A capital baiana foi palco da Cúpula da Parceria Global de Saúde Digital (GDHP), realizada pela primeira vez na América Latina. O evento reuniu autoridades internacionais, representantes governamentais e especialistas em saúde digital de diversos países. O Brasil foi amplamente reconhecido por sua liderança e avanços na digitalização do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante a abertura da Cúpula, o representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Cristian Morales, elogiou o país pelas iniciativas que colocam a saúde digital a serviço da equidade. “A saúde digital é um instrumento concreto para resolver lacunas históricas de acesso, especialmente em áreas remotas. Ela fortalece a atenção primária, melhora diagnósticos e permite respostas rápidas e coordenadas às emergências de saúde pública”, afirmou.

 

Em sua participação na Cúpula da Parceria Global de Saúde Digital (GDHP), o representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Cristian Morales, elogiou o país por sua por liderança em saúde e transformação digital na saúde pública, e citou como exemplos de sucesso brasileiro o uso de Telessaúde (teleconsultas, telediagnóstico, entre outras modalidades), o acesso em tempo real a prontuários eletrônicos e o uso de aplicativos para o acompanhamento da vacinação infantil.  

 

De acordo com Morales, a saúde digital é um instrumento concreto para resolver lacunas históricas de acesso, especialmente em áreas remotas, pois facilita uma resposta rápida e coordenada às emergências de saúde pública, fortalece a atenção primária e melhora a gestão dos serviços de saúde com base em dados confiáveis.

A diretora do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), Paula Xavier dos Santos, destacou o programa “Agora Tem Especialistas”, lançado pelo Ministério da Saúde para reduzir o tempo de espera por atendimentos especializados no SUS. “A saúde digital é estruturante para a implementação dessa política pública, pois facilita a transição entre atenção primária e especializada, um dos grandes desafios do nosso sistema”, afirmou.

A presidente da GDHP, Bianca Rouwenhorst, parabenizou o Brasil por sediar o evento e reconheceu o esforço do país em promover uma agenda de transformação digital inclusiva e colaborativa e destacou a importância da perspectiva regional latino-americana nas discussões globais sobre saúde digital. Representando o governo estadual, o subsecretário de Saúde da Bahia, Paulo José Bastos Barbosa, celebrou a escolha de Salvador como sede da Cúpula e mencionou os avanços no prontuário eletrônico estadual como parte do compromisso com a modernização do SUS.

A Organização Pan-Americana da Saúde reafirmou seu apoio ao Brasil e demais países das Américas para garantir que os avanços tecnológicos reduzam desigualdades e respeitem os direitos humanos.