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Robinson Almeida critica silêncio de ACM Neto sobre tarifa dos EUA e vê alinhamento com Bolsonaro: “O joio está separado do trigo”

Deputado do PT afirma que omissão de Neto diante do tarifaço dos EUA mostra apoio a Bolsonaro e descompromisso com o povo brasileiro

Por: Redação

25/07/202517h00

Foto: Arquivo/Jornal Grande Bahia

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) criticou duramente, nesta quinta-feira (24), o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), por não se posicionar contra as tarifas de 50% impostas recentemente pelos Estados Unidos sobre produtos de origem brasileira. Para o parlamentar, o silêncio de Neto representa alinhamento político com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e falta de compromisso com os interesses do país e da Bahia.

As novas tarifas norte-americanas atingem exportações brasileiras estratégicas, como aço, alumínio, suco de laranja, carne bovina e café, setores com forte presença na balança comercial do país e impacto direto sobre o agronegócio, a indústria e os empregos nacionais. A medida, anunciada pelo governo norte-americano como parte de uma política protecionista frente ao avanço de mercados emergentes, foi duramente criticada por representantes do setor produtivo e por parlamentares da base do governo federal.

Durante coletiva com a imprensa, Robinson Almeida foi categórico ao apontar omissão de lideranças políticas da oposição, especialmente ACM Neto: “A posição dele parece ser a mesma do pupilo, Bruno Reis, que já declarou estar ao lado de Trump e Bolsonaro. A máscara caiu. Eles não têm compromisso com o Brasil, com a Bahia, nem com o nosso povo. Estão pouco preocupados com a repercussão negativa dessas medidas para a nossa economia. Agora fica claro quem é quem: o joio está separado do trigo”, declarou o deputado.

A Bahia, que possui forte participação nas exportações de frutas, grãos, carne e minerais, pode ser diretamente afetada pelas medidas. As tarifas anunciadas pelos EUA impactam setores estratégicos da economia brasileira, como aço, alumínio e produtos agrícolas, o que tem gerado forte reação entre parlamentares e entidades do setor produtivo. Robinson defende que os políticos baianos devem se posicionar firmemente contramedidas que prejudiquem a produção nacional, comprometam a geração de empregos, renda no campo e arrecadação de estados exportadores.

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