua&ccedil;&atilde;o preventiva e repressiva contra il&iacute;citos e garantia da ordem e disciplina.

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou em sess&atilde;o extraordin&aacute;ria, nesta ter&ccedil;a-feira (26), o 19&ordm; pedido de autoriza&ccedil;&atilde;o para contrata&ccedil;&atilde;o de empr&eacute;stimo do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), no valor de R$ 4,5 bilh&otilde;es. Com esse novo aporte, o governo do estado avan&ccedil;a na sua estrat&eacute;gia de reorganiza&ccedil;&atilde;o fiscal, buscando condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis para a administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, sem comprometer o equil&iacute;brio das contas estaduais.
O valor solicitado, equivalente a 122,5 bilh&otilde;es de ienes japoneses, ser&aacute; contratado junto ao Banco Internacional para Reconstru&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento (Bird), com garantia da Uni&atilde;o. A principal justificativa apresentada pelo governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues &eacute; a melhoria do perfil de endividamento do estado, com a troca de parte da d&iacute;vida atual por novas condi&ccedil;&otilde;es mais vantajosas, incluindo um custo menor e prazos mais longos. Essa medida visa &agrave; sustentabilidade fiscal a longo prazo, garantindo que a Bahia continue avan&ccedil;ando em suas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, sem ser ref&eacute;m de d&iacute;vidas onerosas.
O governo da Bahia tem se destacado pelo compromisso em fortalecer as &aacute;reas essenciais da sociedade, como educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e seguran&ccedil;a p&uacute;blica. Com a aprova&ccedil;&atilde;o do empr&eacute;stimo, a gest&atilde;o estadual continuar&aacute; a implementar projetos que visam transformar esses setores, que s&atilde;o fundamentais para o desenvolvimento social e econ&ocirc;mico do estado.
Desde o in&iacute;cio do mandato, o governo Jer&ocirc;nimo tem se dedicado a aumentar os investimentos em &aacute;reas como infraestrutura, sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o, com um foco especial na melhoria dos indicadores sociais da Bahia. A busca por financiamento externo &eacute; uma estrat&eacute;gia para garantir que o estado tenha os recursos necess&aacute;rios para implementar essas reformas, sem sacrificar a qualidade dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos essenciais.
Embora a oposi&ccedil;&atilde;o tenha manifestado cr&iacute;ticas sobre o uso desses recursos, questionando a efetividade de algumas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, &eacute; ineg&aacute;vel que a Bahia tem demonstrado avan&ccedil;os importantes nos &uacute;ltimos anos. O aumento das transfer&ecirc;ncias federais, as reformas administrativas e os investimentos em infraestrutura s&atilde;o elementos que t&ecirc;m dado suporte ao crescimento econ&ocirc;mico e &agrave; melhoria das condi&ccedil;&otilde;es de vida da popula&ccedil;&atilde;o baiana.
A quantidade de empr&eacute;stimos solicitados, que soma R$ 23 bilh&otilde;es desde o in&iacute;cio do governo Jer&ocirc;nimo, deve ser vista dentro de um contexto de planejamento estrat&eacute;gico. Ao longo desse per&iacute;odo, o estado tem conseguido renegociar suas d&iacute;vidas e garantir que os recursos sejam aplicados de forma eficiente, com um foco no desenvolvimento sustent&aacute;vel e na transforma&ccedil;&atilde;o da Bahia em um polo de inova&ccedil;&atilde;o, bem-estar e desenvolvimento.
Jer&ocirc;nimo Rodrigues e sua equipe de governo t&ecirc;m se mostrado comprometidos com a melhoria da qualidade de vida dos baianos. A aprova&ccedil;&atilde;o deste empr&eacute;stimo &eacute; mais uma etapa nesse processo, garantindo o financiamento necess&aacute;rio para avan&ccedil;ar com as reformas em andamento, como o fortalecimento da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, a amplia&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os de sa&uacute;de e a melhoria da seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
O governo baiano, ao adotar uma postura proativa na gest&atilde;o financeira, demonstra que est&aacute; pronto para enfrentar os desafios fiscais do presente, sem abrir m&atilde;o do futuro da Bahia. Ao consolidar a sua posi&ccedil;&atilde;o como l&iacute;der em transforma&ccedil;&atilde;o e inova&ccedil;&atilde;o, o estado se prepara para ser uma refer&ecirc;ncia em gest&atilde;o p&uacute;blica e bem-estar social nos pr&oacute;ximos anos.
Com uma administra&ccedil;&atilde;o focada na reorganiza&ccedil;&atilde;o fiscal e no compromisso com o progresso de sua popula&ccedil;&atilde;o, a Bahia continua a trilhar um caminho de crescimento e transforma&ccedil;&atilde;o. Os novos investimentos garantir&atilde;o uma gest&atilde;o mais eficiente e com maior capacidade de atender as necessidades da sociedade, sempre com a responsabilidade de administrar os recursos de forma equilibrada e sustent&aacute;vel.&nbsp;

<a name="_Hlk207025484"></a>A Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (SEAP) da Bahia se destaca n&atilde;o apenas pela compet&ecirc;ncia administrativa, mas pela capacidade de transformar desafios complexos em solu&ccedil;&otilde;es eficazes e inovadoras. Com um compromisso inabal&aacute;vel com a seguran&ccedil;a, a dignidade humana e a reintegra&ccedil;&atilde;o social, a SEAP tem sido um verdadeiro pilar de mudan&ccedil;a no sistema prisional baiano, conquistando o respeito e a admira&ccedil;&atilde;o de todos os envolvidos no processo penitenci&aacute;rio internos, servidores e sociedade.
Um dos maiores destaques da SEAP nos &uacute;ltimos tempos tem sido a implementa&ccedil;&atilde;o do BodyScan, uma tecnologia de ponta utilizada para realizar revistas corporais sem contato f&iacute;sico. O uso dessa tecnologia tem sido fundamental para a detec&ccedil;&atilde;o de drogas, celulares e outros il&iacute;citos que s&atilde;o frequentemente introduzidos nas unidades prisionais. Ao substituir as revistas tradicionais, o BodyScan traz mais seguran&ccedil;a, efic&aacute;cia e conforto tanto para os visitantes quanto para os internos, al&eacute;m de reduzir o risco de confrontos e constrangimentos desnecess&aacute;rios.
A utiliza&ccedil;&atilde;o do BodyScan contribui tamb&eacute;m para a redu&ccedil;&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o ilegal entre internos e o mundo exterior, uma das principais formas de atua&ccedil;&atilde;o do crime organizado dentro dos pres&iacute;dios. Com a tecnologia, a SEAP consegue bloquear a entrada de objetos proibidos, minando a capacidade dos grupos criminosos de coordenar atividades il&iacute;citas a partir do sistema prisional.
<a name="_Hlk207025777"></a>O resultado &eacute; uma gest&atilde;o mais eficiente, capaz de reduzir o poder do crime organizado, n&atilde;o s&oacute; dentro dos muros da pris&atilde;o, mas tamb&eacute;m nas ruas da Bahia. Esse avan&ccedil;o &eacute; reflexo do trabalho &aacute;rduo e vision&aacute;rio da SEAP, que, com a&ccedil;&otilde;es coordenadas, tem promovido um sistema mais seguro, justo e menos permissivo ao crime.
Outro ponto relevante da gest&atilde;o da SEAP &eacute; o investimento na valoriza&ccedil;&atilde;o dos servidores penitenci&aacute;rios. Por meio de treinamentos constantes, melhorias nas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho e a implementa&ccedil;&atilde;o de tecnologia para facilitar o dia a dia no ambiente prisional, a secretaria tem garantido um clima de trabalho mais seguro e eficiente. Isso reflete diretamente na qualidade do atendimento prestado aos reeducandos e na redu&ccedil;&atilde;o de incidentes dentro das unidades prisionais.
O fortalecimento das a&ccedil;&otilde;es de ressocializa&ccedil;&atilde;o, com programas de educa&ccedil;&atilde;o, profissionaliza&ccedil;&atilde;o e reintegra&ccedil;&atilde;o social, tem sido outro ponto forte da gest&atilde;o da SEAP. Ao promover a&ccedil;&otilde;es que buscam melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de vida dentro das unidades, a secretaria ajuda na redu&ccedil;&atilde;o da reincid&ecirc;ncia criminal, proporcionando aos internos a chance de se reintegrar &agrave; sociedade de forma digna e com mais oportunidades de emprego e conviv&ecirc;ncia.
A SEAP n&atilde;o se limita apenas &agrave; gest&atilde;o de unidades prisionais, mas tamb&eacute;m se compromete com a constru&ccedil;&atilde;o de um sistema que respeita os direitos dos indiv&iacute;duos, seja dentro ou fora das pris&otilde;es. A busca por um sistema prisional mais justo e eficiente, com foco na ressocializa&ccedil;&atilde;o e na redu&ccedil;&atilde;o da criminalidade, tem sido um dos pilares dessa gest&atilde;o.
As a&ccedil;&otilde;es inovadoras e tecnol&oacute;gicas implementadas pela SEAP s&atilde;o um reflexo do compromisso do governo da Bahia em construir um sistema que, al&eacute;m de garantir seguran&ccedil;a, tamb&eacute;m seja mais humanizado, refletindo uma verdadeira transforma&ccedil;&atilde;o na forma como a sociedade v&ecirc; o sistema prisional.
Com investimentos em tecnologia, inova&ccedil;&atilde;o e infraestrutura, e um olhar atento &agrave; valoriza&ccedil;&atilde;o da dignidade humana e ao respeito aos direitos dos reeducandos, a SEAP tem demonstrado que &eacute; poss&iacute;vel aliar seguran&ccedil;a e humanidade dentro do sistema prisional. O uso de novas tecnologias como o BodyScan e a cria&ccedil;&atilde;o de um ambiente de trabalho mais seguro para servidores e visitantes s&atilde;o apenas alguns exemplos dos avan&ccedil;os conquistados. Essas iniciativas fazem com que a SEAP seja, sem d&uacute;vida, uma refer&ecirc;ncia em gest&atilde;o penitenci&aacute;ria, contribuindo para a constru&ccedil;&atilde;o de uma sociedade mais segura, justa e transformada.
A Bahia segue avan&ccedil;ando na constru&ccedil;&atilde;o de um sistema prisional mais eficiente e humanizado, sendo um exemplo para outros estados do Brasil na busca por uma justi&ccedil;a penal mais moderna e equilibrada.

A pouco mais de um ano para as elei&ccedil;&otilde;es estaduais, o tabuleiro pol&iacute;tico na Bahia come&ccedil;a a se redesenhar e n&atilde;o de forma favor&aacute;vel para o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil). Um levantamento recente aponta que mais de 40 prefeitos que apoiaram Neto em 2022 migraram para a base do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). A movimenta&ccedil;&atilde;o escancara um momento de vulnerabilidade para o l&iacute;der oposicionista e revela a for&ccedil;a do trabalho de bastidores do atual mandat&aacute;rio estadual.
Enquanto Neto busca manter sua presen&ccedil;a como alternativa vi&aacute;vel ao governo petista no estado, prefeitos de diferentes regi&otilde;es est&atilde;o sinalizando que o caminho pol&iacute;tico mais seguro e rent&aacute;vel passa agora pelo Pal&aacute;cio de Ondina. O discurso de Jer&ocirc;nimo, baseado no di&aacute;logo com prefeitos de todos os espectros pol&iacute;ticos, vem surtindo efeito. &ldquo;Quando um prefeito apresenta uma proposta de querer caminhar junto, eu agrade&ccedil;o e acolho&rdquo;, declarou recentemente o governador, em tom conciliador.
O suposto "namoro pol&iacute;tico" entre Jer&ocirc;nimo e dois nomes influentes da pol&iacute;tica baiana, Z&eacute; Coc&aacute; (PP), de Jequi&eacute;, e Z&eacute; Ronaldo (Uni&atilde;o Brasil), de Feira de Santana, funciona como um alerta vermelho para a oposi&ccedil;&atilde;o. Ambos t&ecirc;m hist&oacute;rico de oposi&ccedil;&atilde;o ao PT na Bahia e j&aacute; foram aliados de Neto. Caso a alian&ccedil;a se confirme, ser&aacute; mais um duro golpe para a pretens&atilde;o do ex-prefeito de retomar protagonismo estadual.
O movimento tamb&eacute;m levanta quest&otilde;es sobre a fragilidade das alian&ccedil;as constru&iacute;das em 2022, que parecem ter se esfarelado com a derrota de Neto no segundo turno. Ao contr&aacute;rio do esperado, a fidelidade pol&iacute;tica parece ter prazo de validade curto, principalmente quando os interesses municipais falam mais alto.
Para cr&iacute;ticos do governo, a debandada pode ser vista como resultado de um processo de coopta&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tico-partid&aacute;ria movido por cargos, verbas e promessas de investimentos. J&aacute; aliados do governador defendem que a mudan&ccedil;a reflete uma gest&atilde;o aberta ao di&aacute;logo e centrada na entrega de resultados para os munic&iacute;pios, independente da filia&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria de seus gestores.

A gest&atilde;o da Prefeitura de Salvador mais uma vez se v&ecirc; no centro de uma grave den&uacute;ncia envolvendo a destrui&ccedil;&atilde;o do meio ambiente. Segundo o pesquisador Alexander Gomes, doutorando em Energia e Ambiente pela UFBA, a administra&ccedil;&atilde;o municipal autorizou ilegalmente a supress&atilde;o de vegeta&ccedil;&atilde;o nativa da Mata Atl&acirc;ntica na regi&atilde;o de S&atilde;o Rafael uma &aacute;rea com vegeta&ccedil;&atilde;o em est&aacute;gio inicial e m&eacute;dio de regenera&ccedil;&atilde;o, protegida por lei.
A autoriza&ccedil;&atilde;o, que teria sido emitida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), configura poss&iacute;vel usurpa&ccedil;&atilde;o de compet&ecirc;ncia, j&aacute; que o &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel por esse tipo de libera&ccedil;&atilde;o, conforme a legisla&ccedil;&atilde;o, seria o Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema), de n&iacute;vel estadual. A prefeitura, portanto, teria atropelado a legisla&ccedil;&atilde;o ambiental brasileira para permitir o avan&ccedil;o da urbaniza&ccedil;&atilde;o sobre uma das poucas &aacute;reas verdes remanescentes da cidade.
Gomes relata ainda que em 2025, a &aacute;rea foi novamente desmatada, sem qualquer tipo de manejo de fauna, procedimento obrigat&oacute;rio que visa preservar a vida de animais silvestres durante interven&ccedil;&otilde;es ambientais. O resultado, segundo ele, foi a morte de diversas esp&eacute;cies, al&eacute;m da interven&ccedil;&atilde;o irregular em nascentes, rios e &Aacute;reas de Preserva&ccedil;&atilde;o Permanente (APPs).
Em outras palavras, a Prefeitura n&atilde;o apenas ignorou regras ambientais b&aacute;sicas, como tamb&eacute;m comprometeu ecossistemas inteiros, sem prestar qualquer tipo de esclarecimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o ou &agrave; comunidade cient&iacute;fica.
A cr&iacute;tica &agrave; gest&atilde;o ambiental de Salvador n&atilde;o &eacute; novidade, mas os n&uacute;meros refor&ccedil;am a gravidade da situa&ccedil;&atilde;o. Segundo o IBGE (2022), Salvador &eacute; a segunda cidade menos arborizada do Brasil, ficando atr&aacute;s apenas de Bel&eacute;m. Enquanto isso, a propaganda institucional insiste em um "Plano Municipal de Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas" que, segundo Gomes, "existe apenas no papel".
&ldquo;A prefeitura fala de sustentabilidade, mas a pr&aacute;tica &eacute; desmatamento, destrui&ccedil;&atilde;o de APPs e invisibilidade da fauna. &Eacute; um governo que trata o meio ambiente como obst&aacute;culo ao desenvolvimento, n&atilde;o como parte dele&rdquo;, critica o pesquisador.
O sil&ecirc;ncio, cada vez mais recorrente diante de cr&iacute;ticas ambientais, apenas aprofunda a desconfian&ccedil;a sobre o compromisso real da administra&ccedil;&atilde;o com a sustentabilidade. Em um cen&aacute;rio de emerg&ecirc;ncia clim&aacute;tica, onde cada metro quadrado de vegeta&ccedil;&atilde;o importa, a destrui&ccedil;&atilde;o deliberada da Mata Atl&acirc;ntica n&atilde;o &eacute; apenas irrespons&aacute;vel &eacute; criminosa. E enquanto a prefeitura se omite, Salvador segue secando, esquentando e perdendo o que ainda resta de sua natureza.

Lauro de Freitas voltou a ser palco de pol&ecirc;mica, uma den&uacute;ncia grave mobilizou a comunidade escolar nesta sexta-feira (22). Pais e estudantes afirmaram que a Prefeitura de Lauro de Freitas proibiu alunos da rede estadual de utilizarem os &ocirc;nibus escolares do munic&iacute;pio. A medida teria deixado centenas de jovens sem acesso ao transporte para chegar &agrave;s unidades de ensino.
De acordo com relatos, muitos alunos foram surpreendidos ao tentar embarcar e receberam a informa&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o poderiam mais utilizar os ve&iacute;culos. A situa&ccedil;&atilde;o gerou indigna&ccedil;&atilde;o e protestos de familiares, que classificaram a decis&atilde;o como &ldquo;desumana&rdquo; e &ldquo;arbitr&aacute;ria&rdquo;.
A den&uacute;ncia acendeu o alerta para um poss&iacute;vel conflito de responsabilidade entre os governos municipal e estadual. Pela Constitui&ccedil;&atilde;o, o transporte escolar &eacute; um direito dos alunos e deve ser garantido para assegurar o acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o. Especialistas em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas afirmam que vetar o uso do transporte a estudantes, ainda que da rede estadual, pode configurar viola&ccedil;&atilde;o a esse direito.
At&eacute; o momento, a Prefeitura de Lauro de Freitas n&atilde;o se pronunciou oficialmente sobre o caso. Pais e representantes da comunidade estudantil prometem acionar o Minist&eacute;rio P&uacute;blico e cobrar explica&ccedil;&otilde;es imediatas da gest&atilde;o municipal.&nbsp; Enquanto isso, estudantes seguem sem alternativa de deslocamento, correndo risco de perder aulas e comprometer o ano letivo.

Mais de dois meses ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do resultado final do concurso p&uacute;blico da sa&uacute;de da Prefeitura de Salvador, regido pelo Edital n&ordm; 01/2024, nenhum candidato aprovado foi convocado para assumir os cargos. Nenhuma explica&ccedil;&atilde;o, nenhum cronograma. Apenas sil&ecirc;ncio. O sil&ecirc;ncio do poder p&uacute;blico tem gerado revolta e frustra&ccedil;&atilde;o entre os profissionais que passaram pelo rigoroso processo seletivo e aguardam, com expectativa, o in&iacute;cio das nomea&ccedil;&otilde;es.
O concurso, realizado sob coordena&ccedil;&atilde;o da Secretaria Municipal de Gest&atilde;o (Semge) e organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), ofereceu 593 vagas para n&iacute;veis m&eacute;dio, t&eacute;cnico e superior, al&eacute;m da forma&ccedil;&atilde;o de cadastro reserva, com oportunidades em &aacute;reas essenciais como medicina, enfermagem, odontologia e fisioterapia. No entanto, at&eacute; o momento, nenhuma nomea&ccedil;&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial.
Prometido como uma medida estrat&eacute;gica para fortalecer a sa&uacute;de p&uacute;blica da capital baiana, o concurso virou motivo de frustra&ccedil;&atilde;o para centenas de candidatos que se dedicaram, investiram tempo e recursos, e hoje enfrentam a ang&uacute;stia da incerteza.
Na &eacute;poca da divulga&ccedil;&atilde;o do resultado final, o prefeito Bruno Reis afirmou &agrave; imprensa que os novos profissionais seriam fundamentais para consolidar os &ldquo;investimentos hist&oacute;ricos&rdquo; na sa&uacute;de de Salvador. Falou em amplia&ccedil;&atilde;o de hospitais, em aumento da cobertura da Aten&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, e em compromisso com a valoriza&ccedil;&atilde;o do SUS. 
Passados mais de 60 dias, n&atilde;o h&aacute; sequer um cronograma oficial de convoca&ccedil;&atilde;o. A realidade, no entanto, mostra que as promessas ficaram s&oacute; no discurso. Nenhuma nomea&ccedil;&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial. Nenhum cronograma foi apresentado. E a sa&uacute;de da cidade continua enfrentando sobrecarga, enquanto os profissionais que passaram no concurso seguem sem qualquer perspectiva ou resposta.
A responsabilidade pelo concurso tamb&eacute;m recai sobre a comiss&atilde;o organizadora, composta por representantes da Semge e do Idecan. Mesmo com cobran&ccedil;as p&uacute;blicas dos aprovados, a comiss&atilde;o n&atilde;o presta esclarecimentos, n&atilde;o se manifesta oficialmente e age como se o processo seletivo tivesse terminado com a divulga&ccedil;&atilde;o da lista final.
Essa postura evidencia falta de transpar&ecirc;ncia, desorganiza&ccedil;&atilde;o e desrespeito institucional. Um concurso p&uacute;blico n&atilde;o termina quando se publicam os nomes dos aprovados. Ele se completa com a convoca&ccedil;&atilde;o real e efetiva dos candidatos que t&ecirc;m direito l&iacute;quido e certo de assumir suas fun&ccedil;&otilde;es, principalmente diante da necessidade clara de refor&ccedil;o nas unidades de sa&uacute;de.
A promessa de "fortalecer a sa&uacute;de p&uacute;blica" soa vazia diante da in&eacute;rcia administrativa. Enquanto isso, unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de seguem sobrecarregadas, e profissionais contratados de forma prec&aacute;ria continuam sendo utilizados para suprir a demanda em total contradi&ccedil;&atilde;o ao discurso de valoriza&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o p&uacute;blico.
O concurso p&uacute;blico &eacute; um instrumento leg&iacute;timo e constitucional de acesso ao servi&ccedil;o p&uacute;blico, e o n&atilde;o aproveitamento dos aprovados, em um contexto de necessidade evidente, pode configurar desvio de finalidade e burla ao princ&iacute;pio da moralidade administrativa.
A maior indigna&ccedil;&atilde;o entre os aprovados &eacute; perceber que, apesar de haver uma lista p&uacute;blica de candidatos aptos para assumir cargos na sa&uacute;de municipal, a Prefeitura continua recorrendo a contratos tempor&aacute;rios e terceiriza&ccedil;&otilde;es, ignorando o pr&oacute;prio concurso que realizou.
Essa pr&aacute;tica, al&eacute;m de injusta, coloca em xeque a legalidade e a moralidade administrativa, pois enfraquece o princ&iacute;pio do concurso p&uacute;blico como meio de ingresso no servi&ccedil;o p&uacute;blico e alimenta uma estrutura de contrata&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias e politizadas. A sociedade civil e os &oacute;rg&atilde;os de controle precisam cobrar da Prefeitura transpar&ecirc;ncia, respeito aos concursados e cumprimento da legisla&ccedil;&atilde;o.
Nas redes sociais e em grupos de mobiliza&ccedil;&atilde;o, os aprovados exigem que a Prefeitura e a comiss&atilde;o organizadora apresentem, com urg&ecirc;ncia, um cronograma oficial de convoca&ccedil;&otilde;es. Querem respeito, transpar&ecirc;ncia e o cumprimento do que foi prometido. 
&Eacute; inaceit&aacute;vel que, em meio &agrave; crise cr&ocirc;nica da sa&uacute;de p&uacute;blica, com postos de sa&uacute;de lotados e profissionais sobrecarregados, a Prefeitura mantenha engavetada uma lista de trabalhadores qualificados, legalmente aprovados, prontos para atuar. A sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode esperar, e os aprovados tamb&eacute;m n&atilde;o. E Salvador precisa, sim, desses profissionais. Falta apenas vontade pol&iacute;tica para nome&aacute;-los.
A Comiss&atilde;o organizadora foi procurada, mas at&eacute; o fechamento da mat&eacute;ria n&atilde;o deu retorno.

A recente formaliza&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o Progressista, com a jun&ccedil;&atilde;o entre o Uni&atilde;o Brasil e o PP, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acendeu um alerta sobre as articula&ccedil;&otilde;es que moldar&atilde;o a pol&iacute;tica baiana nos pr&oacute;ximos anos. Embora o objetivo de consolidar uma frente oposicionista para as elei&ccedil;&otilde;es de 2026 seja claro, o que se desenha &eacute; um cen&aacute;rio de tens&otilde;es internas e desafios estrat&eacute;gicos que podem comprometer a unidade e a efic&aacute;cia da federa&ccedil;&atilde;o.
O nome de Arthur Maia, do Uni&atilde;o Brasil, surge como o mais cotado para comandar a federa&ccedil;&atilde;o na Bahia, em uma escolha que, &agrave; primeira vista, parece buscar um perfil conciliador. Maia, aliado de ACM Neto, &eacute; visto como algu&eacute;m capaz de unir as diferentes fac&ccedil;&otilde;es que comp&otilde;em a federa&ccedil;&atilde;o, em especial pela necessidade de construir uma rede de apoio mais ampla para as pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es. No entanto, essa estrat&eacute;gia de "conciliar para governar" pode n&atilde;o ser suficiente para conter as divis&otilde;es internas, especialmente entre as siglas que integram a federa&ccedil;&atilde;o.
O Partido Progressista (PP), principal aliado do Uni&atilde;o Brasil, j&aacute; demonstra sinais claros de crise interna. O deputado federal M&aacute;rio Negromonte J&uacute;nior, uma das figuras-chave da legenda na Bahia, se distanciou publicamente das inten&ccedil;&otilde;es da federa&ccedil;&atilde;o ao defender uma aproxima&ccedil;&atilde;o com o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). A ret&oacute;rica de "independ&ecirc;ncia", por parte de Negromonte, &eacute; um indicativo de que o PP pode tentar se posicionar como um ator aut&ocirc;nomo na pol&iacute;tica estadual, desafiando a narrativa da federa&ccedil;&atilde;o como um bloco oposicionista coeso.
Essa atitude n&atilde;o apenas gera fric&ccedil;&otilde;es dentro da federa&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m exp&otilde;e uma das fragilidades do arranjo pol&iacute;tico: a falta de uma dire&ccedil;&atilde;o &uacute;nica e uma defini&ccedil;&atilde;o clara sobre a oposi&ccedil;&atilde;o ao governo estadual. A press&atilde;o do Uni&atilde;o Brasil, de que a federa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode "ter um p&eacute; em cada canoa", &eacute; um indicativo de que, para que o projeto de uni&atilde;o tenha for&ccedil;a, &eacute; necess&aacute;rio um alinhamento sem ambiguidade. O risco, no entanto, &eacute; que essa press&atilde;o acabe fragmentando ainda mais a federa&ccedil;&atilde;o, com o PP j&aacute; dando sinais de que o pre&ccedil;o da coes&atilde;o pode ser alto demais.
Al&eacute;m da quest&atilde;o interna do PP, a composi&ccedil;&atilde;o da chapa majorit&aacute;ria para as elei&ccedil;&otilde;es de 2026 traz desafios adicionais. Embora a discuss&atilde;o sobre quem ocupar&aacute; as posi&ccedil;&otilde;es de destaque na chapa ainda esteja em aberto, o que se percebe &eacute; que o Uni&atilde;o Brasil, por ter maior representatividade na Bahia, tende a dominar a articula&ccedil;&atilde;o. Isso, por sua vez, pode criar um cen&aacute;rio de insatisfa&ccedil;&atilde;o entre os aliados menores, que, ao se verem &agrave; margem das decis&otilde;es mais importantes, podem questionar sua relev&acirc;ncia dentro da federa&ccedil;&atilde;o.
A composi&ccedil;&atilde;o da chapa n&atilde;o &eacute; apenas uma disputa de egos, mas uma quest&atilde;o estrat&eacute;gica. O que est&aacute; em jogo &eacute; o poder de influenciar a agenda pol&iacute;tica do estado e a capacidade de gerar uma mobiliza&ccedil;&atilde;o efetiva nas elei&ccedil;&otilde;es. A uni&atilde;o das siglas que integram a federa&ccedil;&atilde;o pode ser uma for&ccedil;a, mas a falta de uma lideran&ccedil;a compartilhada pode dificultar o processo de defini&ccedil;&atilde;o de uma candidatura s&oacute;lida, al&eacute;m de enfraquecer a unidade que a federa&ccedil;&atilde;o busca projetar.
No plano nacional, o cen&aacute;rio tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; menos turbulento. A poss&iacute;vel candidatura de Tarc&iacute;sio de Freitas &agrave; presid&ecirc;ncia, apoiada por alguns setores do Uni&atilde;o Brasil, &eacute; vista como uma carta que pode unir a centro-direita brasileira em 2026. Por&eacute;m, as divis&otilde;es internas no campo da direita, especialmente com as ambi&ccedil;&otilde;es de Jair Bolsonaro e sua fam&iacute;lia, podem enfraquecer qualquer tentativa de coes&atilde;o. Se Bolsonaro insistir em lan&ccedil;ar um candidato de sua linhagem, seja sua esposa ou filho, isso pode fragmentar ainda mais as for&ccedil;as de oposi&ccedil;&atilde;o, favorecendo o atual presidente Lula.
Essa instabilidade no cen&aacute;rio nacional, com poss&iacute;veis cis&otilde;es na direita, pode ter reflexos diretos na Bahia, onde a polariza&ccedil;&atilde;o se reflete em disputas internas que j&aacute; s&atilde;o vis&iacute;veis na Uni&atilde;o Progressista. No entanto, a federa&ccedil;&atilde;o precisa entender que, se a pol&iacute;tica local n&atilde;o encontrar um rumo claro, a divis&atilde;o de for&ccedil;as poder&aacute; diluir ainda mais a capacidade de atrair o eleitorado baiano, que tende a ser vol&uacute;vel e sens&iacute;vel &agrave;s movimenta&ccedil;&otilde;es de poder.
A Uni&atilde;o Progressista nasce com um potencial consider&aacute;vel para se tornar uma for&ccedil;a relevante nas elei&ccedil;&otilde;es de 2026, mas o caminho at&eacute; l&aacute; &eacute; repleto de obst&aacute;culos. A falta de coes&atilde;o interna, as diverg&ecirc;ncias no PP e as disputas pela lideran&ccedil;a da chapa majorit&aacute;ria colocam em risco a estabilidade do bloco. Para que a federa&ccedil;&atilde;o se consolide como uma verdadeira alternativa de oposi&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; fundamental superar as tens&otilde;es internas e garantir uma posi&ccedil;&atilde;o clara frente ao governo estadual.
O risco de se perder em uma s&eacute;rie de articula&ccedil;&otilde;es que atendem a interesses individuais e setoriais &eacute; grande, e as pr&oacute;ximas movimenta&ccedil;&otilde;es dever&atilde;o ser decisivas para que a federa&ccedil;&atilde;o consiga cumprir seu papel de formar uma frente s&oacute;lida. Caso contr&aacute;rio, o projeto poder&aacute; ser mais um esfor&ccedil;o fracassado de uni&atilde;o pol&iacute;tica, desfeito pela falta de consenso e pela incapacidade de lidar com as disputas internas.

A Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA) tem ganhado destaque sob a lideran&ccedil;a do secret&aacute;rio Marcelo Werner, que tem se mostrado um verdadeiro agente de transforma&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea de seguran&ccedil;a do estado. Em sua gest&atilde;o, Werner tem conduzido um conjunto de a&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas que visam n&atilde;o apenas a reestrutura&ccedil;&atilde;o das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a, mas tamb&eacute;m a valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais que atuam na linha de frente, combatendo a criminalidade e garantindo a prote&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o.
Marcelo Werner tem se destacado por sua vis&atilde;o estrat&eacute;gica e comprometimento com a melhoria da seguran&ccedil;a p&uacute;blica na Bahia. Ao longo de sua gest&atilde;o, ele tem se empenhado em fortalecer a Pol&iacute;cia Civil e a Pol&iacute;cia Militar, com o objetivo de modernizar as estruturas e garantir uma resposta mais r&aacute;pida e eficiente aos desafios enfrentados pelo estado.
O secret&aacute;rio tem liderado a implementa&ccedil;&atilde;o de projetos inovadores, como a amplia&ccedil;&atilde;o do tempo de convoca&ccedil;&atilde;o dos policiais militares da reserva, permitindo que esses profissionais continuem contribuindo para a seguran&ccedil;a do estado por um per&iacute;odo mais longo. Essa medida, al&eacute;m de demonstrar a preocupa&ccedil;&atilde;o de Werner com a efici&ecirc;ncia operacional, tamb&eacute;m reflete seu compromisso com a utiliza&ccedil;&atilde;o inteligente e estrat&eacute;gica dos recursos humanos dispon&iacute;veis.
Uma das marcas da gest&atilde;o de Marcelo Werner &agrave; frente da SSP-BA tem sido a valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais de seguran&ccedil;a. Sabendo que a for&ccedil;a de trabalho &eacute; o pilar fundamental para a efetividade das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de seguran&ccedil;a, ele tem priorizado a capacita&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua e a amplia&ccedil;&atilde;o das oportunidades de carreira para os servidores da &aacute;rea.
Em sua explana&ccedil;&atilde;o recente na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Werner deixou claro que a valoriza&ccedil;&atilde;o dos policiais ser&aacute; fundamental para o sucesso das a&ccedil;&otilde;es de combate &agrave; criminalidade. A implementa&ccedil;&atilde;o de novos concursos p&uacute;blicos, o aumento do efetivo e o foco na forma&ccedil;&atilde;o e especializa&ccedil;&atilde;o dos policiais demonstram o comprometimento do secret&aacute;rio com a excel&ecirc;ncia no servi&ccedil;o prestado &agrave; sociedade.
Al&eacute;m de medidas para aprimorar as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho dos servidores, Marcelo Werner tem se dedicado a reformular a estrutura das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a. A proposta de reestrutura&ccedil;&atilde;o em tramita&ccedil;&atilde;o na ALBA, que envolve a cria&ccedil;&atilde;o de novas unidades e a extin&ccedil;&atilde;o de setores obsoletos, &eacute; um exemplo claro de como o secret&aacute;rio tem buscado adaptar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica &agrave;s novas demandas e realidades do estado.
&nbsp;Essas reformas, somadas ao aumento de efetivo, t&ecirc;m como objetivo melhorar a presen&ccedil;a policial nas ruas e refor&ccedil;ar &aacute;reas estrat&eacute;gicas como investiga&ccedil;&atilde;o, policiamento ostensivo e intelig&ecirc;ncia, garantindo um combate mais eficaz ao crime organizado e &agrave; viol&ecirc;ncia.
A lideran&ccedil;a de Marcelo Werner se destaca ainda mais quando observamos os desafios impostos &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica no estado, especialmente em tempos de aumento da criminalidade e da viol&ecirc;ncia. Sob sua dire&ccedil;&atilde;o, a SSP-BA tem sido proativa, enfrentando esses desafios com coragem e determina&ccedil;&atilde;o. A implementa&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas ousadas, como o aumento do tempo de convoca&ccedil;&atilde;o dos policiais da reserva e a intensifica&ccedil;&atilde;o das opera&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia, &eacute; reflexos do compromisso de Werner com a seguran&ccedil;a dos baianos.
Marcelo Werner tem se mostrado um secret&aacute;rio n&atilde;o apenas t&eacute;cnico e eficiente, mas tamb&eacute;m profundamente comprometido com o bem-estar da popula&ccedil;&atilde;o da Bahia. Sua lideran&ccedil;a &agrave; frente da SSP-BA &eacute; marcada pela busca constante por solu&ccedil;&otilde;es inovadoras, pela valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais de seguran&ccedil;a e pela implementa&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es concretas que refletem o seu compromisso com a melhoria da seguran&ccedil;a p&uacute;blica no estado.
Com um olhar atento para o futuro e uma gest&atilde;o focada em resultados, Werner est&aacute; moldando um novo patamar para a seguran&ccedil;a p&uacute;blica na Bahia, onde a efici&ecirc;ncia, a transpar&ecirc;ncia e a valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais s&atilde;o as principais diretrizes para garantir um estado mais seguro para todos.

O Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara Municipal de Salvador, presidido pelo vereador Alexandre Aleluia (PL), est&aacute; no centro das aten&ccedil;&otilde;es devido &agrave; representa&ccedil;&atilde;o protocolada contra o vereador Hamilton Assis (PSOL), que o acusa de ter incentivado os tumultos durante a sess&atilde;o de 22 de maio, quando servidores municipais invadiram o plen&aacute;rio em protesto contra o reajuste salarial aprovado pelo Legislativo.
Embora Assis tenha negado qualquer envolvimento no epis&oacute;dio, alegando que n&atilde;o estava presente na invas&atilde;o e que o problema j&aacute; estava sendo negociado quando chegou &agrave; sess&atilde;o, a postura de sua defesa e as cr&iacute;ticas feitas ao processo levantam questionamentos sobre a seriedade e a responsabilidade com que o parlamentar tem tratado a quest&atilde;o.&nbsp;
Em entrevista ao Blog do Vila, Assis destacou que sua defesa, constru&iacute;da com o apoio de juristas como o advogado Samuel Vida, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), aponta para a falta de provas concretas que sustentem as acusa&ccedil;&otilde;es. Em um ponto central de sua argumenta&ccedil;&atilde;o, o parlamentar do PSOL afirmou acreditar que o vereador &nbsp;Aleluia atuar&aacute; de forma imparcial, sem press&otilde;es pol&iacute;ticas ou partid&aacute;rias que possam comprometer o julgamento da quest&atilde;o.
"Estou confiante. Eu espero que ele seja imparcial e acredito que assim proceder&aacute;", afirmou Assis. Para o vereador, o arquivamento da den&uacute;ncia seria o desfecho mais adequado, uma vez que, segundo ele, a C&acirc;mara tem "outros assuntos mais relevantes" a serem discutidos, e n&atilde;o pode se permitir transformar cada desacordo em uma "quebra de decoro parlamentar".
O Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara Municipal &eacute; respons&aacute;vel por avaliar, com seriedade e imparcialidade, quest&otilde;es relacionadas &agrave; conduta dos vereadores. Sob a presid&ecirc;ncia de Alexandre Aleluia, o colegiado tem se destacado por sua capacidade de lidar com temas delicados de forma t&eacute;cnica e objetiva, respeitando o regimento da Casa e as normas de &eacute;tica que devem guiar o comportamento dos parlamentares.
No caso de Hamilton Assis, a acusa&ccedil;&atilde;o &eacute; grave: ele &eacute; acusado de incitar um tumulto durante uma sess&atilde;o da C&acirc;mara, algo que poderia comprometer a imagem da Casa Legislativa e prejudicar o funcionamento das suas atividades. A postura de Assis, ao minimizar a gravidade do ocorrido e alegar falta de fundamenta&ccedil;&atilde;o nas acusa&ccedil;&otilde;es, contrasta com a seriedade do papel do Conselho de &Eacute;tica, que deve ser a inst&acirc;ncia para garantir que o Parlamento mantenha sua credibilidade diante da popula&ccedil;&atilde;o.
A defesa de Hamilton Assis, ao alegar que n&atilde;o havia provas substanciais contra ele e que a den&uacute;ncia n&atilde;o se sustenta, parece ignorar a responsabilidade do parlamentar em momentos de crise institucional. A invoca&ccedil;&atilde;o de uma suposta "falta de fundamenta&ccedil;&atilde;o" desconsidera o fato de que a C&acirc;mara Municipal, como espa&ccedil;o democr&aacute;tico, precisa ser protegida de comportamentos que possam desestabilizar o ambiente legislativo, especialmente em um momento de agita&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica como o vivido naquela sess&atilde;o.
A postura de Assis, ao focar em aspectos t&eacute;cnicos e processuais sem discutir a gravidade dos epis&oacute;dios de viol&ecirc;ncia e tumulto, parece tentar desviar o foco do real problema: o comportamento inadequado de alguns membros da C&acirc;mara, que s&atilde;o respons&aacute;veis por zelar pela ordem e pelo bom andamento das sess&otilde;es. Em vez de assumir a sua parte na responsabilidade pol&iacute;tica e moral do ocorrido, Assis opta por uma estrat&eacute;gia de deslegitima&ccedil;&atilde;o do processo, algo que pode prejudicar sua credibilidade e a imagem da pr&oacute;pria Casa Legislativa.&nbsp;
Ao presidir o Conselho de &Eacute;tica, Aleluia tem a miss&atilde;o de avaliar a acusa&ccedil;&atilde;o de maneira objetiva, sem se deixar influenciar por press&otilde;es externas ou tentativas de manipula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. Neste contexto, a expectativa &eacute; de que o Conselho, sob sua presid&ecirc;ncia, leve em considera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas as quest&otilde;es t&eacute;cnicas, mas tamb&eacute;m o impacto pol&iacute;tico e institucional do comportamento de Hamilton Assis.
O papel do Conselho de &Eacute;tica &eacute; fundamental para o fortalecimento da democracia e da credibilidade das institui&ccedil;&otilde;es. No caso de Hamilton Assis, &eacute; essencial que o processo seja conduzido de forma t&eacute;cnica e imparcial, sem que interesses pol&iacute;ticos ou pessoais interfiram na an&aacute;lise das evid&ecirc;ncias. A postura de Assis, ao tentar enfraquecer a acusa&ccedil;&atilde;o com argumentos sem fundamento, acaba por desvirtuar o prop&oacute;sito do Parlamento e coloca em risco a integridade da C&acirc;mara Municipal.
O julgamento, portanto, n&atilde;o deve ser uma oportunidade para manobras pol&iacute;ticas ou discursos vazios, mas sim para assegurar que as atitudes de todos os vereadores sejam avaliadas com o rigor necess&aacute;rio. Espera-se que o Conselho de &Eacute;tica cumpra seu papel de forma eficaz, tomando decis&otilde;es que garantam a ordem, o respeito &agrave; legisla&ccedil;&atilde;o e a confian&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o nas institui&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas de Salvador.
O vereador Alexandre Aleluia foi procurado, mas at&eacute; o fechamento da mat&eacute;ria n&atilde;o deu retorno.
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Em um ano marcado por desafios econ&ocirc;micos e fiscais para o Brasil, o uso dos recursos p&uacute;blicos tem se tornado um tema sens&iacute;vel. No entanto, um dado recente chama a aten&ccedil;&atilde;o: somente entre janeiro e julho de 2025, os 39 deputados federais da Bahia gastaram impressionantes R$ 2,5 milh&otilde;es com aluguel de ve&iacute;culos. Este valor, que representa uma m&eacute;dia de R$ 63 mil por parlamentar, &eacute; um reflexo de como o uso de verba p&uacute;blica pode se desviar da finalidade de "servi&ccedil;o ao povo", levando a questionamentos sobre a racionalidade dos gastos no Congresso Nacional.
O campe&atilde;o de gastos com loca&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos na bancada baiana &eacute; o deputado Raimundo Costa (Podemos), que usou R$ 92,6 mil da Cota para Exerc&iacute;cio da Atividade Parlamentar (CEAP) para pagar aluguel de carros. N&atilde;o muito atr&aacute;s, sete outros deputados tamb&eacute;m apresentaram despesas que beiram os R$ 88 mil. Para muitos eleitores, &eacute; dif&iacute;cil compreender como gastos dessa magnitude possam ser justificados, especialmente quando a m&eacute;dia salarial de muitos cidad&atilde;os da Bahia n&atilde;o chega perto desse valor.
Entre os ve&iacute;culos alugados, predominam picapes e utilit&aacute;rios de luxo como a Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger, o que s&oacute; amplia a sensa&ccedil;&atilde;o de distanciamento da realidade da popula&ccedil;&atilde;o. Afinal, enquanto milh&otilde;es de brasileiros enfrentam dificuldades para colocar comida na mesa, ver parlamentares utilizando carros de luxo para o desempenho de suas fun&ccedil;&otilde;es levanta questionamentos leg&iacute;timos sobre a &eacute;tica do gasto p&uacute;blico.
Embora a Cota para Exerc&iacute;cio da Atividade Parlamentar tenha o objetivo de apoiar o desempenho das fun&ccedil;&otilde;es de um deputado, o uso excessivo e muitas vezes question&aacute;vel de recursos p&uacute;blicos para loca&ccedil;&atilde;o de carros, al&eacute;m de outros custos, refor&ccedil;a a desconfian&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao sistema. Mesmo com a transpar&ecirc;ncia dos gastos sendo acess&iacute;vel no portal da C&acirc;mara dos Deputados, muitos cidad&atilde;os se perguntam: &eacute; necess&aacute;rio gastar tanto em loca&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos de alto luxo para cumprir fun&ccedil;&otilde;es parlamentares?
O valor gasto &eacute; ainda mais impactante quando se observa que, ao menos at&eacute; julho de 2025, v&aacute;rios deputados n&atilde;o apresentaram todas as notas fiscais relacionadas ao m&ecirc;s de julho, o que pode indicar um valor final ainda mais alto. Esse tipo de omiss&atilde;o s&oacute; agrava a sensa&ccedil;&atilde;o de que a fiscaliza&ccedil;&atilde;o sobre as despesas poderia ser mais rigorosa.
Vale destacar tamb&eacute;m que, enquanto alguns deputados gastaram valores exorbitantes com loca&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos, oito parlamentares baianos conseguiram manter suas despesas com carros bem abaixo da m&eacute;dia. Deputados como Ricardo Maia (MDB) e Elmar Nascimento (Uni&atilde;o Brasil), com gastos de R$ 53 mil e R$ 39 mil, respectivamente, surgem como exemplos de uso mais moderado dos recursos. Essa discrep&acirc;ncia de gastos acende outro debate: por que a loca&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos de luxo se tornou t&atilde;o comum para parlamentares que, teoricamente, t&ecirc;m &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o outros meios de transporte ou alternativas mais acess&iacute;veis?
O alto gasto com loca&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos, especialmente de alto luxo, &eacute; mais um sintoma do distanciamento entre os representantes e a realidade do povo que deveriam servir. Ao inv&eacute;s de ve&iacute;culos de luxo, seria mais prudente que os parlamentares investissem em solu&ccedil;&otilde;es que promovam o bem-estar coletivo, com a aloca&ccedil;&atilde;o de recursos em &aacute;reas mais urgentes, como sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
Ainda mais quando consideramos que boa parte da popula&ccedil;&atilde;o baiana enfrenta uma realidade de dificuldades econ&ocirc;micas, com altos &iacute;ndices de desemprego e uma infla&ccedil;&atilde;o que pesa no bolso do cidad&atilde;o. Seria justo que parte desses recursos fosse revertida em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas mais eficazes?
Enquanto a classe pol&iacute;tica tem a responsabilidade de zelar pela &eacute;tica e pelo bom uso dos recursos p&uacute;blicos, tamb&eacute;m &eacute; importante que a sociedade se posicione, cobrando maior transpar&ecirc;ncia e responsabilidade no gasto do dinheiro dos impostos. Para al&eacute;m de um esc&acirc;ndalo de n&uacute;meros, esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o &eacute; um alerta para que a pol&iacute;tica se volte para as necessidades reais da popula&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o para interesses pessoais ou exibicionismo de luxo.
O exemplo de Raimundo Costa, o "campe&atilde;o" de gastos, e de outros deputados que seguem na mesma linha, &eacute; um reflexo de um sistema que ainda carece de ajustes em termos de &eacute;tica e responsabilidade fiscal. O desafio agora &eacute; conseguir transformar essas cr&iacute;ticas em a&ccedil;&atilde;o, para que o dinheiro do contribuinte seja utilizado de maneira mais sensata e que o povo baiano e brasileiro em geral se sinta representados por aqueles que escolheram para defend&ecirc;-los.
A pergunta que fica &eacute; simples: &eacute; realmente necess&aacute;rio gastar milh&otilde;es de reais com aluguel de carros luxuosos enquanto a popula&ccedil;&atilde;o enfrenta desafios cotidianos de sobreviv&ecirc;ncia? O exemplo da bancada baiana deveria servir de reflex&atilde;o para todos os parlamentares do Brasil, incentivando um uso mais respons&aacute;vel e consciente da Cota Parlamentar, com foco no que realmente importa: melhorar a qualidade de vida dos cidad&atilde;os e n&atilde;o exibir status e privil&eacute;gios.

As prefeituras de Salvador e Lauro de Freitas assinaram nesta semana, um importante conv&ecirc;nio para o compartilhamento de informa&ccedil;&otilde;es fiscais entre as Secretarias de Fazenda dos dois munic&iacute;pios. O acordo foi formalizado pela secret&aacute;ria Giovanna Victer, representando Salvador, e pelo secret&aacute;rio Ricardo G&oacute;is, em nome de Lauro de Freitas.
O conv&ecirc;nio visa a troca eletr&ocirc;nica de dados relativos &agrave;s Notas Fiscais de Servi&ccedil;os Eletr&ocirc;nicas (NFS-e) emitidas por prestadores de servi&ccedil;os de uma cidade e tomadores da outra, abrangendo categorias espec&iacute;ficas da Lei Complementar n&ordm; 116/2003, que regulamenta a tributa&ccedil;&atilde;o do Imposto Sobre Servi&ccedil;os (ISS). Entre os setores inclu&iacute;dos est&atilde;o a constru&ccedil;&atilde;o civil, limpeza, manuten&ccedil;&atilde;o e outros servi&ccedil;os que frequentemente envolvem transa&ccedil;&otilde;es intermunicipais.
De acordo com Giovanna Victer, secret&aacute;ria da Fazenda de Salvador, a assinatura do conv&ecirc;nio representa um avan&ccedil;o significativo na moderniza&ccedil;&atilde;o da gest&atilde;o fiscal da regi&atilde;o. &ldquo;Estamos implementando solu&ccedil;&otilde;es inovadoras que, quando integradas, trazem agilidade e precis&atilde;o &agrave; administra&ccedil;&atilde;o tribut&aacute;ria, facilitando tanto o trabalho das equipes fiscais quanto &agrave; conformidade dos contribuintes&rdquo;, destacou a secret&aacute;ria.
A troca de informa&ccedil;&otilde;es fiscais entre os dois munic&iacute;pios visa otimizar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o, reduzir a burocracia e melhorar a precis&atilde;o na arrecada&ccedil;&atilde;o de tributos, uma vez que muitas empresas prestadoras de servi&ccedil;os operam em mais de uma cidade. Com a integra&ccedil;&atilde;o dos sistemas de informa&ccedil;&otilde;es fiscais, os processos de controle se tornam mais r&aacute;pidos e eficientes, contribuindo para um ambiente de neg&oacute;cios mais transparente. Al&eacute;m disso, a medida busca combater a sonega&ccedil;&atilde;o fiscal e aumentar a arrecada&ccedil;&atilde;o municipal, uma vez que as transa&ccedil;&otilde;es entre munic&iacute;pios ser&atilde;o monitoradas de maneira mais eficaz.
A parceria traz benef&iacute;cios n&atilde;o apenas para as administra&ccedil;&otilde;es municipais, mas tamb&eacute;m para as empresas que atuam em ambas as cidades. A unifica&ccedil;&atilde;o do processo de fiscaliza&ccedil;&atilde;o promete simplificar a vida dos prestadores de servi&ccedil;os, eliminando a necessidade de emitir m&uacute;ltiplos documentos fiscais para as duas cidades e possibilitando o cumprimento das obriga&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias de forma mais pr&aacute;tica. Com a agilidade proporcionada pela troca de dados eletr&ocirc;nicos, o processo de fiscaliza&ccedil;&atilde;o e cobran&ccedil;a torna-se mais eficiente, proporcionando um ambiente mais favor&aacute;vel tanto para o fisco quanto para os contribuintes.
O conv&ecirc;nio entre Salvador e Lauro de Freitas n&atilde;o &eacute; apenas um avan&ccedil;o pontual, mas um indicativo de que as prefeituras da regi&atilde;o est&atilde;o apostando em solu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas para aprimorar a gest&atilde;o p&uacute;blica. A expectativa &eacute; de que esse modelo de coopera&ccedil;&atilde;o se estenda para outras &aacute;reas da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, criando um ambiente intermunicipal mais integrado e eficiente.
A iniciativa reflete tamb&eacute;m a tend&ecirc;ncia crescente de moderniza&ccedil;&atilde;o no setor p&uacute;blico, utilizando ferramentas digitais para otimizar servi&ccedil;os, aumentar a transpar&ecirc;ncia e melhorar o relacionamento com a popula&ccedil;&atilde;o. Com a implementa&ccedil;&atilde;o de medidas como essa, Salvador e Lauro de Freitas se destacam como exemplos de inova&ccedil;&atilde;o na gest&atilde;o fiscal, promovendo uma maior transpar&ecirc;ncia, agilidade e seguran&ccedil;a no processo de arrecada&ccedil;&atilde;o e fiscaliza&ccedil;&atilde;o de tributos municipais.

O encerramento da terceira edi&ccedil;&atilde;o do programa Lauro Fila Zero, acontece nesta quinta-feira (21), no Centro de Lauro de Freitas. Com tendas montadas na Pra&ccedil;a da Matriz e dezenas de atendimentos especializados ofertados, o evento se repetiu como nos anteriores: fila zerada por alguns dias, aplausos oficiais e muita divulga&ccedil;&atilde;o institucional. Mas o que acontece quando as tendas v&atilde;o embora?
Mais do que uma a&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de, o programa tem se mostrado um paliativo com cara de espet&aacute;culo. A fila realmente diminui por uma semana. Os exames s&atilde;o feitos em regime concentrado. Mas logo ap&oacute;s o encerramento, o sistema volta ao seu ritmo habitual: marca&ccedil;&atilde;o lenta, falta de m&eacute;dicos, escassez de exames e sobrecarga nos postos fixos.
A Prefeitura divulga n&uacute;meros expressivos: mais de 62 mil procedimentos realizados nas tr&ecirc;s edi&ccedil;&otilde;es. Parece muito, e &eacute;. Mas, paradoxalmente, essa quantidade apenas evidencia o tamanho da demanda reprimida e o quanto o sistema regular est&aacute; falhando em absorver a popula&ccedil;&atilde;o de forma cont&iacute;nua e digna.
Enquanto isso, o que deveria ser uma estrutura permanente de sa&uacute;de p&uacute;blica eficiente e descentralizada segue substitu&iacute;da por "mutir&otilde;es itinerantes". S&atilde;o a&ccedil;&otilde;es que funcionam como cortinas de fuma&ccedil;a para os verdadeiros problemas: subfinanciamento cr&ocirc;nico, falta de profissionais, demora nos exames e filas que continuam existindo mesmo depois do Fila Zero.
Outro ponto cr&iacute;tico &eacute; a aus&ecirc;ncia de transpar&ecirc;ncia sobre os crit&eacute;rios de escolha dos bairros contemplados, os custos da opera&ccedil;&atilde;o, a contrata&ccedil;&atilde;o de cl&iacute;nicas privadas e, principalmente, os impactos de longo prazo na melhoria da sa&uacute;de p&uacute;blica da cidade. Zerar a fila momentaneamente n&atilde;o significa solucionar o problema, apenas empurr&aacute;-lo para mais adiante ou para outro bairro.
A pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do programa ser&aacute; no bairro de Port&atilde;o. Os atendimentos pontuais v&atilde;o acontecer, a fila ser&aacute; novamente &ldquo;zerada&rdquo; e os n&uacute;meros, divulgados com festa. Mas at&eacute; quando a popula&ccedil;&atilde;o aceitar&aacute; solu&ccedil;&otilde;es tempor&aacute;rias no lugar de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas duradouras?
&Eacute; urgente que a gest&atilde;o municipal pare de maquiar a crise e comece a investir de forma estrutural na aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, na amplia&ccedil;&atilde;o das equipes de sa&uacute;de da fam&iacute;lia, na digitaliza&ccedil;&atilde;o dos agendamentos e no fortalecimento da rede p&uacute;blica. Sem isso, o Lauro Fila Zero continuar&aacute; sendo apenas o que o nome j&aacute; diz: um programa para apagar inc&ecirc;ndios n&atilde;o para construir solu&ccedil;&otilde;es.

Mais uma vez, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil), recorre ao velho caminho: pedir autoriza&ccedil;&atilde;o &agrave; C&acirc;mara Municipal para contrair novos empr&eacute;stimos. Desta vez, a conta &eacute; salgada R$ 1,28 bilh&atilde;o, dividida entre um financiamento de R$ 500 milh&otilde;es junto ao BNDES e outros US$ 140 milh&otilde;es (cerca de R$ 784 milh&otilde;es) vindos de um organismo financeiro internacional ainda indefinido.&nbsp; 
O discurso &eacute; o de sempre: investir em infraestrutura, urbaniza&ccedil;&atilde;o e mobilidade para melhorar a vida da popula&ccedil;&atilde;o. Mas a pergunta que n&atilde;o cala &eacute;: por que Salvador precisa se endividar constantemente para manter seu ritmo de obras? E mais, onde est&atilde;o os resultados concretos dos empr&eacute;stimos anteriores?
A proposta, embora embalada por promessas de desenvolvimento urbano e melhoria na qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o, carece de detalhes sobre prazos, condi&ccedil;&otilde;es dos financiamentos e prioridades claras de aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos.
A gest&atilde;o Bruno Reis parece viver em um ciclo vicioso onde a d&iacute;vida p&uacute;blica se torna uma pol&iacute;tica permanente de governo. A cidade assume financiamentos bilion&aacute;rios, sem que a popula&ccedil;&atilde;o veja, de forma clara e proporcional, a transforma&ccedil;&atilde;o prometida. O marketing da &ldquo;cidade que avan&ccedil;a&rdquo; n&atilde;o pode continuar encobrindo a realidade de uma capital com mobilidade prec&aacute;ria, desigualdades gritantes e obras que muitas vezes come&ccedil;am sem conclus&atilde;o definida.
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que a gest&atilde;o Bruno Reis recorre a empr&eacute;stimos vultosos. Em mandatos anteriores, financiamentos foram anunciados com promessas de grandes transforma&ccedil;&otilde;es, muitas das quais ainda n&atilde;o foram plenamente entregues ou sequer iniciadas.
Mais grave ainda &eacute; a falta de transpar&ecirc;ncia e de di&aacute;logo p&uacute;blico em torno de um endividamento bilion&aacute;rio que pode comprometer o futuro financeiro da cidade. O pedido de mais de R$ 1 bilh&atilde;o em novos empr&eacute;stimos precisa ser mais do que uma mera formalidade aprovada por maioria autom&aacute;tica. Exige responsabilidade fiscal, transpar&ecirc;ncia e, sobretudo, compromisso com o interesse p&uacute;blico, algo que nem sempre tem sido garantido nas decis&otilde;es de gest&atilde;o da capital baiana.

O clima pol&iacute;tico esquentou ainda mais nesta segunda-feira (18), ap&oacute;s o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) rebater duramente as cr&iacute;ticas de ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil) sobre o empr&eacute;stimo solicitado pelo Estado. Durante evento na Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado da Bahia (Fieb), Jer&ocirc;nimo acusou Neto de fazer cr&iacute;ticas sem se aprofundar nas informa&ccedil;&otilde;es e sugeriu que o ex-prefeito de Salvador deveria "tirar um tempinho" para consultar os relat&oacute;rios do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde, segundo o governador, todas as contas estaduais s&atilde;o devidamente auditadas e aprovadas.
"Se ele tirar um tempinho para poder ir no Tribunal de Contas, ele vai ver o relat&oacute;rio oficial de contas. L&aacute; est&aacute; toda a presta&ccedil;&atilde;o feita pelo TCE, que ainda passa pelo crivo da Assembleia Legislativa. &Eacute; s&oacute; estudar e ver onde estamos executando os recursos", afirmou Jer&ocirc;nimo.
Apesar da defesa de Rodrigues, o pedido de empr&eacute;stimo continua a ser um ponto de forte controv&eacute;rsia. O governo estadual busca recursos para amenizar o d&eacute;ficit fiscal e financiar projetos essenciais, mas opositores alegam que a atual gest&atilde;o n&atilde;o tem sido transparente o suficiente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; real necessidade do cr&eacute;dito e suas implica&ccedil;&otilde;es no futuro econ&ocirc;mico da Bahia.
A troca de acusa&ccedil;&otilde;es entre o governador e o ex-prefeito reflete um cen&aacute;rio pol&iacute;tico tenso, no qual a oposi&ccedil;&atilde;o questiona a efici&ecirc;ncia da administra&ccedil;&atilde;o petista, enquanto o governo tenta desviar as cr&iacute;ticas enfatizando a legalidade e a transpar&ecirc;ncia de suas a&ccedil;&otilde;es. Para especialistas, o desgaste da imagem do governo poder&aacute; aumentar caso a gest&atilde;o n&atilde;o apresente dados mais claros sobre o impacto do empr&eacute;stimo nas finan&ccedil;as p&uacute;blicas, principalmente diante da crescente desconfian&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao endividamento do Estado.
Com as contas sendo discutidas no Tribunal de Contas e ainda passando pelo crivo da Assembleia Legislativa, a press&atilde;o pol&iacute;tica sobre Jer&ocirc;nimo Rodrigues tende a crescer, e a quest&atilde;o do empr&eacute;stimo promete ser um dos principais temas do debate p&uacute;blico nas pr&oacute;ximas semanas.

A educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica da capital baiana, Salvador, est&aacute; no centro de uma pol&ecirc;mica que envolve milh&otilde;es de reais em repasses federais, promessas n&atilde;o cumpridas e, acima de tudo, a luta dos professores por uma valoriza&ccedil;&atilde;o digna. Depois de 74 dias de paralisa&ccedil;&atilde;o, a greve dos docentes da rede municipal colocou &agrave; tona uma s&eacute;rie de falhas na gest&atilde;o municipal e, principalmente, nas promessas feitas pela Prefeitura de Salvador quanto &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos do Fundeb.
Enquanto o prefeito Bruno Reis e sua equipe se apressam em justificar a situa&ccedil;&atilde;o com n&uacute;meros e promessas de "compromisso com a educa&ccedil;&atilde;o", os fatos falam por si. A crise educacional na capital baiana exp&otilde;e a m&aacute; gest&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos e a neglig&ecirc;ncia com os direitos dos trabalhadores da educa&ccedil;&atilde;o.
Em 2025, Salvador recebeu, at&eacute; julho, mais de R$ 424,1 milh&otilde;es do Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica (Fundeb). No entanto, a aplica&ccedil;&atilde;o desses recursos segue gerando controv&eacute;rsia. A legisla&ccedil;&atilde;o brasileira exige que, ao menos, 70% desses repasses sejam destinados ao pagamento dos sal&aacute;rios dos profissionais da educa&ccedil;&atilde;o. No caso de Salvador, isso representaria aproximadamente R$ 182 milh&otilde;es de um total de R$ 260 milh&otilde;es j&aacute; recebidos at&eacute; abril.
Ainda assim, a Prefeitura de Salvador argumenta que os recursos do Fundeb n&atilde;o s&atilde;o suficientes para cobrir a folha salarial dos docentes, que gira em torno de R$ 1,3 bilh&atilde;o anuais. Para justificar a situa&ccedil;&atilde;o, a gest&atilde;o municipal diz que complementa com mais 30% dos recursos pr&oacute;prios. No entanto, essa afirma&ccedil;&atilde;o apenas levanta mais quest&otilde;es: por que, em uma cidade que recebe uma das maiores fatias do Fundeb no pa&iacute;s, os professores ainda s&atilde;o for&ccedil;ados a lutar pelo cumprimento do piso salarial nacional?
Os professores da rede municipal de Salvador, com um sal&aacute;rio m&eacute;dio de R$ 9.200,00, lutam por um aumento que consideram justo diante do piso nacional, fixado em R$ 4.867,77. O que parecia ser uma reivindica&ccedil;&atilde;o leg&iacute;tima e de direito, no entanto, foi tratada pela Prefeitura como um "excesso". Em diversas declara&ccedil;&otilde;es, o prefeito Bruno Reis chegou a afirmar que os valores exigidos pela categoria representavam um "aumento al&eacute;m do que &eacute; poss&iacute;vel". Uma afirma&ccedil;&atilde;o infeliz, que ignora a realidade de um pa&iacute;s onde os professores s&atilde;o, historicamente, mal remunerados e negligenciados pelo poder p&uacute;blico.
A greve, que afetou mais de 130 mil alunos e manteve 426 escolas fechadas, foi uma tentativa de obter o m&iacute;nimo de valoriza&ccedil;&atilde;o que a categoria merece. No entanto, a gest&atilde;o municipal preferiu gastar tempo e recursos em disputas judiciais, ao inv&eacute;s de negociar com os professores de forma s&eacute;ria. A cidade gastou milh&otilde;es em multas durante o movimento grevista, enquanto a educa&ccedil;&atilde;o foi deixada de lado.
Al&eacute;m dos problemas com a aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos, outro aspecto que merece destaque s&atilde;o as den&uacute;ncias de irregularidades na movimenta&ccedil;&atilde;o das verbas do Fundeb. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e o Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) abriram investiga&ccedil;&otilde;es sobre as prefeituras da Bahia, incluindo Salvador, por desrespeito &agrave;s diretrizes que garantem a transpar&ecirc;ncia e rastreabilidade dos recursos. A revela&ccedil;&atilde;o de que algumas verbas estariam sendo movimentadas em contas banc&aacute;rias fora do controle direto da Secretaria Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o levanta s&eacute;rias suspeitas sobre a gest&atilde;o e a real utiliza&ccedil;&atilde;o desses recursos.
&Eacute; no m&iacute;nimo curioso que uma cidade que recebe mais de R$ 5,5 bilh&otilde;es do Fundeb desde 2008, tenha tantos problemas de gest&atilde;o e transpar&ecirc;ncia. N&atilde;o &eacute; de hoje que a Prefeitura de Salvador &eacute; acusada de n&atilde;o ser clara com a popula&ccedil;&atilde;o sobre o destino de verbas que deveriam ser priorit&aacute;rias para a educa&ccedil;&atilde;o. A falta de uma conta banc&aacute;ria &uacute;nica e espec&iacute;fica para movimenta&ccedil;&atilde;o dos recursos do Fundeb, conforme preconizado pela lei, apenas aumenta a desconfian&ccedil;a da sociedade.
O maior prejudicado nesse cen&aacute;rio, no entanto, s&atilde;o os estudantes. A paralisa&ccedil;&atilde;o prolongada n&atilde;o s&oacute; atrasou o calend&aacute;rio escolar como tamb&eacute;m afetou a qualidade do ensino. Com as aulas suspensas, o futuro de milhares de alunos foi colocado em risco. O atraso no cumprimento dos 200 dias letivos obrigat&oacute;rios, que agora precisar&aacute; ser reposto at&eacute; janeiro de 2026, reflete a inefic&aacute;cia da gest&atilde;o na busca por uma solu&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida e eficiente.
A promessa de reposi&ccedil;&atilde;o das aulas at&eacute; 2026 &eacute;, na pr&aacute;tica, uma forma de tapar o sol com a peneira. A gest&atilde;o de Bruno Reis perdeu a oportunidade de dialogar com os professores de maneira eficaz e agora tenta corrigir os danos com uma proposta paliativa que n&atilde;o resolve o problema estrutural da educa&ccedil;&atilde;o em Salvador. As escolas continuam superlotadas, a infraestrutura est&aacute; longe do ideal e o ensino de qualidade parece ser uma promessa distante.
&Eacute; claro que a greve e os problemas na educa&ccedil;&atilde;o municipal n&atilde;o podem ser resumidos a uma simples disputa salarial. Trata-se de uma quest&atilde;o estrutural que envolve desde a gest&atilde;o dos recursos do Fundeb at&eacute; a valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais que s&atilde;o a espinha dorsal do sistema educacional. A Prefeitura de Salvador precisa urgentemente adotar uma postura mais transparente, mais eficiente e mais comprometida com a qualidade da educa&ccedil;&atilde;o. A gest&atilde;o precisa, de fato, colocar o futuro das crian&ccedil;as e dos professores em primeiro lugar, e n&atilde;o utilizar os recursos p&uacute;blicos para manter uma fachada de &ldquo;gest&atilde;o eficiente&rdquo; enquanto a educa&ccedil;&atilde;o segue em colapso.
Enquanto isso, os professores continuam na luta, e a cidade de Salvador segue pagando o pre&ccedil;o da neglig&ecirc;ncia e do descaso com um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento de qualquer sociedade: a educa&ccedil;&atilde;o.

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 2 de setembro o in&iacute;cio do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados acusados de liderar o n&uacute;cleo central de uma tentativa de golpe de Estado. A decis&atilde;o foi anunciada nesta sexta-feira (15) pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, ap&oacute;s o relator Alexandre de Moraes declarar o processo pronto para an&aacute;lise.
O caso ser&aacute; julgado em cinco sess&otilde;es extraordin&aacute;rias e ordin&aacute;rias, programadas para os dias: 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, um calend&aacute;rio que sugere a complexidade e a gravidade das acusa&ccedil;&otilde;es. Para al&eacute;m das implica&ccedil;&otilde;es penais, o julgamento deve se tornar um divisor de &aacute;guas na rela&ccedil;&atilde;o entre institui&ccedil;&otilde;es, militares e o Estado Democr&aacute;tico de Direito.
A lista de r&eacute;us inclui nomes centrais do bolsonarismo: Almir Garnier (ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justi&ccedil;a); Augusto Heleno (ex-GSI); Paulo S&eacute;rgio Nogueira (ex-ministro da Defesa); Walter Braga Netto (ex-Casa Civil); Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens); Alexandre Ramagem (deputado federal, PL-RJ), cujo processo foi parcialmente suspenso ap&oacute;s decis&atilde;o da C&acirc;mara.
Todos respondem por crimes como tentativa de golpe de Estado, aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito, associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada, dano ao patrim&ocirc;nio p&uacute;blico e deteriora&ccedil;&atilde;o de bem tombado. Se condenados, as penas combinadas podem ultrapassar 40 anos de pris&atilde;o.
A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) sustenta que o grupo tentou articular, com apoio de setores militares, uma ruptura institucional para impedir a posse de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. A den&uacute;ncia menciona documentos, &aacute;udios, depoimentos e mensagens que apontam para um plano golpista estruturado e respaldado dentro do Pal&aacute;cio do Planalto.
A defesa de Bolsonaro classificou a den&uacute;ncia como &ldquo;absurda&rdquo;, afirmando que n&atilde;o h&aacute; provas materiais da exist&ecirc;ncia de um plano de golpe, especialmente ap&oacute;s as buscas n&atilde;o encontrarem minutas f&iacute;sicas de interven&ccedil;&atilde;o. No entanto, parte fundamental da acusa&ccedil;&atilde;o se baseia nos depoimentos de Mauro Cid, considerado pe&ccedil;a-chave no caso e colaborador da Justi&ccedil;a.
O argumento da aus&ecirc;ncia de &ldquo;provas documentais&rdquo; ignora que conspira&ccedil;&otilde;es golpistas raramente deixam rastros expl&iacute;citos. A l&oacute;gica de subvers&atilde;o institucional geralmente opera nas entrelinhas e nesse caso, alimentada por discursos, reuni&otilde;es sigilosas e o aparelhamento de &oacute;rg&atilde;os do Estado para fins autorit&aacute;rios.
O julgamento que se inicia em setembro n&atilde;o ser&aacute; apenas sobre Bolsonaro e seus aliados. Ser&aacute; sobre os limites e a resist&ecirc;ncia da democracia brasileira. O pa&iacute;s j&aacute; viu de perto os efeitos da impunidade com os crimes da ditadura militar. Permitir que altas autoridades conspirem contra a Constitui&ccedil;&atilde;o sem consequ&ecirc;ncias efetivas seria repetir esse erro hist&oacute;rico.
A atua&ccedil;&atilde;o do STF, especialmente da Primeira Turma, ser&aacute; observada atentamente no Brasil e no exterior. A corte ser&aacute; chamada a decidir se a tentativa de golpe foi apenas mais um epis&oacute;dio pol&iacute;tico, ou se merece ser tratada com o rigor que exige uma amea&ccedil;a real &agrave; ordem democr&aacute;tica.
O Brasil vive um momento de encruzilhada institucional. De um lado, a democracia constitucional, com suas imperfei&ccedil;&otilde;es, mas com espa&ccedil;o para o debate p&uacute;blico. Do outro, a sombra do autoritarismo, que volta a rondar o pa&iacute;s quando figuras p&uacute;blicas passam a tratar a derrota eleitoral como fraude, e a Constitui&ccedil;&atilde;o como obst&aacute;culo. Em setembro, mais do que r&eacute;us no banco, ser&aacute; a pr&oacute;pria democracia que ser&aacute; julgada.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil), foi alvo de vaias durante a missa em homenagem a Santa Dulce dos Pobres, realizada nesta quinta-feira (14), na capital baiana. O constrangimento ocorreu ap&oacute;s uma apoiadora tentar exaltar o gestor em meio &agrave; celebra&ccedil;&atilde;o religiosa, que reuniu fi&eacute;is e autoridades locais.
Segundo relatos do Pol&iacute;tica Ao Vivo, uma mulher gritou &ldquo;Viva a Bruno Reis e a Santa Dulce!&rdquo; ao perceber a presen&ccedil;a do prefeito no local. A tentativa de aplausos, no entanto, teve efeito contr&aacute;rio: parte significativa dos presentes respondeu com vaias, evidenciando a crescente insatisfa&ccedil;&atilde;o popular com a atual administra&ccedil;&atilde;o municipal.
O epis&oacute;dio, embora inusitado, n&atilde;o surpreende. Bruno Reis vem enfrentando um desgaste vis&iacute;vel com a opini&atilde;o p&uacute;blica nos &uacute;ltimos meses. Entre os principais alvos de cr&iacute;ticas est&atilde;o a pol&ecirc;mica venda de &aacute;reas verdes na cidade, o aumento da tarifa de &ocirc;nibus, amplamente rejeitado pela popula&ccedil;&atilde;o, e a renova&ccedil;&atilde;o de contratos bilion&aacute;rios sob suspeitas de irregularidade.
Apesar do ambiente de f&eacute; e devo&ccedil;&atilde;o, o clima pol&iacute;tico se imp&ocirc;s na cerim&ocirc;nia, deixando claro que a rejei&ccedil;&atilde;o ao prefeito j&aacute; extrapola os espa&ccedil;os de debate pol&iacute;tico tradicional e come&ccedil;a a se manifestar at&eacute; mesmo em eventos religiosos e populares.
At&eacute; o momento, a Prefeitura n&atilde;o comentou o ocorrido. Bruno Reis, por sua vez, segue tentando minimizar os impactos das cr&iacute;ticas, mas os sinais de desgaste s&atilde;o cada vez mais evidentes e agora, aud&iacute;veis.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA) deflagrou, nesta quinta-feira (14), a Opera&ccedil;&atilde;o Tricoderma, com o objetivo de desmontar um esquema de fraudes em licita&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas no munic&iacute;pio de Santaluz, regi&atilde;o sisaleira do estado. A a&ccedil;&atilde;o envolve contratos suspeitos, firmados entre os anos de 2022 e 2024, que ultrapassam R$ 600 mil.
A opera&ccedil;&atilde;o, coordenada pela Procuradoria-Geral de Justi&ccedil;a Adjunta para Assuntos Jur&iacute;dicos e pelo Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate &agrave;s Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas (Gaeco), incluiu o cumprimento de oito mandados de busca e apreens&atilde;o em Santaluz, Salvador e Lauro de Freitas. A Pol&iacute;cia Civil tamb&eacute;m participou da a&ccedil;&atilde;o.
Segundo o MP-BA, os contratos investigados foram firmados sem licita&ccedil;&atilde;o, sob o argumento de &ldquo;inexigibilidade&rdquo;, e envolvem a contrata&ccedil;&atilde;o de empresas e um escrit&oacute;rio de advocacia para presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de assessoria jur&iacute;dica e t&eacute;cnico-administrativa. No entanto, as investiga&ccedil;&otilde;es revelam graves irregularidades: Sobreposi&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os; Conflito de interesses, com ind&iacute;cios de v&iacute;nculos familiares entre contratados e membros da gest&atilde;o municipal; Aus&ecirc;ncia de comprova&ccedil;&atilde;o da execu&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os contratados.
Al&eacute;m disso, os investigadores apontam poss&iacute;vel superfaturamento nos contratos e destacam a pr&aacute;tica recorrente de burla aos processos licitat&oacute;rios como um mecanismo para beneficiar grupos espec&iacute;ficos.
Todo o material apreendido ser&aacute; analisado para subsidiar eventuais den&uacute;ncias por fraude em licita&ccedil;&atilde;o, desvio de verbas p&uacute;blicas e crimes de responsabilidade. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico, at&eacute; o momento, n&atilde;o divulgou os nomes dos investigados, mas n&atilde;o descarta novas fases da opera&ccedil;&atilde;o.
A Opera&ccedil;&atilde;o Tricoderma lan&ccedil;a luz sobre o que pode ser mais um caso de uso pol&iacute;tico e pessoal da m&aacute;quina p&uacute;blica, num cen&aacute;rio em que a transpar&ecirc;ncia e a legalidade parecem ter sido deixadas em segundo plano.

Na pol&iacute;tica baiana, se existe um nome que tem conseguido reunir respeito entre aliados e reconhecimento at&eacute; entre advers&aacute;rios, &eacute; o do Secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Adolpho Loyola. Respons&aacute;vel pela articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, se tornou sin&ocirc;nimo de habilidade, di&aacute;logo e resultados concretos.
Com um trabalho marcado por di&aacute;logo, presen&ccedil;a e resultados, Loyola vem sendo descrito como o principal arquiteto da amplia&ccedil;&atilde;o da base governista. Com uma agenda intensa e uma escuta ativa, ajudou a atrair mais de uma centena de prefeitos &agrave; base governista, muitos deles vindos de campos pol&iacute;ticos historicamente advers&aacute;rios. Seu estilo combina firmeza com cordialidade, estrat&eacute;gia com transpar&ecirc;ncia, e uma rara capacidade de unir diferentes interesses em torno de objetivos comuns para a Bahia.
Nesta semana, deu mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o de sua for&ccedil;a. Em reuni&otilde;es quase simult&acirc;neas, recebeu Z&eacute; Coc&aacute; e J&uacute;nior Marab&aacute;, prefeitos rec&eacute;m-integrados &agrave; base; conversou com o deputado oposicionista Luciano Sim&otilde;es Filho; e ainda abriu di&aacute;logo com Carlos Muniz, presidente da C&acirc;mara de Salvador e aliado de Bruno Reis e ACM Neto. Movimentos que deixam claro: Loyola atua acima da polariza&ccedil;&atilde;o, com tr&acirc;nsito livre por todo o espectro pol&iacute;tico.
Chamado nos bastidores de &ldquo;bra&ccedil;o direito e esquerdo&rdquo; do governador, Loyola n&atilde;o se limita &agrave; fun&ccedil;&atilde;o burocr&aacute;tica. Ele percorre o interior, participa de eventos, escuta lideran&ccedil;as, negocia e entrega o que promete. Para aliados, &eacute; um &ldquo;monstro de trabalho&rdquo;; para advers&aacute;rios, um desafio estrat&eacute;gico crescente para 2026.
Transparente e comprometido com as necessidades dos baianos, Adolpho Loyola, representa um exemplo de pol&iacute;tica feita com foco nas pessoas. Se firma como um dos nomes mais influentes da pol&iacute;tica baiana, e como um pilar essencial para a sustenta&ccedil;&atilde;o e expans&atilde;o do governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues. 
Em 2026, sua presen&ccedil;a &eacute; muito mais que estrat&eacute;gica: &eacute; a certeza de que Jer&ocirc;nimo Rodrigues ter&aacute; ao seu lado um articulador capaz de transformar di&aacute;logos em conquistas e alian&ccedil;as em resultados para o povo.
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A Pol&iacute;cia Civil da Bahia deflagrou, na manh&atilde; desta quinta-feira (14), a Opera&ccedil;&atilde;o Baixa Execu&ccedil;&atilde;o, com o objetivo de investigar um esquema de fraude em contrato de manuten&ccedil;&atilde;o de equipamentos de refrigera&ccedil;&atilde;o no &acirc;mbito do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA). A empresa contratada para prestar os servi&ccedil;os teria recebido mais de R$ 2,9 milh&otilde;es por atividades que, segundo apura&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o foram efetivamente realizadas.
As investiga&ccedil;&otilde;es est&atilde;o sob responsabilidade do Departamento de Repress&atilde;o e Combate &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o, ao Crime Organizado e &agrave; Lavagem de Dinheiro (Draco), por meio da Delegacia dos Crimes Econ&ocirc;micos e Contra a Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica (Dececap). De acordo com os investigadores, foram produzidos relat&oacute;rios falsos para simular manuten&ccedil;&otilde;es preventivas e corretivas em diversas comarcas do estado.
Apesar de constarem como conclu&iacute;das nos documentos oficiais, as manuten&ccedil;&otilde;es n&atilde;o ocorreram em grande parte dos locais indicados, o que configura poss&iacute;vel crime de fraude na execu&ccedil;&atilde;o de contrato administrativo, al&eacute;m de falsifica&ccedil;&atilde;o de documentos p&uacute;blicos.
Durante a opera&ccedil;&atilde;o, foram cumpridos mandados de busca e apreens&atilde;o com o intuito de coletar provas e aprofundar a apura&ccedil;&atilde;o dos fatos. At&eacute; o momento, n&atilde;o houve confirma&ccedil;&atilde;o sobre pris&otilde;es ou ado&ccedil;&atilde;o de outras medidas cautelares. O material apreendido dever&aacute; ser analisado pelas autoridades para identificar todos os envolvidos e mensurar o dano aos cofres p&uacute;blicos.

&nbsp;#TBT &ndash; A promessa de Transpar&ecirc;ncia que atrasou
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A Transpar&ecirc;ncia que nunca chegou
H&aacute; algum tempo, o Deputado Pablo Roberto (PSDB) apresentou um projeto de lei que visava dar transpar&ecirc;ncia total sobre as obras p&uacute;blicas paralisadas na Bahia. O projeto exigiria que informa&ccedil;&otilde;es cruciais como motivo da paralisa&ccedil;&atilde;o, valores investidos e previs&atilde;o de retomada fossem publicadas no site do governo.
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O que aconteceu?
Em 2025, o projeto ainda est&aacute; em tramita&ccedil;&atilde;o na Assembleia Legislativa da Bahia, sem nenhuma implementa&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica at&eacute; agora. A promessa de transpar&ecirc;ncia continua engavetada, enquanto as obras paralisadas ficam &agrave; merc&ecirc; da falta de responsabilidade.
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Por que isso &eacute; importante?
A sociedade precisa de informa&ccedil;&otilde;es claras para cobrar do governo. Obras paralisadas impactam diretamente a qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o, e sem dados acess&iacute;veis, fica mais dif&iacute;cil entender o que est&aacute; acontecendo. 
Transpar&ecirc;ncia &eacute; um direito.
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Fonte: Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)&nbsp;

Dois anos ap&oacute;s o vencimento do prazo para atualiza&ccedil;&atilde;o do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador, a gest&atilde;o municipal continua sem apresentar datas concretas ou diretrizes claras para a revis&atilde;o do principal instrumento de planejamento da cidade. Em entrevista concedida nesta quarta-feira (13), o prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil) afirmou que o novo PDDU s&oacute; ser&aacute; enviado &agrave; C&acirc;mara Municipal ap&oacute;s a entrega de uma minuta pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas (FGV), contratada como consultora do processo.
A declara&ccedil;&atilde;o, feita durante evento comemorativo dos 50 anos da Associa&ccedil;&atilde;o de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobili&aacute;rio da Bahia (Ademi-BA), gerou cr&iacute;ticas de urbanistas e movimentos sociais, que apontam a falta de transpar&ecirc;ncia e de protagonismo da gest&atilde;o p&uacute;blica na condu&ccedil;&atilde;o do debate.
J&aacute; contratamos a consultoria respons&aacute;vel por estudar e apresentar sugest&otilde;es na atualiza&ccedil;&atilde;o do PDDU. A FGV &eacute; uma das institui&ccedil;&otilde;es de maior credibilidade do pa&iacute;s. Ela vai apresentar um cronograma de debates com a sociedade, afirmou o prefeito, sem detalhar prazos nem compromissos efetivos da Prefeitura.
Bruno Reis tamb&eacute;m disse que a proposta ser&aacute; consolidada ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas. No entanto, at&eacute; agora, a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conhece o calend&aacute;rio de debates, tampouco os crit&eacute;rios que ir&atilde;o nortear as discuss&otilde;es.
A centraliza&ccedil;&atilde;o das decis&otilde;es nas m&atilde;os da FGV, por mais respeitada que seja, levanta preocupa&ccedil;&otilde;es sobre o papel do poder p&uacute;blico no processo. Especialistas em urbanismo alertam que a Prefeitura deveria liderar a escuta da sociedade, definir diretrizes p&uacute;blicas e garantir a transpar&ecirc;ncia desde o in&iacute;cio da revis&atilde;o.
A escolha do prefeito de anunciar a indefini&ccedil;&atilde;o durante um evento voltado ao setor imobili&aacute;rio tamb&eacute;m chamou a aten&ccedil;&atilde;o. Movimentos populares que lutam por moradia, mobilidade e justi&ccedil;a ambiental afirmam que a aus&ecirc;ncia de prazos e a falta de participa&ccedil;&atilde;o efetiva da sociedade civil abrem espa&ccedil;o para press&otilde;es de interesses econ&ocirc;micos sobre o novo plano.
Desde a pandemia, Salvador convive com a aus&ecirc;ncia de um PDDU atualizado. Nesse per&iacute;odo, a cidade enfrentou crescimento urbano desordenado, especula&ccedil;&atilde;o imobili&aacute;ria em &aacute;reas sens&iacute;veis e aumento da desigualdade no acesso a moradia e infraestrutura.
A indefini&ccedil;&atilde;o anunciada por Bruno Reis representa, segundo cr&iacute;ticos, mais um cap&iacute;tulo de uma condu&ccedil;&atilde;o pouco transparente e distante da popula&ccedil;&atilde;o. Enquanto isso, as decis&otilde;es sobre o futuro urbano da capital baiana seguem sendo adiadas, sem previs&atilde;o, sem plano e, principalmente, sem di&aacute;logo efetivo com a cidade.

Menos de tr&ecirc;s meses. Esse foi o tempo que a ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, levou para deixar o cargo de assessora especial de assuntos federativos na Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais e assumir a Secretaria Executiva do Conselho da Federa&ccedil;&atilde;o um dos postos estrat&eacute;gicos na articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do Pal&aacute;cio do Planalto.
A nomea&ccedil;&atilde;o, anunciada por Moema nas redes sociais nesta ter&ccedil;a-feira (12), reacende o debate sobre os crit&eacute;rios utilizados pelo governo federal para a escolha de ocupantes de fun&ccedil;&otilde;es de alto escal&atilde;o. Cr&iacute;ticos apontam que, mais do que m&eacute;rito t&eacute;cnico, o movimento reflete alian&ccedil;as pol&iacute;ticas e a preserva&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os para quadros ligados a grupos espec&iacute;ficos dentro da base governista.
A nova fun&ccedil;&atilde;o coloca a ex-prefeita em um papel central na articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica com governos estaduais, municipais e demais esferas de poder. Apesar disso, opositores destacam que Moema encerrou sua &uacute;ltima gest&atilde;o municipal sob cr&iacute;ticas relacionadas a servi&ccedil;os p&uacute;blicos, obras inacabadas e disputas internas no cen&aacute;rio pol&iacute;tico baiano.
De acordo com a ex-prefeita, o trabalho incluir&aacute; contato direto com ministros do governo federal, como Gleisi Hoffmann, al&eacute;m de representantes de entidades municipalistas e governadores de todo o pa&iacute;s, com foco no fortalecimento do di&aacute;logo federativo.
A ascens&atilde;o mete&oacute;rica da ex-prefeita simboliza uma pr&aacute;tica recorrente na pol&iacute;tica brasileira: a distribui&ccedil;&atilde;o de cargos estrat&eacute;gicos como forma de acomodar aliados, mesmo sem uma avalia&ccedil;&atilde;o mais ampla sobre resultados concretos ou qualifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica para a nova fun&ccedil;&atilde;o.
Enquanto o governo defende a nomea&ccedil;&atilde;o como reconhecimento &agrave; experi&ecirc;ncia pol&iacute;tica de Moema, advers&aacute;rios enxergam nela um ato pol&iacute;tico mais voltado &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o de apoios do que &agrave; efici&ecirc;ncia administrativa.

A Revita Engenharia, controladora da Battre, voltou a chamar aten&ccedil;&atilde;o, mas desta vez por renovar, de forma obscura, um contrato bilion&aacute;rio com a Prefeitura de Salvador, mesmo carregando um hist&oacute;rico grave de crimes ambientais.
Em 2017, a Justi&ccedil;a do Par&aacute; determinou o bloqueio de mais de R$ 50 milh&otilde;es da Revita, da Guam&aacute; Tratamento de Res&iacute;duos e da Solvi Participa&ccedil;&otilde;es. As empresas foram acusadas de operar um aterro sanit&aacute;rio de maneira irregular, provocando graves danos ao meio ambiente.
Na chamada Opera&ccedil;&atilde;o Gramacho, a Pol&iacute;cia Civil e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico cumpriram mandados de pris&atilde;o e de busca contra diretores da companhia. As investiga&ccedil;&otilde;es apontaram que a gest&atilde;o do aterro teria ocorrido com m&aacute;-f&eacute;, sem os recursos necess&aacute;rios para o funcionamento adequado, resultando em contamina&ccedil;&atilde;o por chorume.
O epis&oacute;dio reacende o debate sobre a falta de crit&eacute;rios e fiscaliza&ccedil;&atilde;o na Prefeitura de Salvador, que optou por renovar, longe da transpar&ecirc;ncia e do controle p&uacute;blico, um contrato de bilh&otilde;es de reais com uma empresa j&aacute; marcada por crimes ambientais.

O deputado Luciano Bivar (Uni&atilde;o Brasil-PE), ex-presidente nacional da sigla, afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (12) que deixar&aacute; o partido at&eacute; abril de 2026, durante a janela partid&aacute;ria. Em entrevista &agrave; Folha de S&atilde;o Paulo, Bivar acusou o atual presidente do Uni&atilde;o Brasil, Antonio Rueda, de negociar o controle de diret&oacute;rios estaduais e municipais em troca de propina, al&eacute;m de envolver o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na articula&ccedil;&atilde;o que resultou em sua sa&iacute;da da presid&ecirc;ncia.
Segundo Bivar, Rueda teria &ldquo;vendido&rdquo; diret&oacute;rios do Rio de Janeiro, de S&atilde;o Paulo e de outros estados, recebendo valores il&iacute;citos. O deputado afirma ainda que o dirigente chegou a alugar um apartamento no hotel George V, em S&atilde;o Paulo, para receber &ldquo;encomendas&rdquo; ligadas ao seu escrit&oacute;rio de advocacia, que posteriormente descobriu serem propinas.
O ex-presidente do partido tamb&eacute;m acusa Rueda de formar uma &ldquo;quadrilha familiar&rdquo; dentro da legenda, preenchendo cargos de delegados com empregados e aliados para garantir maioria nas decis&otilde;es internas.
Bivar diz que ACM Neto, secret&aacute;rio-geral do Uni&atilde;o Brasil, teria aproveitado uma crise interna envolvendo o diret&oacute;rio do Amazonas para articular sua sa&iacute;da e colocar Rueda na presid&ecirc;ncia. O deputado relata que, ap&oacute;s se recusar a anular uma elei&ccedil;&atilde;o interna, sofreu press&atilde;o de pol&iacute;ticos como Jos&eacute; Marcos Moura, conhecido como &ldquo;Rei do Lixo&rdquo;, e do pr&oacute;prio ACM Neto, que teria prometido a Rueda o comando da sigla caso rompesse a alian&ccedil;a com Bivar.
O pernambucano tamb&eacute;m afirmou que manteve Rueda como aliado por mais de 20 anos, pagando R$ 200 mil mensais a empresas dele por servi&ccedil;os advocat&iacute;cios. Segundo Bivar, ACM Neto sabia &ldquo;com quem estava se associando&rdquo; ao apoiar o atual presidente.
Antonio Rueda classificou as declara&ccedil;&otilde;es como &ldquo;del&iacute;rios e cal&uacute;nias&rdquo; e acusou Bivar de tentar justificar sua &ldquo;irrelev&acirc;ncia pol&iacute;tica&rdquo;, alegando que o ex-presidente da legenda foi rejeitado nas urnas, afastado pela Justi&ccedil;a e responde a processos. Rueda tamb&eacute;m afirmou que Bivar chegou a amea&ccedil;ar sua filha de 12 anos, fato que o deputado nega. At&eacute; o momento, ACM Neto n&atilde;o se pronunciou sobre as acusa&ccedil;&otilde;es.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou, nesta ter&ccedil;a-feira (12), um investimento hist&oacute;rico de R$ 192,9 milh&otilde;es destinado exclusivamente &agrave; Bahia para equipar e modernizar Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de (UBSs) em todo o estado. Ao todo, 402 munic&iacute;pios baianos receber&atilde;o 1.030 combos de equipamentos, fortalecendo a estrutura da Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria, considerada a porta de entrada priorit&aacute;ria do SUS.
A a&ccedil;&atilde;o beneficiar&aacute; diretamente mais de 14,4 milh&otilde;es de baianos. Cada combo inclui 18 equipamentos estrat&eacute;gicos, como ultrassom port&aacute;til, desfibrilador, laser terap&ecirc;utico, retin&oacute;grafo e kits para Telessa&uacute;de. As entregas est&atilde;o previstas para come&ccedil;ar em novembro de 2025.
Com esse aporte, a Bahia se consolida como uma das principais prioridades do PAC Sa&uacute;de 2025, integrando uma estrat&eacute;gia nacional coordenada pela Ag&ecirc;ncia Brasileira de Apoio &agrave; Gest&atilde;o do SUS (AgSUS), que prev&ecirc; a aquisi&ccedil;&atilde;o de 180 mil equipamentos para mais de 5 mil munic&iacute;pios brasileiros.
A secret&aacute;ria de Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de, Ana Luiza Caldas, ressaltou a relev&acirc;ncia da Bahia no cen&aacute;rio nacional. &ldquo;A Bahia est&aacute; na linha de frente desse esfor&ccedil;o de moderniza&ccedil;&atilde;o. Este &eacute; o maior investimento descentralizado j&aacute; realizado para as UBSs, e a popula&ccedil;&atilde;o baiana ser&aacute; uma das grandes beneficiadas&rdquo;, afirmou.
J&aacute; a diretora de Aten&ccedil;&atilde;o Integral &agrave; Sa&uacute;de da AgSUS, Luciana Maciel, destacou o impacto do investimento na qualidade de vida dos baianos. &ldquo;Com mais tecnologia e infraestrutura, as equipes poder&atilde;o oferecer atendimento mais seguro e humanizado, resolvendo a maior parte das demandas sem encaminhamentos desnecess&aacute;rios para servi&ccedil;os mais complexos&rdquo;, disse.
Com esse refor&ccedil;o, a Bahia d&aacute; um passo decisivo para fortalecer seu sistema p&uacute;blico de sa&uacute;de, ampliar o acesso e garantir cuidado de qualidade para milh&otilde;es de pessoas.

Durante evento realizado no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia (COI), que marcou a assinatura de projetos de lei para reestruturar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica da Bahia, o secret&aacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Bahia, Adolpho Loyola, fez importantes esclarecimentos sobre a situa&ccedil;&atilde;o envolvendo os povos ind&iacute;genas no extremo sul do estado.
Loyola afirmou que o governo estadual n&atilde;o considera mais a situa&ccedil;&atilde;o uma "crise", mas sim um processo de retomada das terras por parte dos povos origin&aacute;rios. Em sua entrevista, o secret&aacute;rio explicou que, para a resolu&ccedil;&atilde;o definitiva do impasse, &eacute; necess&aacute;rio concluir os processos de demarca&ccedil;&atilde;o de terras, uma quest&atilde;o cuja compet&ecirc;ncia &eacute; exclusivamente federal.
&ldquo;O governo da Bahia tem atuado de forma colaborativa, mas &eacute; essencial destacar que a &aacute;rea em quest&atilde;o &eacute; de compet&ecirc;ncia federal. A For&ccedil;a Nacional est&aacute; presente, e o comando regional do extremo sul, sob a lideran&ccedil;a do coronel Para&iacute;so, tem refor&ccedil;ado as a&ccedil;&otilde;es policiais. No entanto, a condu&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es &eacute; de responsabilidade do governo federal&rdquo;, afirmou Loyola, destacando a import&acirc;ncia do alinhamento entre os diferentes n&iacute;veis de governo.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s a&ccedil;&otilde;es de reintegra&ccedil;&atilde;o de posse, Loyola ressaltou que, sempre que a Justi&ccedil;a Federal determinar uma medida dessa natureza, as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a estaduais, incluindo a Pol&iacute;cia Militar da Bahia, estar&atilde;o prontas para apoiar a For&ccedil;a Nacional no cumprimento das ordens judiciais.
O secret&aacute;rio destacou a import&acirc;ncia de garantir a ordem p&uacute;blica e a seguran&ccedil;a durante as reintegra&ccedil;&otilde;es, mas reafirmou que a decis&atilde;o final sobre as quest&otilde;es territoriais e a condu&ccedil;&atilde;o das opera&ccedil;&otilde;es permanece sob a responsabilidade do governo federal.
Loyola concluiu dizendo que o governo estadual continuar&aacute; a apoiar a popula&ccedil;&atilde;o local e as autoridades federais, garantindo que a paz e a justi&ccedil;a prevale&ccedil;am na regi&atilde;o. Com isso, o governo da Bahia se mant&eacute;m na posi&ccedil;&atilde;o de apoio &agrave;s a&ccedil;&otilde;es federais, garantindo, dentro de suas responsabilidades, que a seguran&ccedil;a e os direitos de todos os cidad&atilde;os da regi&atilde;o sejam respeitados.

Em um movimento audacioso e hist&oacute;rico para transformar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica do estado, o Governo da Bahia anunciou nesta segunda-feira (11), um conjunto de medidas inovadoras e de grande impacto. Com um investimento monumental de R$ 25,6 milh&otilde;es e o envio de novos projetos de lei &agrave; Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o estado se posiciona como l&iacute;der no combate ao crime, buscando modernizar, integrar e refor&ccedil;ar as for&ccedil;as policiais como nunca na hist&oacute;ria recente.
Durante uma cerim&ocirc;nia marcada por grande simbolismo no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, o secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Marcelo Werner, detalhou os planos audaciosos que visam revolucionar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica no estado. Entre as principais iniciativas, destaca-se a cria&ccedil;&atilde;o de uma nova diretoria adjunta operacional, que reunir&aacute; a coordena&ccedil;&atilde;o de todas as atividades da Pol&iacute;cia Militar (PM) e da Pol&iacute;cia Civil (PC), garantindo uma gest&atilde;o integrada e de alt&iacute;ssimo n&iacute;vel. A nova estrutura busca maximizar o uso de recursos e, com isso, oferecer respostas ainda mais r&aacute;pidas e eficientes &agrave; criminalidade.
&ldquo;A Bahia est&aacute; dando um passo decisivo para se tornar refer&ecirc;ncia em seguran&ccedil;a p&uacute;blica no Brasil. Nossa proposta &eacute; simples, mas poderosa: unir intelig&ecirc;ncia, inova&ccedil;&atilde;o e a&ccedil;&atilde;o em um s&oacute; movimento para oferecer &agrave; popula&ccedil;&atilde;o baiana a seguran&ccedil;a que ela merece&rdquo;, afirmou Marcelo Werner.
O pacote de medidas n&atilde;o se limita &agrave; reorganiza&ccedil;&atilde;o administrativa. A transforma&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a p&uacute;blica da Bahia tamb&eacute;m contempla o refor&ccedil;o sem precedentes na infraestrutura das for&ccedil;as policiais, com um investimento de R$ 25,6 milh&otilde;es voltado para a renova&ccedil;&atilde;o e amplia&ccedil;&atilde;o da frota de viaturas. Com ve&iacute;culos modernos e mais adequados, a Pol&iacute;cia Militar e a Pol&iacute;cia Civil ter&atilde;o mais capacidade de atua&ccedil;&atilde;o em todo o estado, com destaque tanto para a capital Salvador quanto para os munic&iacute;pios do interior.
Esse esfor&ccedil;o conjunto &eacute; um exemplo de compromisso inabal&aacute;vel do governo estadual em garantir as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que suas for&ccedil;as policiais atuem com efici&ecirc;ncia, seguran&ccedil;a e rapidez. As novas viaturas s&atilde;o parte fundamental de um projeto de moderniza&ccedil;&atilde;o completa, que visa elevar os padr&otilde;es de seguran&ccedil;a p&uacute;blica a n&iacute;veis nunca vistos na Bahia.
Marcelo Werner reafirmou que o objetivo da reestrutura&ccedil;&atilde;o vai al&eacute;m da reorganiza&ccedil;&atilde;o interna: trata-se de um compromisso absoluto com a seguran&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o baiana. O governo tem plena confian&ccedil;a de que, com o uso otimizado dos recursos de intelig&ecirc;ncia policial e o estreitamento da colabora&ccedil;&atilde;o entre os diversos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a, a diminui&ccedil;&atilde;o da criminalidade ser&aacute; uma realidade em tempo recorde.
&ldquo;Nosso trabalho n&atilde;o vai parar at&eacute; que todos os baianos possam andar tranquilos nas ruas. Estamos falando de um esfor&ccedil;o conjunto para eliminar as lideran&ccedil;as criminosas, intensificar as apreens&otilde;es de drogas e garantir a recupera&ccedil;&atilde;o da paz em cada esquina da nossa Bahia&rdquo;, declarou o secret&aacute;rio.
Essa mudan&ccedil;a n&atilde;o &eacute; apenas um avan&ccedil;o para o estado da Bahia, mas sim um exemplo para todo o Brasil. O governo baiano mostra que &eacute; poss&iacute;vel reestruturar e modernizar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica de maneira eficiente, integrada e orientada para resultados. O modelo implantado promete servir de refer&ecirc;ncia para outros estados e at&eacute; para a Uni&atilde;o, que observa atentamente a ascens&atilde;o da Bahia como um l&iacute;der no combate ao crime.
&ldquo;Estamos escrevendo um novo cap&iacute;tulo na hist&oacute;ria da seguran&ccedil;a p&uacute;blica no Brasil. Com intelig&ecirc;ncia, a&ccedil;&atilde;o e um governo comprometido com a justi&ccedil;a social, a Bahia se consolida como um verdadeiro pilar de seguran&ccedil;a no pa&iacute;s&rdquo;, afirmou o governador da Bahia, em um discurso de celebra&ccedil;&atilde;o das conquistas.
O futuro da seguran&ccedil;a p&uacute;blica na Bahia, com o respaldo das novas medidas e recursos, se desenha promissor, sinalizando um novo cap&iacute;tulo na hist&oacute;ria do estado. Com essas mudan&ccedil;as, a Bahia n&atilde;o apenas est&aacute; combatendo o crime, mas tamb&eacute;m reinventando a maneira como o Estado lida com a seguran&ccedil;a e, assim, pavimentando o caminho para uma nova era de tranquilidade e prosperidade para os seus cidad&atilde;os.

O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), voltou a recorrer ao endividamento externo e protocolou na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um projeto de lei solicitando autoriza&ccedil;&atilde;o para mais um empr&eacute;stimo, o 19&ordm; desde o in&iacute;cio de seu mandato, em 2023.
Desta vez, o governo busca 122,5 bilh&otilde;es de ienes japoneses, o equivalente a R$ 4,5 bilh&otilde;es na cota&ccedil;&atilde;o atual. A opera&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada junto ao Banco Internacional para Reconstru&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento (BIRD), com garantia da Uni&atilde;o.
A justificativa oficial &eacute; a &ldquo;melhoria do perfil da d&iacute;vida&rdquo;, ou seja, a substitui&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas antigas por outras com juros mais baixos e prazos mais longos. No entanto, o elevado n&uacute;mero de empr&eacute;stimos em menos de tr&ecirc;s anos de governo somando mais de R$ 23 bilh&otilde;es levanta d&uacute;vidas sobre a real sustentabilidade da estrat&eacute;gia fiscal adotada pela gest&atilde;o petista.
Apesar de insistir que o Estado mant&eacute;m indicadores fiscais s&oacute;lidos, o governo agora tamb&eacute;m pede regime de urg&ecirc;ncia para a tramita&ccedil;&atilde;o do projeto, o que pode acelerar a aprova&ccedil;&atilde;o sem o devido debate p&uacute;blico sobre os impactos de mais um endividamento bilion&aacute;rio.
Cr&iacute;ticos apontam que, embora o discurso oficial fale em responsabilidade fiscal, o volume crescente de d&iacute;vidas compromete as finan&ccedil;as futuras do Estado. A substitui&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas, por si s&oacute;, n&atilde;o representa investimento direto em &aacute;reas essenciais como sa&uacute;de, seguran&ccedil;a e educa&ccedil;&atilde;o, e pode mascarar um modelo de gest&atilde;o altamente dependente de cr&eacute;dito externo e aval da Uni&atilde;o.&nbsp;
At&eacute; o momento, a Assembleia Legislativa n&atilde;o sinalizou resist&ecirc;ncia &agrave; proposta, como tem ocorrido com as demais opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito apresentadas por Jer&ocirc;nimo desde 2023. A oposi&ccedil;&atilde;o, por sua vez, cobra mais transpar&ecirc;ncia sobre a destina&ccedil;&atilde;o real dos recursos e o impacto acumulado da pol&iacute;tica de endividamento.
O projeto agora segue para an&aacute;lise nas comiss&otilde;es t&eacute;cnicas da Alba, onde pode sofrer altera&ccedil;&otilde;es antes de ir ao plen&aacute;rio em tempo recorde, caso o regime de urg&ecirc;ncia seja aprovado.

A prefeita de Lauro de Freitas, D&eacute;bora R&eacute;gis, participou na &uacute;ltima quinta-feira (7) da 15&ordf; Confer&ecirc;ncia Municipal de Assist&ecirc;ncia Social, que reuniu gestores p&uacute;blicos, t&eacute;cnicos da &aacute;rea e representantes da sociedade civil com o objetivo de debater propostas e estrat&eacute;gias para o fortalecimento da pol&iacute;tica de assist&ecirc;ncia social no munic&iacute;pio.
Durante sua fala, a gestora ressaltou a import&acirc;ncia de criar uma rede de apoio eficaz que permita &agrave;s fam&iacute;lias em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social conquistar autonomia financeira, reduzindo a depend&ecirc;ncia de programas como o Bolsa Fam&iacute;lia e o aux&iacute;lio aluguel.
&ldquo;Se as pessoas v&atilde;o em busca do aux&iacute;lio aluguel, se as pessoas v&atilde;o em busca de qualquer assist&ecirc;ncia financeira &eacute; porque essa pessoa de fato necessita. E a&iacute;, gente, &eacute; que vem o poder p&uacute;blico. A gente precisa criar estrutura, criar uma rede de apoio para que as pessoas deixem de utilizar o Bolsa Fam&iacute;lia e tenham sua carteira assinada&rdquo;, afirmou.
A prefeita tamb&eacute;m destacou a relev&acirc;ncia do evento como espa&ccedil;o democr&aacute;tico de escuta, di&aacute;logo e formula&ccedil;&atilde;o de propostas que aproximam o poder p&uacute;blico da popula&ccedil;&atilde;o mais vulner&aacute;vel.
&ldquo;Foi um prazer fazer parte desse momento t&atilde;o necess&aacute;rio, um espa&ccedil;o de fala, de troca e de escuta, onde reafirmamos nosso compromisso com quem mais precisa ser visto, ouvido e acolhido&rdquo;, completou.
A confer&ecirc;ncia teve como foco principal o fortalecimento do Sistema &Uacute;nico de Assist&ecirc;ncia Social (SUAS), abordando temas como financiamento, qualifica&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os e participa&ccedil;&atilde;o popular na defini&ccedil;&atilde;o das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas.

Em pleno cora&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tico do pa&iacute;s, uma mans&atilde;o avaliada em R$ 10 milh&otilde;es, localizada em uma das regi&otilde;es mais valorizadas de Bras&iacute;lia, encontra-se em completo estado de abandono, enquanto milhares de fam&iacute;lias lutam por moradia digna no Distrito Federal. 
O im&oacute;vel, que pertence &agrave; fam&iacute;lia do ex-prefeito de Salvador e atual dirigente do Uni&atilde;o Brasil, ACM Neto, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es da revista Veja, tem 782 m&sup2; de &aacute;rea constru&iacute;da e est&aacute; a apenas 10 quil&ocirc;metros do Congresso Nacional, a resid&ecirc;ncia de alto padr&atilde;o virou s&iacute;mbolo do descaso, do privil&eacute;gio heredit&aacute;rio e da impunidade que cerca as elites pol&iacute;ticas brasileiras.
Segundo apura&ccedil;&atilde;o da Veja, o abandono do im&oacute;vel est&aacute; ligado a uma disputa judicial envolvendo o invent&aacute;rio do ex-senador Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es, patriarca da influente fam&iacute;lia baiana. Procurado, ACM Neto confirmou a situa&ccedil;&atilde;o e justificou que, devido &agrave; &ldquo;judicializa&ccedil;&atilde;o do invent&aacute;rio&rdquo; de seu av&ocirc;, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel realizar qualquer interven&ccedil;&atilde;o na propriedade. &ldquo;Ela est&aacute; abandonada porque existe uma judicializa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao invent&aacute;rio de meu av&ocirc; e, em fun&ccedil;&atilde;o disso, n&atilde;o se pode mexer em nada&rdquo;, declarou.
O caso chama aten&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas pelo alto valor do im&oacute;vel, mas pelo contraste social evidente: em uma capital marcada por desigualdades, uma mans&atilde;o milion&aacute;ria permanece vazia e deteriorada, enquanto milhares de pessoas vivem em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade habitacional nas periferias do Distrito Federal.
Al&eacute;m disso, o epis&oacute;dio levanta questionamentos sobre a morosidade dos processos de invent&aacute;rio no Brasil, especialmente quando envolvem figuras p&uacute;blicas e grandes fortunas. A falta de resolu&ccedil;&atilde;o por anos contribui para a degrada&ccedil;&atilde;o de bens de valor hist&oacute;rico, arquitet&ocirc;nico e econ&ocirc;mico, ao mesmo tempo em que reflete a inefici&ecirc;ncia de mecanismos legais para resolver lit&iacute;gios patrimoniais.
Em um pa&iacute;s onde mais de 6 milh&otilde;es de pessoas n&atilde;o t&ecirc;m onde morar, segundo dados da Funda&ccedil;&atilde;o Jo&atilde;o Pinheiro, o abandono de uma propriedade desse porte, por uma das fam&iacute;lias mais influentes da pol&iacute;tica nacional, soa quase como um deboche. A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda mais grave quando se considera que o im&oacute;vel est&aacute; em uma &aacute;rea urbana consolidada, com infraestrutura e alto valor de mercado.
A mans&atilde;o abandonada dos Magalh&atilde;es n&atilde;o &eacute; apenas um retrato do descaso com o patrim&ocirc;nio. &Eacute; um s&iacute;mbolo da desigualdade brasileira: onde sobram im&oacute;veis para poucos e faltam casas para muitos. A mans&atilde;o segue esquecida, acumulando mato, infiltra&ccedil;&otilde;es e abandono, como um retrato silencioso da desconex&atilde;o entre poder, patrim&ocirc;nio e responsabilidade social.

Entrou em vigor na semana passada o novo tarifa&ccedil;o imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, uma medida que, embora n&atilde;o tenha potencial para provocar uma recess&atilde;o nacional j&aacute; que as exporta&ccedil;&otilde;es para os EUA representam apenas 1,7% do PIB do Brasil deve atingir duramente cidades de 15 estados, com destaque para a Bahia e outras regi&otilde;es do Nordeste.
Na Bahia, os munic&iacute;pios mais afetados s&atilde;o Cama&ccedil;ari, Juazeiro e Candeias, que possuem forte atua&ccedil;&atilde;o nos setores qu&iacute;mico, petroqu&iacute;mico, borracha e fruticultura todos inclu&iacute;dos na nova lista de produtos tarifados. Al&eacute;m dessas, Ilh&eacute;us e cidades do sul baiano, com produ&ccedil;&atilde;o mineral significativa, tamb&eacute;m podem enfrentar impactos diretos. 
Outras cidades do Nordeste tamb&eacute;m devem sentir os efeitos da medida, com destaque para o Cear&aacute; e Pernambuco. No Nordeste, cidades do Cear&aacute; e de Pernambuco tamb&eacute;m est&atilde;o na linha de frente dos preju&iacute;zos.&nbsp;
No Cear&aacute;, o novo pacote de tarifas deve atingir a pesca e exporta&ccedil;&atilde;o de frutos do mar e frutas em: Acara&uacute;, com destaque para lagosta e frutas; Aracati, polo da pesca de lagosta; Fortaleza, onde se concentra o processamento de pescados e frutas para exporta&ccedil;&atilde;o. J&aacute; em Pernambuco, a cidade de Petrolina, refer&ecirc;ncia nacional na fruticultura irrigada, especialmente na produ&ccedil;&atilde;o de uvas e mangas, deve enfrentar perdas expressivas com o aumento das tarifas.
Especialistas alertam que os efeitos do tarifa&ccedil;o ser&atilde;o sentidos principalmente nos empregos e na arrecada&ccedil;&atilde;o local, j&aacute; que muitas dessas cidades dependem diretamente do com&eacute;rcio exterior para manter suas economias ativas. O setor de frutas frescas, em especial, teme preju&iacute;zos imediatos na safra atual, que j&aacute; estava voltada para o mercado internacional.
Embora o impacto direto sobre o PIB seja considerado limitado, autoridades locais e empres&aacute;rios alertam para os efeitos colaterais da medida, como a queda no volume de empregos, redu&ccedil;&atilde;o na arrecada&ccedil;&atilde;o e poss&iacute;vel desacelera&ccedil;&atilde;o de investimentos em polos exportadores.
Apesar do impacto localizado, o governo federal minimiza os efeitos macroecon&ocirc;micos da medida, enquanto setores produtivos e entidades exportadoras cobram a&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas urgentes para reverter ou mitigar as san&ccedil;&otilde;es impostas pelos EUA. Enquanto isso, setores atingidos pedem urg&ecirc;ncia em medidas de compensa&ccedil;&atilde;o e apoio &agrave; exporta&ccedil;&atilde;o, temendo preju&iacute;zos j&aacute; na atual safra.

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) criticou nesta sexta-feira (8) a movimenta&ccedil;&atilde;o de senadores aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A proposta ganhou for&ccedil;a na quinta-feira (7), ap&oacute;s parlamentares alcan&ccedil;arem as 41 assinaturas m&iacute;nimas exigidas para dar andamento ao pedido no Senado.
Para Coronel, a iniciativa n&atilde;o passa de uma encena&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. &ldquo;Acho que se montou um teatro para querer fazer esse impeachment, porque ele &eacute; uma quest&atilde;o que fica sob o comando de uma &uacute;nica pessoa: o presidente da Casa, no caso, Davi Alcolumbre. Como ele j&aacute; disse que n&atilde;o vai pautar, n&atilde;o vejo sentido em me expor colocando ou n&atilde;o a assinatura&rdquo;, afirmou o senador, durante agenda p&uacute;blica na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador.
Coronel defendeu que eventuais questionamentos sobre a conduta de ministros do Supremo devem seguir crit&eacute;rios constitucionais e jur&iacute;dicos, sem alimentar tens&otilde;es institucionais. &ldquo;No momento, vejo muita marola. Por mais que haja queixas contra a postura de Alexandre, tamb&eacute;m precisamos olhar o outro lado. Bras&iacute;lia n&atilde;o pode ser um ringue. Quem quer lutar, procura o Pop&oacute; ou o J&uacute;nior Cigano. O Congresso Nacional &eacute; para elaborar leis e atender &agrave;s expectativas da sociedade brasileira&rdquo;, declarou.
A fala do senador ocorre em meio ao aumento das tens&otilde;es entre membros do Legislativo e o Judici&aacute;rio, em especial com decis&otilde;es recentes do STF envolvendo parlamentares bolsonaristas e temas sens&iacute;veis da pauta pol&iacute;tica nacional. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), j&aacute; afirmou publicamente que n&atilde;o pretende colocar o pedido de impeachment em vota&ccedil;&atilde;o, o que, na pr&aacute;tica, inviabiliza o avan&ccedil;o da iniciativa.

A Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA) reafirma seu compromisso com a excel&ecirc;ncia na seguran&ccedil;a p&uacute;blica ao promover, nesta semana, a 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Curso de Nivelamento Interfederativo de Guardas Municipais, reunindo representantes de 26 munic&iacute;pios baianos na capital.&nbsp;A iniciativa, realizada por meio da Universidade Corporativa de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (UCS), &eacute; reconhecida como uma das mais importantes a&ccedil;&otilde;es de capacita&ccedil;&atilde;o e integra&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as de seguran&ccedil;a no estado.
Com foco no aprimoramento t&eacute;cnico, t&aacute;tico e estrat&eacute;gico das Guardas Municipais, o curso busca padronizar procedimentos operacionais, fortalecer a coopera&ccedil;&atilde;o interfederativa e consolidar as Guardas como atores fundamentais no sistema de seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
A abertura do curso contou com a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia, Marcelo Werner, que destacou a import&acirc;ncia da capacita&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua e da atua&ccedil;&atilde;o integrada entre os diferentes entes federativos. &ldquo;Estamos investindo n&atilde;o apenas em conhecimento, mas na valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais que est&atilde;o na linha de frente da seguran&ccedil;a. Uma Guarda Municipal bem-preparada significa comunidades mais protegidas&rdquo;, afirmou Werner.
A participa&ccedil;&atilde;o da Guarda Civil Municipal (GCM) de Barreiras, representada pelo comandante Jo&atilde;o Oliveira e o subcomandante Barbosa, evidencia a ades&atilde;o e o compromisso dos munic&iacute;pios com a nova vis&atilde;o de seguran&ccedil;a p&uacute;blica defendida pela SSP-BA. 
De acordo com o secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a Cidad&atilde; e Tr&acirc;nsito de Barreiras, tenente-coronel F&aacute;bio Santana, o curso &eacute; um reflexo direto da pol&iacute;tica estadual de fortalecimento das institui&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a municipal. &ldquo;A SSP-BA tem sido uma grande parceira na constru&ccedil;&atilde;o de uma seguran&ccedil;a mais eficiente, moderna e cidad&atilde;. Esse curso &eacute; mais uma prova de que o caminho da qualifica&ccedil;&atilde;o &eacute; irrevers&iacute;vel&rdquo;, declarou.
Al&eacute;m da capacita&ccedil;&atilde;o, o curso proporciona um ambiente de interc&acirc;mbio de experi&ecirc;ncias e fortalecimento de redes institucionais, fomentando a cria&ccedil;&atilde;o de uma cultura de seguran&ccedil;a p&uacute;blica mais colaborativa e alinhada aos desafios contempor&acirc;neos enfrentados pelas cidades baianas.

Representantes do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia (MP-BA) e da Pol&iacute;cia Civil se reuniram nesta semana, na sede do MP-BA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, para discutir estrat&eacute;gias conjuntas de fortalecimento das investiga&ccedil;&otilde;es de homic&iacute;dios no estado. A reuni&atilde;o tamb&eacute;m abordou a&ccedil;&otilde;es de enfrentamento &agrave; letalidade policial e a redu&ccedil;&atilde;o do passivo de inqu&eacute;ritos pendentes nas delegacias.
Durante o encontro, foram debatidas medidas para agilizar o andamento dos inqu&eacute;ritos, padronizar os procedimentos investigativos e ampliar o uso de tecnologias nas apura&ccedil;&otilde;es. A proposta &eacute; aumentar a efici&ecirc;ncia das investiga&ccedil;&otilde;es e oferecer uma resposta mais r&aacute;pida e efetiva &agrave; sociedade.
Participaram da reuni&atilde;o o delegado-geral da Pol&iacute;cia Civil, Andr&eacute; Viana; a diretora do Departamento de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP), L&iacute;gia Nunes; os promotores de Justi&ccedil;a Hugo Casciano e Adalto Ara&uacute;jo, coordenadores dos Centros de Apoio Operacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Ceosp) e Criminal (Caocrim), respectivamente; al&eacute;m de delegados das Delegacias de Homic&iacute;dios e promotores titulares das promotorias do Tribunal do J&uacute;ri da capital, que integram o N&uacute;cleo do J&uacute;ri (NUJ).
Para o promotor Hugo Casciano, o di&aacute;logo entre as institui&ccedil;&otilde;es &eacute; fundamental para o fortalecimento da persecu&ccedil;&atilde;o penal e o aprimoramento das pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. &ldquo;A articula&ccedil;&atilde;o entre MP e Pol&iacute;cia Civil &eacute; essencial para avan&ccedil;armos no combate &agrave; criminalidade violenta e garantir justi&ccedil;a &agrave;s v&iacute;timas&rdquo;, afirmou.
J&aacute; o promotor Adalto Ara&uacute;jo destacou a import&acirc;ncia do plano de redu&ccedil;&atilde;o do passivo de inqu&eacute;ritos policiais. &ldquo;&Eacute; urgente resolvermos esse ac&uacute;mulo de investiga&ccedil;&otilde;es em aberto para que o sistema de Justi&ccedil;a funcione de forma mais c&eacute;lere e eficaz&rdquo;, pontuou.
O delegado-geral Andr&eacute; Viana refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia da integra&ccedil;&atilde;o entre os &oacute;rg&atilde;os. &ldquo;A coopera&ccedil;&atilde;o institucional &eacute; o caminho para ampliar os resultados das investiga&ccedil;&otilde;es e atender &agrave;s demandas da sociedade com mais efici&ecirc;ncia&rdquo;, afirmou.
A expectativa &eacute; que novos encontros ocorram nos pr&oacute;ximos meses para acompanhar o andamento das propostas e a implementa&ccedil;&atilde;o das medidas discutidas.

Em mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o de compromisso com a transpar&ecirc;ncia, o di&aacute;logo aberto e a valoriza&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de p&uacute;blica, o Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Sa&uacute;de do Estado (Sesab), confirmou a realiza&ccedil;&atilde;o de uma reuni&atilde;o com o Sindicato dos M&eacute;dicos da Bahia (Sindimed) nesta sexta-feira (8), em Salvador. O encontro atende &agrave; solicita&ccedil;&atilde;o da categoria m&eacute;dica para tratar da reestrutura&ccedil;&atilde;o dos contratos de profissionais em cinco importantes unidades da rede estadual.
A abertura da agenda por parte da titular da pasta, secret&aacute;ria Roberta Santana, evidencia a postura proativa da gest&atilde;o estadual diante de temas sens&iacute;veis e complexos, como o modelo de contrata&ccedil;&atilde;o de profissionais da sa&uacute;de. A reuni&atilde;o ocorrer&aacute; em clima de di&aacute;logo institucional e busca o entendimento m&uacute;tuo em torno das mudan&ccedil;as propostas, que visam modernizar a gest&atilde;o das unidades, garantir a sustentabilidade do sistema e manter a qualidade do atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;O Governo do Estado sempre esteve aberto ao di&aacute;logo com as categorias profissionais. A constru&ccedil;&atilde;o coletiva de solu&ccedil;&otilde;es &eacute; parte do nosso compromisso com uma sa&uacute;de p&uacute;blica cada vez mais eficiente, resolutiva e humana&rdquo;, afirmou a secret&aacute;ria Roberta Santana.
O encontro ocorre ap&oacute;s questionamentos relacionados &agrave; transi&ccedil;&atilde;o de v&iacute;nculos empregat&iacute;cios de m&eacute;dicos em unidades como o Hospital Geral do Estado (HGE), o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), e as maternidades Tsylla Balbino, Iperba e Albert Sabin. A proposta de reorganiza&ccedil;&atilde;o contratual est&aacute; inserida em um contexto mais amplo de moderniza&ccedil;&atilde;o da gest&atilde;o hospitalar, com foco na amplia&ccedil;&atilde;o da cobertura, na agilidade da contrata&ccedil;&atilde;o de profissionais e na redu&ccedil;&atilde;o da burocracia administrativa.
O Governo da Bahia tem investido fortemente em infraestrutura, moderniza&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica, abertura de novos leitos e valoriza&ccedil;&atilde;o dos profissionais da sa&uacute;de, mesmo diante dos desafios fiscais enfrentados em todo o pa&iacute;s. A atual gest&atilde;o tamb&eacute;m tem sido reconhecida por manter uma pol&iacute;tica s&oacute;lida de regionaliza&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de, aproximando os servi&ccedil;os da popula&ccedil;&atilde;o e descentralizando o acesso ao atendimento especializado.
A iniciativa da Sesab em acolher a pauta dos m&eacute;dicos reafirma um dos pilares da atual administra&ccedil;&atilde;o estadual: governar ouvindo, respeitando as institui&ccedil;&otilde;es representativas e priorizando o bem-estar coletivo acima de interesses isolados.
Com essa postura, o Governo da Bahia refor&ccedil;a sua lideran&ccedil;a na condu&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que conciliam responsabilidade fiscal com sensibilidade social, colocando a sa&uacute;de como &aacute;rea estrat&eacute;gica e central na vida dos baianos.

A prefeita Nilza da Mata (PSD) oficializou, na tarde desta quinta-feira (7), uma nova alian&ccedil;a pol&iacute;tica com o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). A gestora classificou o acordo como um verdadeiro &ldquo;casamento civil&rdquo;, selando seu retorno &agrave; base do governo estadual ap&oacute;s ter apoiado o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil), nas elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
Durante o encontro com o governador, realizado em Salvador, Nilza destacou o desejo antigo de firmar parceria com a atual gest&atilde;o estadual. &ldquo;Eu quero agradecer meu governador, que tanto eu desejei esse momento. E dizer muito obrigada por tudo e pode contar. J&aacute; lhe disse l&aacute; na sala e digo toda hora: confie nessa humilde pessoa, nessa parceria, o senhor nunca mais se decepcionar&rdquo;, afirmou.
A prefeita tamb&eacute;m ressaltou o retorno &agrave;s origens pol&iacute;ticas. &ldquo;N&oacute;s hoje voltamos para a nossa casa de origem, estamos aqui e confie. &Eacute; parceria firmada. &Eacute; um casamento civil, do bom&rdquo;, disse.
Al&eacute;m da prefeita, estiveram presentes o presidente da C&acirc;mara Municipal, Gerson Portela, vereadores e secret&aacute;rios municipais, que foram recebidos pelo governador e membros do secretariado estadual para tratar de projetos estrat&eacute;gicos voltados ao desenvolvimento de S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute;.
Jer&ocirc;nimo Rodrigues refor&ccedil;ou o compromisso do governo com todos os munic&iacute;pios baianos, independentemente de quest&otilde;es partid&aacute;rias. &ldquo;S&atilde;o Sebasti&atilde;o &eacute; um munic&iacute;pio muito querido e n&oacute;s seguimos trabalhando por todos os baianos e baianas, levando as a&ccedil;&otilde;es do Governo do Estado para quem mais precisa, independentemente de posicionamento ou partido pol&iacute;tico&rdquo;, afirmou.
A mudan&ccedil;a de Nilza da Mata representa mais uma baixa na base de apoio de ACM Neto, que viu diversos aliados migrarem para o campo governista desde o pleito de 2022. A nova alian&ccedil;a entre a prefeitura e o governo estadual abre caminho para a execu&ccedil;&atilde;o de obras e projetos conjuntos voltados &agrave; melhoria da qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o de S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute;.

A vereadora Marta Rodrigues (PT) voltou a cobrar, nesta quinta-feira (7), explica&ccedil;&otilde;es da Prefeitura de Salvador sobre a renova&ccedil;&atilde;o, por mais 20 anos, do contrato de concess&atilde;o do aterro sanit&aacute;rio localizado na regi&atilde;o da CIA-Aeroporto. A parlamentar denuncia a aus&ecirc;ncia de debate p&uacute;blico e falta de transpar&ecirc;ncia no processo, al&eacute;m de apontar supostas irregularidades ambientais envolvendo a empresa respons&aacute;vel pelo servi&ccedil;o.
Segundo Marta, v&iacute;deos recentes que circulam nas redes sociais mostram imagens alarmantes do aterro, acompanhadas de relatos de crimes ambientais e riscos &agrave; sa&uacute;de dos moradores da regi&atilde;o. Ela classifica a situa&ccedil;&atilde;o como "um esc&acirc;ndalo" e cobra investiga&ccedil;&atilde;o imediata. &ldquo;A gest&atilde;o municipal ignora as den&uacute;ncias, n&atilde;o d&aacute; satisfa&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e ainda premia com a renova&ccedil;&atilde;o de contrato uma empresa acusada de causar s&eacute;rios danos ao meio ambiente. Isso precisa ser investigado com urg&ecirc;ncia&rdquo;, afirmou.
A parlamentar tamb&eacute;m criticou a condu&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica de limpeza urbana na capital baiana, apontando falta de clareza em contratos e opera&ccedil;&otilde;es da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). Marta relembrou a pris&atilde;o do empres&aacute;rio Jos&eacute; Marcos de Moura, conhecido como "Rei do Lixo da Bahia", durante a Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, da Pol&iacute;cia Federal. Moura &eacute; apontado como l&iacute;der de um esquema bilion&aacute;rio de fraudes em licita&ccedil;&otilde;es e superfaturamento de contratos de limpeza urbana, incluindo contratos com a pr&oacute;pria Prefeitura de Salvador.
&ldquo;A quest&atilde;o do lixo em Salvador, da coleta e do aterro, sempre esteve envolvida em nebulosidade. E n&atilde;o deve ser coincid&ecirc;ncia que o Rei do Lixo, envolvido em tanta corrup&ccedil;&atilde;o, mantinha forte proximidade com o atual prefeito e com o ex-prefeito ACM Neto, que hoje &eacute; vice-presidente nacional do partido do gestor municipal&rdquo;, destacou.
Relat&oacute;rios oficiais e den&uacute;ncias feitas nas redes sociais indicam falhas recorrentes na gest&atilde;o da limpeza urbana, refor&ccedil;ando o apelo por fiscaliza&ccedil;&atilde;o mais rigorosa. Marta Rodrigues cobra explica&ccedil;&otilde;es sobre a renova&ccedil;&atilde;o do contrato sem consulta p&uacute;blica e sem levar em considera&ccedil;&atilde;o os alertas ambientais j&aacute; emitidos anteriormente.
&ldquo;A popula&ccedil;&atilde;o de Salvador tem o direito de saber por que um contrato dessa magnitude foi prorrogado sem debate e sem transpar&ecirc;ncia&rdquo;, completou.
A gest&atilde;o municipal ainda n&atilde;o se manifestou oficialmente sobre as declara&ccedil;&otilde;es da vereadora nem sobre as den&uacute;ncias envolvendo o aterro sanit&aacute;rio.

A Prefeitura de Salvador assinou no &uacute;ltimo dia 25 de julho o s&eacute;timo aditivo contratual com a Axxo Construtora Ltda., elevando o valor do acordo de R$ 101,2 milh&otilde;es para R$ 104,7 milh&otilde;es. O documento foi publicado no Di&aacute;rio Oficial do Munic&iacute;pio desta ter&ccedil;a-feira (6) e reacende o debate sobre poss&iacute;veis conflitos de interesse dentro da gest&atilde;o municipal.
A Axxo &eacute; representada pelo empres&aacute;rio Arnaldo de Melo Gusm&atilde;o, que, segundo dados p&uacute;blicos, &eacute; casado com Paula Magalh&atilde;es, prima do prefeito ACM Neto (DEM). A rela&ccedil;&atilde;o familiar, embora n&atilde;o constitua impedimento legal direto, chama aten&ccedil;&atilde;o diante do volume de recursos envolvidos.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis no Portal da Transpar&ecirc;ncia, a Axxo Construtora j&aacute; recebeu quase R$ 97 milh&otilde;es da Prefeitura apenas em 2024. Com o novo aditivo, a empresa segue respons&aacute;vel pela execu&ccedil;&atilde;o do contrato, mas a Prefeitura ainda n&atilde;o se pronunciou oficialmente sobre o acr&eacute;scimo de valores nem sobre a liga&ccedil;&atilde;o entre o prefeito e os s&oacute;cios da contratada.
Para especialistas em direito p&uacute;blico e transpar&ecirc;ncia, a combina&ccedil;&atilde;o entre contratos milion&aacute;rios e rela&ccedil;&otilde;es familiares pr&oacute;ximas ao chefe do Executivo justifica uma apura&ccedil;&atilde;o rigorosa. Ainda que o contrato tenha seguido tr&acirc;mites legais, a situa&ccedil;&atilde;o pode configurar quebra do princ&iacute;pio da moralidade administrativa, previsto no artigo 37 da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal.
A aus&ecirc;ncia de explica&ccedil;&otilde;es por parte da Prefeitura gerou cr&iacute;ticas de vereadores da oposi&ccedil;&atilde;o e de entidades da sociedade civil que pedem investiga&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA) e uma auditoria independente sobre os contratos firmados com a Axxo.
Nos bastidores da C&acirc;mara Municipal, parlamentares articulam a apresenta&ccedil;&atilde;o de um requerimento solicitando esclarecimentos formais da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras P&uacute;blicas (Seinfra) sobre a execu&ccedil;&atilde;o do contrato e os crit&eacute;rios adotados para os aditivos. At&eacute; o momento, nenhuma autoridade p&uacute;blica se manifestou oficialmente sobre o caso.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) divulgou na tarde desta quarta-feira (6), uma carta escrita &agrave; m&atilde;o diretamente da pris&atilde;o feminina de Rebibbia, em Roma, onde est&aacute; detida desde o dia 29 de julho. No texto, a parlamentar diz que est&aacute; &ldquo;forte e corajosa&rdquo;, se declara inocente e afirma que &ldquo;nenhum ditador nos colocar&aacute; de joelhos&rdquo;. A publica&ccedil;&atilde;o foi feita por meio dos perfis do filho, da m&atilde;e e do advogado da deputada, j&aacute; que ela est&aacute; sem acesso &agrave;s redes sociais.
A mensagem tenta mobilizar apoio pol&iacute;tico e ideol&oacute;gico em torno da sua pris&atilde;o, utilizando uma ret&oacute;rica t&iacute;pica de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. Zambelli afirma que mant&eacute;m &ldquo;a cabe&ccedil;a erguida&rdquo; e &ldquo;uma consci&ecirc;ncia tranquila de algu&eacute;m inocente&rdquo;, sem fazer qualquer men&ccedil;&atilde;o &agrave; sua condena&ccedil;&atilde;o por dez anos em regime fechado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
O tom heroico da carta, no entanto, contrasta com os fatos: a parlamentar foi considerada foragida da Justi&ccedil;a brasileira, ap&oacute;s deixar o pa&iacute;s antes da ordem definitiva de pris&atilde;o. Ela foi detida pela pol&iacute;cia italiana em um apartamento alugado em Roma, no bairro Aur&eacute;lio, onde vivia discretamente havia quase dois meses. A Corte de Apela&ccedil;&atilde;o de Roma j&aacute; determinou que ela permane&ccedil;a presa durante o processo de extradi&ccedil;&atilde;o, que pode levar de um a dois anos.
Apesar de tentar se posicionar como v&iacute;tima de uma suposta &ldquo;ditadura&rdquo;, a pris&atilde;o de Carla Zambelli seguiu os tr&acirc;mites legais previstos tanto na legisla&ccedil;&atilde;o brasileira quanto nos acordos internacionais de coopera&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica. A decis&atilde;o do STF tamb&eacute;m determinou a perda de mandato parlamentar, conforme estabelece a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, e a comunica&ccedil;&atilde;o foi enviada &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara dos Deputados.
A tentativa de politizar a pr&oacute;pria pris&atilde;o evidencia uma estrat&eacute;gia de comunica&ccedil;&atilde;o adotada por setores da extrema-direita brasileira, que buscam deslegitimar institui&ccedil;&otilde;es do Estado, especialmente o Judici&aacute;rio. Contudo, a parlamentar n&atilde;o apresentou provas de persegui&ccedil;&atilde;o, tampouco argumentou contra a decis&atilde;o do STF com base em elementos jur&iacute;dicos concretos.
Zambelli foi levada para o pres&iacute;dio feminino Rebibbia, onde divide espa&ccedil;o com outras 369 mulheres, quase 100 acima da capacidade da unidade prisional. Sem foro privilegiado e sob cust&oacute;dia da Justi&ccedil;a italiana, a deputada agora enfrenta uma realidade bem distante dos palanques e das redes sociais.
A carta divulgada, longe de sensibilizar parte expressiva da popula&ccedil;&atilde;o, tende a refor&ccedil;ar a vis&atilde;o de que Zambelli optou por fugir da Justi&ccedil;a em vez de enfrentar as acusa&ccedil;&otilde;es e cumprir sua pena em territ&oacute;rio nacional.

A gest&atilde;o do prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil) prepara mais um movimento que impacta diretamente as finan&ccedil;as p&uacute;blicas da capital baiana: um novo empr&eacute;stimo de R$ 500 milh&otilde;es, que ser&aacute; enviado em breve para vota&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara Municipal de Salvador. Segundo o l&iacute;der do governo, vereador Kiki Bispo (Uni&atilde;o Brasil), o valor ser&aacute; destinado a obras de infraestrutura na cidade.
Apesar da justificativa de que os recursos v&atilde;o viabilizar melhorias urbanas, o novo empr&eacute;stimo levanta uma s&eacute;rie de questionamentos sobre o crescimento da d&iacute;vida p&uacute;blica do munic&iacute;pio e a prioriza&ccedil;&atilde;o de investimentos pela atual gest&atilde;o.
A movimenta&ccedil;&atilde;o ocorre pouco tempo depois de a prefeitura renovar, por mais dez anos, o contrato com a empresa Battre, que ser&aacute; respons&aacute;vel pela limpeza urbana ao custo de R$ 2,6 bilh&otilde;es, um valor bilion&aacute;rio que tamb&eacute;m gerou cr&iacute;ticas e levantou suspeitas sobre a falta de concorr&ecirc;ncia e controle mais r&iacute;gido sobre contratos de grande porte.
Enquanto o Executivo municipal defende que as obras est&atilde;o listadas e ser&atilde;o apresentadas de forma transparente, at&eacute; o momento n&atilde;o foram divulgados publicamente os projetos espec&iacute;ficos, nem os crit&eacute;rios t&eacute;cnicos utilizados para definir as interven&ccedil;&otilde;es. A aus&ecirc;ncia dessas informa&ccedil;&otilde;es refor&ccedil;a a cr&iacute;tica de que a gest&atilde;o de Bruno Reis atua com pouca abertura ao debate p&uacute;blico e &agrave; participa&ccedil;&atilde;o da sociedade civil.
Al&eacute;m disso, cresce o receio de que a Prefeitura esteja recorrendo com frequ&ecirc;ncia a empr&eacute;stimos de grande porte sem garantir que haja capacidade real de pagamento no futuro, comprometendo a autonomia fiscal da cidade e sobrecarregando as pr&oacute;ximas administra&ccedil;&otilde;es com d&iacute;vidas herdadas.
Com um contrato bilion&aacute;rio rec&eacute;m-assinado com a Battre e agora um novo empr&eacute;stimo de meio bilh&atilde;o, setores da oposi&ccedil;&atilde;o e da sociedade civil questionam quais s&atilde;o, de fato, as prioridades da Prefeitura?
Em vez de discutir investimentos estrat&eacute;gicos em &aacute;reas como sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e mobilidade com maior participa&ccedil;&atilde;o popular, a atual gest&atilde;o opta por repetir a f&oacute;rmula do endividamento, com pouca clareza sobre os resultados concretos.
O projeto ainda ser&aacute; analisado pela C&acirc;mara, onde o governo possui ampla base aliada. Caso aprovado, aumentar&aacute; significativamente o passivo financeiro da cidade, sem que o cidad&atilde;o soteropolitano tenha certeza de que o custo valer&aacute; o benef&iacute;cio.

O pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, protocolado no Senado Federal, tem provocado rea&ccedil;&otilde;es distintas entre os senadores baianos. Enquanto Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD) j&aacute; se posicionaram contra a abertura do processo, o senador &Acirc;ngelo Coronel (PSD) preferiu manter a cautela e ainda n&atilde;o declarou sua posi&ccedil;&atilde;o oficialmente.
A proposta, que tem gerado forte repercuss&atilde;o nos bastidores pol&iacute;ticos, precisa do apoio de pelo menos 54 dos 81 senadores para que seja levada adiante. At&eacute; o momento, o placar parcial aponta 34 senadores favor&aacute;veis ao pedido, 19 contr&aacute;rios e 29 ainda indecisos, segundo levantamento recente divulgado por ve&iacute;culos de imprensa.
Jaques Wagner, l&iacute;der do governo no Senado, reafirmou sua confian&ccedil;a nas institui&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas e criticou o que chamou de tentativas de &ldquo;intimida&ccedil;&atilde;o&rdquo; ao Judici&aacute;rio. &ldquo;N&atilde;o podemos transformar o Senado em tribunal de exce&ccedil;&atilde;o contra quem exerce seu papel constitucional&rdquo;, declarou o petista.
Otto Alencar tamb&eacute;m refor&ccedil;ou sua posi&ccedil;&atilde;o contra o impeachment e defendeu o equil&iacute;brio entre os Poderes. &ldquo;Discord&acirc;ncias pol&iacute;ticas n&atilde;o devem ser pretexto para afastar ministros que est&atilde;o cumprindo sua miss&atilde;o constitucional&rdquo;, disse.
J&aacute; &Acirc;ngelo Coronel adotou postura mais reservada. Entre os 29 senadores que ainda n&atilde;o declararam voto, o parlamentar afirmou que est&aacute; &ldquo;analisando os argumentos jur&iacute;dicos apresentados&rdquo; antes de tomar uma decis&atilde;o.
O pedido de impeachment tem origem em cr&iacute;ticas feitas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que apontam supostos abusos por parte de Alexandre de Moraes na condu&ccedil;&atilde;o de inqu&eacute;ritos envolvendo bolsonaristas e atos antidemocr&aacute;ticos. 
A movimenta&ccedil;&atilde;o ocorre em meio a tens&otilde;es entre setores do Legislativo e do Judici&aacute;rio, e tem sido impulsionada por cr&iacute;ticas de parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que veem Moraes como um opositor direto.
Caso avance, o processo poder&aacute; se transformar em uma das disputas mais emblem&aacute;ticas entre os Poderes da Rep&uacute;blica nos &uacute;ltimos anos. Enquanto isso, o Senado segue dividido, e o posicionamento dos indecisos ser&aacute; determinante para o futuro da proposta.

Ap&oacute;s paralisa&ccedil;&atilde;o que deixou milhares de estudantes sem transporte no in&iacute;cio da semana, a Prefeitura de Cama&ccedil;ari anunciou a contrata&ccedil;&atilde;o emergencial da empresa SAFIRA para garantir a continuidade do servi&ccedil;o. O contrato foi firmado no valor de R$ 11.273.248,64.
O contrato tem como objetivo garantir a retomada imediata do transporte escolar, servi&ccedil;o essencial para o acesso de estudantes das zonas rural e urbana &agrave;s unidades de ensino do munic&iacute;pio.
A suspens&atilde;o do transporte escolar gerou grande preocupa&ccedil;&atilde;o entre pais, alunos e educadores, com impactos diretos no calend&aacute;rio escolar e no cotidiano das fam&iacute;lias, prejudicando o acesso dos estudantes, especialmente da zona rural, &agrave;s escolas municipais. Com o contrato emergencial, a Prefeitura busca normalizar o atendimento o quanto antes.
Segundo a administra&ccedil;&atilde;o municipal, a medida &eacute; provis&oacute;ria e v&aacute;lida at&eacute; que uma nova licita&ccedil;&atilde;o seja conclu&iacute;da para a contrata&ccedil;&atilde;o definitiva do servi&ccedil;o. Em nota, a Prefeitura refor&ccedil;ou o compromisso com a educa&ccedil;&atilde;o e a garantia do direito dos alunos &agrave; locomo&ccedil;&atilde;o at&eacute; as unidades escolares. 
O transporte escolar &eacute; fundamental para assegurar a frequ&ecirc;ncia e o rendimento dos estudantes, principalmente nas regi&otilde;es mais afastadas, onde o acesso &eacute; mais dif&iacute;cil.
A administra&ccedil;&atilde;o municipal informou que acompanha de perto a execu&ccedil;&atilde;o do contrato e que adotar&aacute; medidas para evitar novos problemas no servi&ccedil;o.

Entrou em vigor &agrave;s 1h01 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) desta quarta-feira (6) a sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre diversos produtos exportados pelo Brasil. A medida atinge cerca de 36% das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para o mercado americano e pode causar impacto direto em setores estrat&eacute;gicos da economia nacional, como o agroneg&oacute;cio e a ind&uacute;stria de m&aacute;quinas.
Segundo levantamento do governo brasileiro, produtos como m&aacute;quinas agr&iacute;colas, carnes e caf&eacute; est&atilde;o entre os principais atingidos. J&aacute; itens como derivados de petr&oacute;leo, ferro-gusa, suco de laranja e produtos da avia&ccedil;&atilde;o civil (como os da Embraer) ficaram de fora da tarifa gra&ccedil;as a cerca de 700 exce&ccedil;&otilde;es previstas no decreto americano, o que preserva 43% do valor total exportado pelo Brasil aos EUA.
Al&eacute;m da nova tarifa de 50%, alguns produtos ainda sofrem com tarifas setoriais espec&iacute;ficas, como a&ccedil;o, alum&iacute;nio e autope&ccedil;as, que representam cerca de 20% das exporta&ccedil;&otilde;es para os EUA. No caso do etanol, por exemplo, a tarifa subiu de 2,5% para 52,5%.
A Confedera&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (CNA) estima que as exporta&ccedil;&otilde;es de carne bovina ao mercado americano podem cair at&eacute; 47%, e as de caf&eacute; at&eacute; 25%. J&aacute; a Amcham Brasil (C&acirc;mara Americana de Com&eacute;rcio) alerta que a medida afeta a competitividade de empresas brasileiras e pode desestruturar cadeias globais de valor.
Apesar de se tratar de uma decis&atilde;o econ&ocirc;mica, o decreto assinado por Trump tem forte teor pol&iacute;tico. O documento cita diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), r&eacute;u por tentativa de golpe em 2022. Trump ainda alega que o Brasil representa uma amea&ccedil;a &ldquo;&agrave; seguran&ccedil;a nacional, &agrave; pol&iacute;tica externa e &agrave; economia dos Estados Unidos&rdquo;.
O presidente americano tamb&eacute;m afirmou, erroneamente, que os EUA enfrentam um d&eacute;ficit comercial com o Brasil quando, na verdade, t&ecirc;m super&aacute;vit.&nbsp;Al&eacute;m das tarifas, Trump anunciou que poder&aacute; aplicar san&ccedil;&otilde;es a pa&iacute;ses que compram petr&oacute;leo russo, o que pode atingir diretamente o Brasil. Hoje, cerca de 60% do diesel importado pelo pa&iacute;s vem da R&uacute;ssia, segundo dados do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA), da Finl&acirc;ndia.
Somente em junho, o Brasil comprou R$ 2,8 bilh&otilde;es em diesel russo. O poss&iacute;vel bloqueio preocupa o setor, j&aacute; que grandes empresas brasileiras evitam transa&ccedil;&otilde;es diretas com a R&uacute;ssia, temendo san&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias.
A medida contra o Brasil faz parte de um pacote mais amplo de Trump, que anunciou novas tarifas para cerca de 70 pa&iacute;ses. A sobretaxa ao Brasil &eacute; a mais alta da lista. Outros pa&iacute;ses afetados incluem S&iacute;ria (41%), Su&iacute;&ccedil;a (39%), &Aacute;frica do Sul (30%), Venezuela (15%), &Iacute;ndia (25%) e Taiwan (20%).

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (5), o governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, esteve em Bras&iacute;lia para participar de um encontro preparat&oacute;rio da COP30 com os governadores do Cons&oacute;rcio Nordeste. O evento teve como pauta central a constru&ccedil;&atilde;o de estrat&eacute;gias regionais de desenvolvimento sustent&aacute;vel voltadas para o bioma da Caatinga.
Durante a reuni&atilde;o, os gestores estaduais refor&ccedil;aram a import&acirc;ncia de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas integradas e articuladas entre os estados nordestinos, buscando unir regenera&ccedil;&atilde;o ambiental e justi&ccedil;a social em um mesmo modelo de atua&ccedil;&atilde;o. A proposta &eacute; criar um plano coletivo que valorize o potencial da Caatinga, ao mesmo tempo em que impulsione sua bioeconomia de forma sustent&aacute;vel e inclusiva.
&ldquo;A Caatinga &eacute; um bioma exclusivamente brasileiro, com uma riqueza natural e cultural imensa, mas ainda pouco valorizado nas pol&iacute;ticas de desenvolvimento. Precisamos investir em solu&ccedil;&otilde;es que respeitem o meio ambiente e, ao mesmo tempo, gerem renda e qualidade de vida para a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, destacou Jer&ocirc;nimo Rodrigues.
Outro ponto debatido foi a import&acirc;ncia da participa&ccedil;&atilde;o popular na constru&ccedil;&atilde;o dessas estrat&eacute;gias, bem como o envolvimento de institui&ccedil;&otilde;es de pesquisa, universidades e especialistas em sustentabilidade. A meta dos governadores &eacute; apresentar propostas concretas durante a COP30, que ser&aacute; realizada em 2025, em Bel&eacute;m (PA), com foco na atua&ccedil;&atilde;o do Nordeste frente &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
Durante um almo&ccedil;o com o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, os governadores discutiram os impactos da nova tarifa imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Embora o tema n&atilde;o tenha sido parte formal da assembleia do Cons&oacute;rcio, os governadores demonstraram preocupa&ccedil;&atilde;o com os efeitos sobre setores produtivos do Nordeste.
O encontro marcou mais um passo no fortalecimento da agenda ambiental dos estados nordestinos, que v&ecirc;m se mobilizando para posicionar a regi&atilde;o como protagonista na transi&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica do pa&iacute;s.

Com a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, o deputado federal Capit&atilde;o Alden (PL-BA), vice-l&iacute;der da Oposi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara, apresentou nesta segunda-feira (4) o Projeto de Lei 3678/2025, que prev&ecirc; a dedu&ccedil;&atilde;o no Imposto de Renda da Pessoa F&iacute;sica (IRPF) de despesas realizadas por profissionais de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica com muni&ccedil;&otilde;es, armas de fogo, cursos e treinamentos diretamente relacionados ao exerc&iacute;cio da profiss&atilde;o.
Segundo o parlamentar, o objetivo &eacute; reconhecer o esfor&ccedil;o financeiro que muitos desses profissionais precisam fazer com recursos pr&oacute;prios para se equipar e se capacitar, em virtude da limita&ccedil;&atilde;o de investimentos p&uacute;blicos.
&ldquo;A Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, em seu art. 144, confere papel essencial &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica na preserva&ccedil;&atilde;o da ordem p&uacute;blica e da incolumidade das pessoas e do patrim&ocirc;nio. Entretanto, &eacute; not&oacute;rio que muitos profissionais, diante da limita&ccedil;&atilde;o de recursos p&uacute;blicos, recorrem ao pr&oacute;prio or&ccedil;amento familiar para adquirir equipamentos e realizar capacita&ccedil;&otilde;es indispens&aacute;veis ao bom exerc&iacute;cio da fun&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou Capit&atilde;o Alden.
O projeto visa beneficiar agentes como policiais civis, militares, federais, penais, bombeiros militares e guardas municipais. A proposta &eacute; que as despesas realizadas com a aquisi&ccedil;&atilde;o de armamentos e treinamentos voltados &agrave; atividade profissional possam ser abatidas da base de c&aacute;lculo do Imposto de Renda, promovendo, segundo Alden, justi&ccedil;a fiscal e valoriza&ccedil;&atilde;o da categoria.
Para o deputado, a medida tamb&eacute;m representaria um est&iacute;mulo &agrave; qualifica&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua, essencial para o aprimoramento das atividades de seguran&ccedil;a e para a prote&ccedil;&atilde;o da sociedade.
O PL 3678/2025 ainda ser&aacute; analisado pelas comiss&otilde;es tem&aacute;ticas da C&acirc;mara dos Deputados antes de seguir para vota&ccedil;&atilde;o em plen&aacute;rio. Se aprovado, o texto ainda precisar&aacute; passar pelo Senado e pela san&ccedil;&atilde;o presidencial para entrar em vigor.
&nbsp;Confira o texto do PL 3678/2025 na &iacute;ntegra:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2965225&amp;filename=PL%203678/2025

Parlamentares da oposi&ccedil;&atilde;o no estado est&atilde;o entre os que menos apresentaram projetos de lei na C&acirc;mara dos Deputados neste ano. Um levantamento realizado pelo site Congresso em Foco revelou que sete deputados federais da Bahia n&atilde;o apresentaram nenhum projeto de lei no primeiro semestre de 2025. O dado chama aten&ccedil;&atilde;o para a atua&ccedil;&atilde;o dos parlamentares baianos, especialmente os ligados &agrave; oposi&ccedil;&atilde;o, que concentram a maior parte dos nomes listados.
Entre os sete baianos que n&atilde;o protocolaram nenhuma proposta legislativa, tr&ecirc;s s&atilde;o do Uni&atilde;o Brasil, partido liderado no estado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. S&atilde;o eles: Jos&eacute; Rocha, Elmar Nascimento e Arthur Oliveira Maia. O partido, que se posiciona na oposi&ccedil;&atilde;o ao governo federal e ao governo estadual da Bahia, &eacute; o que mais aparece entre os baianos inativos na produ&ccedil;&atilde;o legislativa.
Al&eacute;m deles, tamb&eacute;m est&atilde;o na lista os deputados Jo&atilde;o Le&atilde;o e Cl&aacute;udio Cajado, ambos do Progressistas (PP), Ricardo Maia (MDB) e L&iacute;dice da Mata (PSB). Os parlamentares, apesar de n&atilde;o terem apresentado projetos de lei, podem ter atuado em outras frentes como relatorias, emendas e comiss&otilde;es, mas o dado evidencia uma baixa produtividade legislativa formal.
O levantamento nacional indica que, dos 513 deputados federais, 66 n&atilde;o apresentaram nenhum projeto de lei at&eacute; o momento em 2025. A aus&ecirc;ncia de proposi&ccedil;&otilde;es por parte de parlamentares eleitos levanta questionamentos sobre o comprometimento com a agenda legislativa e a representatividade dos mandatos. At&eacute; o momento, os deputados citados n&atilde;o se pronunciaram oficialmente sobre os dados divulgados.

O empres&aacute;rio Ricardo Garcia, nome de destaque no setor de eventos da Bahia, foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o deflagrada na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (5) pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia (MP-BA), com apoio do Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A a&ccedil;&atilde;o foi realizada na resid&ecirc;ncia de Garcia, em Salvador.
Reconhecido por sua atua&ccedil;&atilde;o como intermediador de contrata&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, sobretudo em parcerias com prefeituras do interior baiano, Ricardo Garcia tem trajet&oacute;ria consolidada no show business local. Ele &eacute; conhecido por intermediar atra&ccedil;&otilde;es de grande porte em festas p&uacute;blicas e eventos municipais.
Nos bastidores, informa&ccedil;&otilde;es obtidas por fontes ligadas &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o apontam que Garcia tamb&eacute;m estaria sendo investigado por suposto envolvimento com a destina&ccedil;&atilde;o e uso de emendas parlamentares, o que pode indicar uma amplia&ccedil;&atilde;o no escopo das investiga&ccedil;&otilde;es. 
Fontes ouvidas pelo Bahia Not&iacute;cias apontam que, al&eacute;m da atua&ccedil;&atilde;o no ramo art&iacute;stico, o empres&aacute;rio estaria sendo investigado por suposto envolvimento com a gest&atilde;o de emendas parlamentares, o que pode indicar uma amplia&ccedil;&atilde;o no escopo das investiga&ccedil;&otilde;es. A poss&iacute;vel atua&ccedil;&atilde;o nessa &aacute;rea adiciona um novo componente &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es, ampliando o foco de sua atividade empresarial.
No entanto, at&eacute; o momento, o MP-BA n&atilde;o divulgou detalhes oficiais sobre a opera&ccedil;&atilde;o, tampouco confirmou se h&aacute; mandados de busca, apreens&atilde;o ou pris&atilde;o relacionados ao caso. A opera&ccedil;&atilde;o segue em andamento, e novas informa&ccedil;&otilde;es devem ser divulgadas nas pr&oacute;ximas horas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) a pris&atilde;o domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi tomada ap&oacute;s o magistrado identificar o descumprimento reiterado de medidas cautelares impostas anteriormente, incluindo a proibi&ccedil;&atilde;o de uso de redes sociais e a participa&ccedil;&atilde;o em manifesta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas.
Na decis&atilde;o, Moraes afirma que Bolsonaro veiculou conte&uacute;dos com "claro conte&uacute;do de incentivo e instiga&ccedil;&atilde;o a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo &agrave; interven&ccedil;&atilde;o estrangeira no Poder Judici&aacute;rio brasileiro", utilizando-se de perfis de seus filhos e aliados pol&iacute;ticos para burlar as restri&ccedil;&otilde;es legais.
&ldquo;Diante do exposto, em face do reiterado descumprimento de medidas cautelares impostas anteriormente, decreto a pris&atilde;o domiciliar de Jair Messias Bolsonaro, a ser cumprida, integralmente, em seu endere&ccedil;o residencial&rdquo;, diz o trecho da decis&atilde;o judicial.
A ordem determina que Bolsonaro cumpra a pris&atilde;o domiciliar em sua resid&ecirc;ncia em Bras&iacute;lia, sob monitoramento e sem possibilidade de sair do local. Al&eacute;m disso, o ex-presidente est&aacute; proibido de utilizar telefones ou dispositivos eletr&ocirc;nicos, pr&oacute;prios ou de terceiros e de receber visitas, com exce&ccedil;&atilde;o de seus advogados ou pessoas autorizadas judicialmente.
O ministro ainda advertiu que, em caso de novo descumprimento das determina&ccedil;&otilde;es, a pris&atilde;o domiciliar poder&aacute; ser convertida em pris&atilde;o preventiva.
Bolsonaro &eacute; investigado em inqu&eacute;ritos que apuram a tentativa de golpe de Estado e a organiza&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es contra o processo democr&aacute;tico ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022. A pris&atilde;o domiciliar ocorre um dia ap&oacute;s manifesta&ccedil;&otilde;es em v&aacute;rias capitais brasileiras, nas quais Bolsonaro participou de forma remota, em viola&ccedil;&atilde;o direta &agrave;s restri&ccedil;&otilde;es impostas pelo STF.
A defesa do ex-presidente classificou a decis&atilde;o como &ldquo;arbitr&aacute;ria e desproporcional&rdquo; e informou que ir&aacute; recorrer ao pr&oacute;prio Supremo. J&aacute; aliados de Bolsonaro acusam o STF de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e denunciam uma suposta escalada autorit&aacute;ria do Judici&aacute;rio.
No plano internacional, a medida j&aacute; come&ccedil;a a gerar repercuss&otilde;es. O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, imp&ocirc;s san&ccedil;&otilde;es contra o Brasil em resposta &agrave; pris&atilde;o de Bolsonaro, alegando viola&ccedil;&otilde;es de liberdades civis.
Desde fevereiro de 2024, Bolsonaro est&aacute; sob investiga&ccedil;&atilde;o formal por tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito. Em julho de 2025, medidas cautelares como uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica, entrega de passaportes e afastamento das redes sociais foram mantidas pelo STF.
Agora, com a decreta&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o domiciliar, o cerco judicial se fecha ainda mais sobre o ex-presidente, em um dos cap&iacute;tulos mais tensos da hist&oacute;ria pol&iacute;tica recente do pa&iacute;s.

Na pr&oacute;xima segunda-feira, dia 1&ordm; de agosto, &agrave;s 18h, no Centro de Cultura da C&acirc;mara Municipal de Salvador, o deputado federal Leo Prates (PDT-BA) realizar&aacute; o lan&ccedil;amento oficial do livro &ldquo;Pol&iacute;tica que Transforma: Um Mandato a Servi&ccedil;o do Povo&rdquo;. A publica&ccedil;&atilde;o apresenta um panorama detalhado da atua&ccedil;&atilde;o parlamentar do deputado na C&acirc;mara dos Deputados, reunindo dados, propostas legislativas, conquistas e reflex&otilde;es constru&iacute;das ao longo do mandato.
A obra representa um compromisso com a transpar&ecirc;ncia, a responsabilidade p&uacute;blica e o fortalecimento da rela&ccedil;&atilde;o entre o poder legislativo e a sociedade. Segundo o parlamentar, o objetivo &eacute; oferecer &agrave; popula&ccedil;&atilde;o uma vis&atilde;o clara e acess&iacute;vel sobre as a&ccedil;&otilde;es desenvolvidas, refor&ccedil;ando a import&acirc;ncia da pol&iacute;tica como instrumento de transforma&ccedil;&atilde;o social.
&ldquo;Acredito que a pol&iacute;tica deve ser feita com di&aacute;logo, transpar&ecirc;ncia e proximidade com a popula&ccedil;&atilde;o. Este livro &eacute; um instrumento para prestar contas, inspirar a participa&ccedil;&atilde;o cidad&atilde; e mostrar que cada decis&atilde;o tem como prioridade transformar a vida das pessoas&rdquo;, destaca Leo Prates.
A iniciativa &eacute; considerada in&eacute;dita no contexto pol&iacute;tico da Bahia, e est&aacute; alinhada com os princ&iacute;pios da boa governan&ccedil;a e da gest&atilde;o democr&aacute;tica. Al&eacute;m do lan&ccedil;amento presencial, o livro estar&aacute; dispon&iacute;vel em formato digital, garantindo amplo acesso ao conte&uacute;do por meio de plataformas institucionais.
O evento contar&aacute; com a presen&ccedil;a de autoridades, representantes da sociedade civil, acad&ecirc;micos, lideran&ccedil;as comunit&aacute;rias e convidados. A proposta &eacute; incentivar o engajamento popular e consolidar pr&aacute;ticas de transpar&ecirc;ncia ativa no exerc&iacute;cio do mandato parlamentar.
Com a publica&ccedil;&atilde;o de &ldquo;Pol&iacute;tica que Transforma&rdquo;, o deputado Leo Prates reafirma seu compromisso com uma atua&ccedil;&atilde;o legislativa propositiva, participativa e comprometida com resultados concretos para a sociedade, fortalecendo o v&iacute;nculo entre o mandato parlamentar e os cidad&atilde;os.

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer que aponta ind&iacute;cios de crime do ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), na compra de 300 respiradores para o combate &agrave; Covid-19 pelo Cons&oacute;rcio Nordeste, presidido por ele na &eacute;poca.
O contrato, no valor de R$ 48 milh&otilde;es, foi fechado com a empresa HempCare Pharma, que n&atilde;o tinha experi&ecirc;ncia no setor hospitalar e recebeu o pagamento integral antecipadamente, sem garantias ao ente p&uacute;blico. Os respiradores jamais foram entregues. Gonet pediu que o STF, onde o caso est&aacute; sob relatoria do ministro Fl&aacute;vio Dino, envie o processo ao Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), inst&acirc;ncia competente para julgar autoridades com foro privilegiado.
A assessoria de Rui Costa afirmou que a manifesta&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal n&atilde;o agrega nenhum elemento acusat&oacute;rio quanto &agrave; conduta do ent&atilde;o governador da Bahia&rdquo;. A nota ainda sustenta que n&atilde;o h&aacute; fatos que vinculem o ministro a irregularidades e que o pr&oacute;prio MP j&aacute; havia se manifestado nesse sentido durante o processo. Al&eacute;m disso, Rui Costa afirma ter determinado a abertura de investiga&ccedil;&atilde;o pela Pol&iacute;cia Civil logo ap&oacute;s constatar que os equipamentos n&atilde;o foram entregues.
Apesar da defesa, Gonet sustenta que h&aacute; suspeitas de envolvimento de Rui Costa e outros agentes p&uacute;blicos em poss&iacute;veis delitos, como dispensa irregular de licita&ccedil;&atilde;o. O procurador destacou os ind&iacute;cios de que a empresa contratada n&atilde;o tinha capacidade t&eacute;cnica ou financeira para cumprir o contrato milion&aacute;rio. &ldquo;As investiga&ccedil;&otilde;es revelaram ind&iacute;cios de irregularidades na contrata&ccedil;&atilde;o da HempCare Pharma, empresa com capital social &iacute;nfimo, reduzido n&uacute;mero de empregados e sem experi&ecirc;ncia no ramo m&eacute;dico/hospitalar&rdquo;, escreveu Gonet.
O caso come&ccedil;ou a ser investigado pela Pol&iacute;cia Civil da Bahia em 2020 e tramitou no STJ at&eacute; o fim do mandato de Rui Costa, quando foi remetido &agrave; Justi&ccedil;a Federal da Bahia. Com a nomea&ccedil;&atilde;o de Rui para a Casa Civil, o processo voltou ao STF.
O caso ser&aacute; analisado pelo ministro Fl&aacute;vio Dino, que dever&aacute; decidir sobre o envio do processo de volta ao STJ. A retomada da investiga&ccedil;&atilde;o em inst&acirc;ncia superior pode trazer novos desdobramentos para o cen&aacute;rio pol&iacute;tico nacional, especialmente no contexto do atual governo federal.
Linha do Tempo do Caso dos Respiradores do Cons&oacute;rcio Nordeste:
<table class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 1.5pt; mso-yfti-tbllook: 1184;" border="0" cellpadding="0">
<thead>
<tr style="mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-firstrow: yes;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Ano / M&ecirc;s
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Evento
</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Mar&ccedil;o 2020
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Cons&oacute;rcio Nordeste, presidido por Rui Costa, firma contrato para compra de 300 respiradores por R$ 48 milh&otilde;es.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Abril 2020
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Pagamento antecipado integral &eacute; efetuado &agrave; empresa HempCare Pharma, especializada em produtos &agrave; base de canabidiol e sem experi&ecirc;ncia em equipamentos hospitalares.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Meados de 2020
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Os respiradores nunca s&atilde;o entregues; surgem suspeitas sobre irregularidades na contrata&ccedil;&atilde;o.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Final de 2020
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Pol&iacute;cia Civil da Bahia abre investiga&ccedil;&atilde;o para apurar fraudes e irregularidades no contrato.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
2021
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Inqu&eacute;rito tramita no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) enquanto Rui Costa ainda &eacute; governador.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 6;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Final de 2022
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Com o fim do mandato de Rui Costa, o caso &eacute; enviado &agrave; Justi&ccedil;a Federal da Bahia.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 7;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Janeiro 2023
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Rui Costa assume o cargo de ministro da Casa Civil, retomando foro privilegiado no STF.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 8;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
2023&nbsp;(&uacute;ltimos meses)
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Procurador-geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, aponta ind&iacute;cios de crime e pede ao STF que o processo volte a tramitar no STJ.
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 9; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Presente
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
Caso est&aacute; sob an&aacute;lise do ministro Fl&aacute;vio Dino no STF; a expectativa &eacute; que haja decis&atilde;o sobre o andamento do processo.
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
&nbsp;

O deputado federal L&eacute;o Prates anunciou que deixar&aacute; o PDT e j&aacute; negocia sua filia&ccedil;&atilde;o ao Republicanos, partido ligado &agrave; base conservadora nacional. Em entrevista concedida ao Bahia Not&iacute;cias, Prates afirmou que sua sa&iacute;da da sigla ocorre por &ldquo;quest&atilde;o de princ&iacute;pio&rdquo;, uma vez que o PDT tem se alinhado politicamente ao governo estadual, com o qual o parlamentar se coloca na oposi&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Eu sou feliz no PDT, gosto do PDT e quero ficar. Mas tem uma quest&atilde;o de princ&iacute;pio que &eacute; a minha alian&ccedil;a com o povo de Salvador, com o povo da Bahia, e com ACM Neto e Bruno Reis em primeiro lugar, que me impossibilitam de permanecer no atual desenho do PDT&rdquo;, declarou.
O deputado revelou que mant&eacute;m um acordo com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e com o dirigente estadual da legenda, F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior, para confirmar oficialmente sua sa&iacute;da durante a janela partid&aacute;ria em 2026, per&iacute;odo legal que permite a troca de partidos sem perda de mandato.
Apesar de tamb&eacute;m manter di&aacute;logos com o Uni&atilde;o Brasil, partido de ACM Neto, L&eacute;o Prates indicou maior proximidade com o Republicanos, legenda presidida na Bahia pelo deputado federal M&aacute;rcio Marinho. O parlamentar agradeceu publicamente ao colega por t&ecirc;-lo acolhido &ldquo;em um momento de extrema dificuldade&rdquo;.
&ldquo;O presidente M&aacute;rcio Marinho me abriu as portas. Quero dizer publicamente que a gratid&atilde;o &eacute; eterna. Claro que no final tenho que ouvir ACM Neto e Bruno Reis, mas mantido o cen&aacute;rio atual do PDT, o caminho que se materializa com mais concretude &eacute; o do Republicanos&rdquo;, disse.
Com base eleitoral s&oacute;lida na capital baiana, Prates descartou disputar outros cargos em 2026 e confirmou que buscar&aacute; um novo mandato na C&acirc;mara dos Deputados. Prates j&aacute; ocupou os cargos de vereador, deputado estadual e secret&aacute;rio municipal de Sa&uacute;de. 
Atualmente em seu primeiro mandato na C&acirc;mara Federal, ele refor&ccedil;ou ainda que seu objetivo de longo prazo &eacute; disputar a Prefeitura de Salvador. &ldquo;N&atilde;o escondo de ningu&eacute;m que meu projeto de vida &eacute; um dia ser prefeito de Salvador. Quando isso vai acontecer, eu n&atilde;o sei.&rdquo;

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na &uacute;ltima sexta-feira (1&ordm;) o desbloqueio de todas as redes sociais do jornalista Rodrigo Constantino. A medida ocorre dois dias ap&oacute;s o governo dos Estados Unidos ter inclu&iacute;do Moraes na lista de san&ccedil;&otilde;es da chamada Lei Global Magnitsky, legisla&ccedil;&atilde;o que autoriza puni&ccedil;&otilde;es a autoridades estrangeiras acusadas de graves viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos.
As redes de Constantino estavam bloqueadas por decis&atilde;o judicial no &acirc;mbito do inqu&eacute;rito que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. O jornalista era investigado por, supostamente, incentivar atos antidemocr&aacute;ticos por meio de suas postagens nas plataformas digitais.
A nova decis&atilde;o de Moraes autoriza a libera&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave;s contas de Constantino nas redes X (ex-Twitter), Instagram, TikTok, Facebook, YouTube e outras plataformas. A defesa do jornalista j&aacute; havia obtido, em mar&ccedil;o deste ano, o desbloqueio de suas contas banc&aacute;rias, sob a justificativa de que os recursos seriam usados no tratamento de um c&acirc;ncer.
A reativa&ccedil;&atilde;o das redes foi comemorada por aliados e advogados. &ldquo;O escrit&oacute;rio est&aacute; acompanhando o cumprimento da ordem pelas plataformas. Seja bem-vindo de volta, meu caro!&rdquo;, escreveu o advogado Emerson Grigollette, representante de Constantino.
J&aacute; Jeffrey Chiquini, advogado de Filipe Martins, tamb&eacute;m r&eacute;u nas investiga&ccedil;&otilde;es do 8 de janeiro, descreveu o despacho de Moraes como um poss&iacute;vel reflexo das san&ccedil;&otilde;es internacionais. &ldquo;Efeito Magnitsky?&rdquo;, publicou em seu perfil na rede X.
As san&ccedil;&otilde;es contra Moraes foram anunciadas no &uacute;ltimo dia 30 de julho. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, o ministro do STF estaria envolvido em supostas viola&ccedil;&otilde;es de liberdades fundamentais, como pris&otilde;es arbitr&aacute;rias e censura a advers&aacute;rios pol&iacute;ticos do governo. As penalidades incluem o bloqueio de bens nos Estados Unidos, a proibi&ccedil;&atilde;o de transa&ccedil;&otilde;es com empresas americanas e a restri&ccedil;&atilde;o de entrada no pa&iacute;s.
O STF ainda n&atilde;o se manifestou oficialmente sobre a medida dos EUA, tampouco sobre eventual rela&ccedil;&atilde;o entre o desbloqueio das redes e as san&ccedil;&otilde;es internacionais.

A Justi&ccedil;a da It&aacute;lia decidiu, nesta sexta-feira (1&ordm;), manter a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) presa no pres&iacute;dio de Rebibbia, em Roma, at&eacute; que o processo de extradi&ccedil;&atilde;o solicitado pelo governo brasileiro seja julgado. A decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s uma audi&ecirc;ncia preliminar no Tribunal de Apela&ccedil;&atilde;o de Roma.
Zambelli foi presa na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (29), ap&oacute;s ter seu paradeiro denunciado &agrave;s autoridades italianas pelo deputado Angelo Bonelli, do partido Alian&ccedil;a Verde. A deputada estava na lista de procurados da Interpol desde que deixou o Brasil no fim de maio.
A parlamentar bolsonarista foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado, al&eacute;m da perda do mandato e da inelegibilidade, por invadir ilegalmente o sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) em janeiro de 2023. Ela chegou a forjar documentos, incluindo um falso mandado de pris&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo relatos da defesa, Zambelli se entregou espontaneamente e cooperou com os policiais no momento da pris&atilde;o. Ela estaria pintando e lavando o cabelo quando os agentes chegaram ao apartamento em Roma.
O pedido de extradi&ccedil;&atilde;o foi formalizado pelo governo brasileiro, e o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) acompanhe os tr&acirc;mites legais junto &agrave;s autoridades italianas. Moraes tamb&eacute;m assegurou, por meio de comunicado oficial, que a deputada n&atilde;o ser&aacute; submetida a maus-tratos, tortura ou condi&ccedil;&otilde;es degradantes no sistema prisional brasileiro, uma exig&ecirc;ncia prevista no tratado de extradi&ccedil;&atilde;o entre Brasil e It&aacute;lia (Decreto 863/1993).
O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; a an&aacute;lise do caso pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a italiano, que decidir&aacute; se autoriza o andamento do pedido. Caso aceite, o processo seguir&aacute; para a Corte de Apela&ccedil;&atilde;o de Roma, onde poder&aacute; ser contestado por ambas as partes, o que pode prolongar a tramita&ccedil;&atilde;o por meses ou at&eacute; anos.
Enquanto isso, Zambelli segue presa em uma unidade feminina de seguran&ccedil;a m&aacute;xima nos arredores da capital italiana. Um novo pedido de soltura feito por sua defesa ser&aacute; analisado em meados de agosto.

O Sindicato dos M&eacute;dicos da Bahia (Sindimed) anunciou, na manh&atilde; desta sexta-feira (1&ordm;), a suspens&atilde;o do movimento de restri&ccedil;&atilde;o de atendimentos em hospitais p&uacute;blicos da Bahia. A decis&atilde;o ocorre ap&oacute;s uma liminar da Justi&ccedil;a baiana, que determinou a interrup&ccedil;&atilde;o do protesto, sob pena de multa di&aacute;ria de cinquenta mil reais. 
O movimento, iniciado pela categoria m&eacute;dica em protesto contra o fim dos v&iacute;nculos celetistas em diversas unidades hospitalares, atingiu as Maternidades Albert Sabin, Tsylla Balbino, Iperba, o Hospital Geral do Estado (HGE) e o Hospital Roberto Santos (HGRS). A medida gerou grande repercuss&atilde;o, com o sindicato afirmando que, durante todo o processo, os limites legais foram rigorosamente respeitados e a vida dos pacientes foi preservada. Apenas atendimentos eletivos, como fichas verdes e azuis, foram restringidos, com os pacientes internados recebendo atendimento normal.
O protesto visava chamar a aten&ccedil;&atilde;o para a situa&ccedil;&atilde;o dos 529 m&eacute;dicos que perderiam seus v&iacute;nculos celetistas devido ao processo de terceiriza&ccedil;&atilde;o das unidades de sa&uacute;de. Em resposta &agrave; decis&atilde;o judicial, o Sindimed indicou que avaliar&aacute; os pr&oacute;ximos passos para garantir os direitos dos m&eacute;dicos. Para resolver a situa&ccedil;&atilde;o de forma tempor&aacute;ria, o sindicato prop&ocirc;s que os 529 m&eacute;dicos afetados assinem contratos Reda provis&oacute;rios ou CLT com empresas terceirizadas, at&eacute; que as licita&ccedil;&otilde;es previstas pelo governo sejam efetivamente realizadas.
A entidade afirmou que continuar&aacute; buscando uma &ldquo;negocia&ccedil;&atilde;o resolutiva&rdquo; que atenda tanto &agrave;s necessidades dos profissionais da sa&uacute;de quanto &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o de uma assist&ecirc;ncia m&eacute;dica de qualidade &agrave; popula&ccedil;&atilde;o baiana. "O Sindimed est&aacute; sempre ao lado dos m&eacute;dicos e da sa&uacute;de p&uacute;blica", afirmou em nota oficial.
Por enquanto, o movimento de protesto est&aacute; suspenso, mas o sindicato adverte que continuar&aacute; vigilante para garantir que os direitos dos m&eacute;dicos e a qualidade no atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o sejam comprometidos. A expectativa &eacute; de que o governo do estado tome provid&ecirc;ncias imediatas para resolver a quest&atilde;o, com novas negocia&ccedil;&otilde;es entre o Sindimed e as autoridades de sa&uacute;de.

O Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA) concedeu, uma liminar favor&aacute;vel ao Governo do Estado, determinando imediatamente a suspens&atilde;o da greve iniciada pelo Sindicato dos M&eacute;dicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA) nas unidades de sa&uacute;de estaduais. A decis&atilde;o judicial considerou a paralisa&ccedil;&atilde;o ilegal e abusiva, ressaltando que a interrup&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os essenciais comprometeria a sa&uacute;de p&uacute;blica, especialmente de pacientes internados e gestantes de alto risco.
A Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) reagiu prontamente, afirmando que todas as unidades da rede estadual seguem funcionando normalmente e prestando atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Em nota oficial, a Sesab criticou a tentativa do sindicato de gerar um "falso cen&aacute;rio de colapso", acusando o Sindimed-BA de desinforma&ccedil;&atilde;o e alarmismo.
"A interrup&ccedil;&atilde;o de atendimentos m&eacute;dicos pode colocar em risco a vida de milhares de baianos, principalmente aqueles que dependem de cuidados cont&iacute;nuos", afirmou a Sesab. A pasta tamb&eacute;m sublinhou que, apesar do di&aacute;logo iniciado com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT-BA) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE-BA), o sindicato optou por manter a paralisa&ccedil;&atilde;o, o que levou &agrave; a&ccedil;&atilde;o judicial.
O movimento dos m&eacute;dicos tem como objetivo reivindicar melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, aumento salarial e ajustes nas condi&ccedil;&otilde;es de atendimento nas unidades p&uacute;blicas. No entanto, a decis&atilde;o do TJ-BA reflete o entendimento de que a greve est&aacute; configurando um risco inaceit&aacute;vel &agrave; sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o.
Em sua decis&atilde;o, o juiz respons&aacute;vel pela liminar destacou que, embora a greve seja um direito leg&iacute;timo dos trabalhadores, a interrup&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os m&eacute;dicos essenciais n&atilde;o pode colocar em risco a vida e o bem-estar da popula&ccedil;&atilde;o. Caso o movimento de paralisa&ccedil;&atilde;o seja mantido, a multa di&aacute;ria de R$ 50 mil ser&aacute; aplicada ao Sindimed-BA.
A Sesab refor&ccedil;ou seu compromisso com a valoriza&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores da sa&uacute;de e com a manuten&ccedil;&atilde;o de um sistema p&uacute;blico de sa&uacute;de eficiente e acess&iacute;vel a todos os cidad&atilde;os baianos. A secretaria tamb&eacute;m se comprometeu a seguir dialogando com o Sindimed-BA, buscando uma solu&ccedil;&atilde;o que atenda &agrave;s demandas dos profissionais de sa&uacute;de sem prejudicar o atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
A decis&atilde;o judicial foi recebida com apoio por parte de muitos usu&aacute;rios do SUS, que temem que a paralisa&ccedil;&atilde;o leve a uma sobrecarga nos servi&ccedil;os e piore o atendimento, especialmente em um cen&aacute;rio de j&aacute; frequente escassez de recursos e profissionais.
A liminar do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia reflete a delicada balan&ccedil;a entre os direitos dos trabalhadores e a necessidade de garantir a continuidade dos servi&ccedil;os essenciais &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. A quest&atilde;o permanece em aberto, com o governo estadual, os m&eacute;dicos e a sociedade acompanhando os pr&oacute;ximos passos dessa disputa.

O ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro afirmou, nesta semana, nas redes sociais, que vai contar sobre os bastidores do magistrado.&nbsp;Tagliaferro, declarou ter provas sobre supostas irregularidades no gabinete do ministro do STF, Alexandre de Moraes.&nbsp;
Em post nas redes sociais, Tagliaferro declarou: &ldquo;Destruiu minha vida e a de v&aacute;rias pessoas&hellip;&rdquo; e prometeu expor &ldquo;os bastidores do seu gabinete&rdquo;. Ele tamb&eacute;m ressaltou que &ldquo;s&oacute; entravam coisas de direita no gabinete e nada de esquerda&rdquo;, destacando o que chamou de vi&eacute;s ideol&oacute;gico em sua atua&ccedil;&atilde;o.
Segundo Tagliaferro, "tenho bastante coisa" e pretende revelar fraudes e detalhes que chocariam o pa&iacute;s. Ele afirmou, ter deixado o Brasil e que atualmente mora na It&aacute;lia, de onde pretende estruturar suas den&uacute;ncias. Em entrevista &agrave; revista Timeline, disse que &ldquo;est&aacute; trabalhando para isso&rdquo;.
Al&eacute;m disso, pediu apoio de seus seguidores via Pix, para financiar sua &ldquo;miss&atilde;o pela verdade&rdquo;. Em sua conta no Instagram divulgou sua chave Pix com o intuito expl&iacute;cito de angariar recursos.
Em 2 de abril de 2025, a Pol&iacute;cia Federal (PF) formalizou o indiciamento de Tagliaferro por viola&ccedil;&atilde;o de sigilo funcional com dano &agrave; administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, com base na divulga&ccedil;&atilde;o de di&aacute;logos entre servidores do STF e TSE &agrave; imprensa
Segundo o relat&oacute;rio da PF, Tagliaferro teria repassado informa&ccedil;&otilde;es sigilosas, supostamente com o objetivo de desacreditar o ministro e prejudicar investiga&ccedil;&otilde;es em andamento, principalmente no inqu&eacute;rito das fake News.
A defesa afirma que os ind&iacute;cios s&atilde;o fr&aacute;geis e questionam a veracidade das acusa&ccedil;&otilde;es. O advogado reafirma que o ex-assessor n&atilde;o teria sido respons&aacute;vel pelos supostos vazamentos e espera que a Procuradoria‑Geral da Rep&uacute;blica (PGR) opte por n&atilde;o oferecer den&uacute;ncia.
Em julho de 2025, o ex-assessor foi arrolado como testemunha de defesa do ex-conselheiro de Bolsonaro, Filipe Martins, nas investiga&ccedil;&otilde;es sobre a tentativa de golpe de Estado. A defesa pretende usar os di&aacute;logos com auxiliares de Moraes para refor&ccedil;ar a tese de que o ministro agia com sele&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via de alvos para os relat&oacute;rios que embasaram acusa&ccedil;&otilde;es contra opositores pol&iacute;ticos.
O caso segue em aberto, com Tagliaferro prometendo denunciar irregularidades graves no gabinete de Moraes, enquanto enfrenta acusa&ccedil;&otilde;es formais de vazamento. A PGR decidir&aacute; os pr&oacute;ximos passos, e toda a sociedade aguarda eventuais provas concretas ou novas rea&ccedil;&otilde;es oficiais.

Durante entrevista concedida nessa quarta-feira (30), a prefeita de Lauro de Freitas, D&eacute;bora Regis (PL), se manifestou sobre os poss&iacute;veis efeitos da pol&iacute;tica de tarifas anunciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros. A gestora criticou o impacto da medida sobre a economia nacional e chamou aten&ccedil;&atilde;o para os reflexos diretos na vida dos cidad&atilde;os.
&ldquo;Infelizmente, essa guerra pol&iacute;tica atinge quem menos merece. Quem vai sofrer com o aumento de tudo &eacute; o povo, &eacute; aquele que consome&rdquo;, afirmou D&eacute;bora, relacionando a crise internacional ao cotidiano dos munic&iacute;pios, que segundo ela j&aacute; enfrentam dificuldades devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de repasses federais.
A prefeita tamb&eacute;m aproveitou para refor&ccedil;ar uma pauta recorrente entre lideran&ccedil;as locais: o aumento da participa&ccedil;&atilde;o dos munic&iacute;pios na arrecada&ccedil;&atilde;o nacional. &ldquo;Tudo acontece nas cidades. N&atilde;o &eacute; justo a gente ter um percentual t&atilde;o pequeno da arrecada&ccedil;&atilde;o diante de tantos desafios&rdquo;, declarou.
D&eacute;bora ainda criticou a aus&ecirc;ncia de apoio mais efetivo por parte dos governos estadual e federal. &ldquo;Por enquanto, n&atilde;o recebemos nada al&eacute;m das transfer&ecirc;ncias obrigat&oacute;rias. Alguns deputados sinalizaram apoio, mas do governo federal e estadual, ainda nada&rdquo;, afirmou.
A prefeita encerrou refor&ccedil;ando que continuar&aacute; buscando alternativas para garantir os servi&ccedil;os essenciais e minimizar os impactos da instabilidade econ&ocirc;mica na vida dos cidad&atilde;os.
A declara&ccedil;&atilde;o da prefeita se insere em um contexto de crescente mobiliza&ccedil;&atilde;o de prefeitos em todo o pa&iacute;s, que t&ecirc;m pressionado por maior autonomia financeira e por solu&ccedil;&otilde;es diante da queda de receitas e aumento das demandas sociais.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (31) que a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) adote provid&ecirc;ncias para a extradi&ccedil;&atilde;o da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), presa na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (29) em Roma, na It&aacute;lia.
Zambelli foi condenada a dez anos de pris&atilde;o em regime fechado pelos crimes de falsidade ideol&oacute;gica e invas&atilde;o de dispositivo inform&aacute;tico qualificada. A senten&ccedil;a foi proferida pela 1&ordf; Turma do STF, que tamb&eacute;m condenou o hacker Walter Delgatti Neto a oito anos e tr&ecirc;s meses de reclus&atilde;o, al&eacute;m de 160 dias-multa, pelos mesmos crimes.
A decis&atilde;o contra Zambelli transitou em julgado no in&iacute;cio de junho, ap&oacute;s a Corte rejeitar por unanimidade os embargos de declara&ccedil;&atilde;o apresentados por sua defesa. O STF considerou os recursos protelat&oacute;rios e determinou a certifica&ccedil;&atilde;o imediata da condena&ccedil;&atilde;o, mesmo antes da publica&ccedil;&atilde;o do ac&oacute;rd&atilde;o.
Com a condena&ccedil;&atilde;o definitiva e a sa&iacute;da da parlamentar do pa&iacute;s, Moraes entende que houve fuga do distrito da culpa, express&atilde;o jur&iacute;dica usada quando o r&eacute;u abandona a jurisdi&ccedil;&atilde;o do processo penal para escapar da responsabiliza&ccedil;&atilde;o criminal.
A pris&atilde;o de Zambelli foi comunicada oficialmente &agrave; Pol&iacute;cia Federal pela Interpol, o que desencadeou a atua&ccedil;&atilde;o da AGU e da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR). Ambas dever&atilde;o acompanhar o tr&acirc;mite do pedido de repatria&ccedil;&atilde;o, com base no tratado de extradi&ccedil;&atilde;o entre Brasil e It&aacute;lia e na Lei de Migra&ccedil;&atilde;o (Lei 13.445/2017).
O <span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Calibri',sans-serif; mso-fareast-font-family: Aptos; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Supremo Tribunal Federal (STF) j&aacute; encaminhou os documentos necess&aacute;rios ao Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, que deve formalizar o pedido junto &agrave;s autoridades italianas. Mesmo em exerc&iacute;cio do mandato parlamentar, Zambelli poder&aacute; ter os direitos pol&iacute;ticos suspensos, conforme a execu&ccedil;&atilde;o da pena avan&ccedil;ar.&nbsp;
A deten&ccedil;&atilde;o ocorre em meio a investiga&ccedil;&otilde;es que envolvem aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Zambelli teve papel central em epis&oacute;dios relacionados ao uso de informa&ccedil;&otilde;es obtidas de forma il&iacute;cita e &agrave; divulga&ccedil;&atilde;o de dados manipulados para fins pol&iacute;ticos.

O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, anunciou nessa quarta-feira (30) a realiza&ccedil;&atilde;o de uma s&eacute;rie de reuni&otilde;es com empres&aacute;rios, governadores e representantes do Governo Federal para discutir os impactos do decreto norte-americano que imp&ocirc;s tarifas a produtos brasileiros.
Na pr&oacute;xima segunda-feira (4), Jer&ocirc;nimo volta a se reunir com a Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado da Bahia (FIEB), com quem j&aacute; havia criado, neste m&ecirc;s, um grupo de trabalho voltado para o monitoramento da medida e seus desdobramentos sobre o setor produtivo baiano.
Na sequ&ecirc;ncia, o governador segue para Bras&iacute;lia, onde participa, na ter&ccedil;a-feira (5) e na quarta-feira (6), de encontros do Cons&oacute;rcio Nordeste e de reuni&otilde;es com membros do Governo Federal. O objetivo, segundo ele, &eacute; construir solu&ccedil;&otilde;es articuladas que garantam prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s empresas e trabalhadores afetados pelas tarifas.
&ldquo;Os governadores do Nordeste ir&atilde;o discutir numa assembleia para levar at&eacute; o presidente Lula o nosso olhar e as nossas demandas&rdquo;, afirmou Jer&ocirc;nimo.
As novas tarifas, impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, afetam principalmente setores ligados &agrave; ind&uacute;stria e &agrave; exporta&ccedil;&atilde;o, e t&ecirc;m gerado preocupa&ccedil;&atilde;o entre empres&aacute;rios e governos estaduais. A Bahia, que possui setores industriais estrat&eacute;gicos com voca&ccedil;&atilde;o exportadora, est&aacute; entre os estados mais atentos &agrave;s consequ&ecirc;ncias da medida.
O governo estadual estuda a&ccedil;&otilde;es emergenciais e estruturais para minimizar os impactos econ&ocirc;micos, incluindo poss&iacute;veis incentivos fiscais, suporte a cadeias produtivas e di&aacute;logo direto com o Itamaraty para media&ccedil;&atilde;o internacional.

Apesar da greve iniciada nesta quinta-feira (31) por m&eacute;dicos de maternidades e hospitais estaduais, o Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab), garantiu que n&atilde;o haver&aacute; interrup&ccedil;&atilde;o nos atendimentos essenciais &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. A paralisa&ccedil;&atilde;o, que atinge cinco unidades de sa&uacute;de da capital, &eacute; motivada pela transi&ccedil;&atilde;o de parte dos v&iacute;nculos empregat&iacute;cios do regime celetista (CLT) para o modelo de contrata&ccedil;&atilde;o como Pessoa Jur&iacute;dica (PJ).
Em nota, a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) informou que as empresas contratadas seguem prestando os servi&ccedil;os normalmente e que parte dos profissionais j&aacute; aceitou a migra&ccedil;&atilde;o para o novo modelo de contrata&ccedil;&atilde;o, sem preju&iacute;zo &agrave; assist&ecirc;ncia m&eacute;dica. O governo tamb&eacute;m destacou que atua de forma transparente e dentro da legalidade, prezando pela continuidade do atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e pela valoriza&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores da sa&uacute;de.
&ldquo;Nosso compromisso &eacute; com o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), com os profissionais e com os usu&aacute;rios. Estamos dialogando com todas as partes e buscando solu&ccedil;&otilde;es legais que garantam estabilidade e qualidade no atendimento&rdquo;, destacou a Sesab.
Durante reuni&atilde;o com o Sindicato dos M&eacute;dicos (Sindimed), o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE-BA), foram apresentadas alternativas vi&aacute;veis &agrave; categoria, como credenciamento por Pessoa Jur&iacute;dica ou novos editais com v&iacute;nculo celetista, mostrando a disposi&ccedil;&atilde;o do governo em construir solu&ccedil;&otilde;es conjuntas.
A Sesab esclareceu ainda que a contrata&ccedil;&atilde;o por Pessoa Jur&iacute;dica n&atilde;o significa precariza&ccedil;&atilde;o, e sim uma forma de otimizar a gest&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos e garantir maior efici&ecirc;ncia na presta&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os, dentro do modelo j&aacute; adotado em outras esferas da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.
Mesmo diante da paralisa&ccedil;&atilde;o, os servi&ccedil;os de urg&ecirc;ncia, emerg&ecirc;ncia e casos de risco de morte continuam plenamente operacionais, evitando preju&iacute;zos &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.
As unidades afetadas pela greve s&atilde;o: Hospital Geral do Estado (HGE); Hospital Geral Roberto Santos (HGRS); Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba); Maternidade Tsylla Balbino; Maternidade Albert Sabin.
O Governo da Bahia reafirma que permanece aberto ao di&aacute;logo, buscando solu&ccedil;&otilde;es equilibradas que respeitem tanto os direitos dos profissionais quanto o interesse p&uacute;blico.

Os gastos dos deputados estaduais da Bahia com locomo&ccedil;&atilde;o e hospedagem somaram R$ 1.605.217,68 (mais de R$ 1,6 milh&atilde;o) durante o primeiro semestre de 2025. Isso significa que, em m&eacute;dia, a quantia ressarcida aos parlamentares foi de R$ 132 mil por m&ecirc;s, conforme dados de transpar&ecirc;ncia da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Dos 63 deputados, apenas 36 solicitaram reembolso para essas despesas.
O parlamentar com o maior valor reembolsado foi Pedro Tavares (Uni&atilde;o), que apresentou gastos de R$ 75.271,80. Em seguida, aparecem os deputados Sandro R&eacute;gis (Uni&atilde;o) e Paulo C&acirc;mara, ambos com R$ 75 mil reembolsados no mesmo per&iacute;odo. Entre os parlamentares que solicitaram reembolso, os menores valores foram da presidente da AL-BA, Ivana Bastos (PSD), com R$ 238; Vitor Bonfim (PV), com R$ 1.349,26; e Euclides Fernandes (PT), com R$ 2.482.
Em contrapartida, os menores valores registrados entre os parlamentares que solicitaram reembolso foram os da presidente da AL-BA, Ivana Bastos (PSD), com apenas R$ 238, seguida por Vitor Bonfim (PV), com R$ 1.349,26, e Euclides Fernandes (PT), com R$ 2.482.
Os dados foram obtidos pelo Bahia Not&iacute;cias e refor&ccedil;am o debate sobre os crit&eacute;rios e a necessidade de controle nos gastos parlamentares com verbas indenizat&oacute;rias. A AL-BA disponibiliza todos os registros de reembolsos em seu portal oficial, conforme determina a legisla&ccedil;&atilde;o de transpar&ecirc;ncia p&uacute;blica.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) uma ordem executiva que imp&otilde;e uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. A medida, que entra em vigor a partir de 1&ordm; de agosto, foi anunciada como resposta a a&ccedil;&otilde;es do governo brasileiro consideradas uma amea&ccedil;a &ldquo;incomum e extraordin&aacute;ria&rdquo; &agrave; seguran&ccedil;a nacional, &agrave; pol&iacute;tica externa e &agrave; economia americana.
Segundo comunicado oficial da Casa Branca, a decis&atilde;o est&aacute; amparada na Lei de Poderes Econ&ocirc;micos de Emerg&ecirc;ncia Internacional (IEEPA), de 1977, e inclui a declara&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia nacional dos Estados Unidos em rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil. Essa &eacute; a maior tarifa j&aacute; aplicada pelos EUA contra o pa&iacute;s.
No documento, o governo americano acusa autoridades brasileiras de &ldquo;perseguir, intimidar, censurar e processar politicamente&rdquo; o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, &eacute; citado diretamente como respons&aacute;vel por medidas de censura, amea&ccedil;as a empresas americanas e bloqueio de ativos financeiros.
Como parte da ofensiva diplom&aacute;tica, Moraes tamb&eacute;m foi inclu&iacute;do na lista de san&ccedil;&otilde;es da Lei Magnitsky, que pro&iacute;be sua entrada em territ&oacute;rio americano e imp&otilde;e restri&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas. A Casa Branca afirmou que continuar&aacute; priorizando a defesa da liberdade de express&atilde;o e das empresas dos Estados Unidos como pilares de sua pol&iacute;tica externa. &ldquo;Estamos protegendo a seguran&ccedil;a nacional, a pol&iacute;tica externa e a economia dos EUA contra amea&ccedil;as estrangeiras&rdquo;, declarou o governo em nota oficial.
O aumento das tarifas j&aacute; provoca rea&ccedil;&otilde;es no setor produtivo brasileiro, especialmente na Bahia. Estimativas da Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado da Bahia (Fieb) indicam que aproximadamente 10 mil empregos podem ser afetados com a nova tarifa. As ind&uacute;strias de celulose, pneus e cacau devem ser as mais atingidas.
De acordo com proje&ccedil;&atilde;o da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos da Bahia (SEI), o estado pode acumular preju&iacute;zo de US$ 470 milh&otilde;es no primeiro ano da vig&ecirc;ncia da medida, o que equivale a R$ 2,6 bilh&otilde;es. As exporta&ccedil;&otilde;es baianas para os Estados Unidos representam atualmente 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. 
Com o novo imposto, os produtos brasileiros devem se tornar menos competitivos no mercado americano, j&aacute; que importadores ter&atilde;o de arcar com o custo da tarifa para manter a entrada das mercadorias.